Tia Mila

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Sao Joao Do Sul , SC, Brazil
A Tia Mila iniciou em uma garagem de minha casa, mas devidos a circunstâncias pessoais foram interrompidas as atividades, durante dez anos. Mas a vontade de incentivar a leitura é tão grande, que estou retornado as atividades online, até que eu possa novamente levar aos espaços físicos.

5 de out. de 2010

A Prática Pedagógica da Educação Atual


Por: livia alves branquinho

RESUMO: As relevantes modificações sofridas por nossa sociedade no decorrer do tempo, dentre elas o desenvolvimento tecnológico e o aprimoramento de novas maneiras de pensamento sobre o saber e sobre o processo pedagógico, têm refletido principalmente nas ações dos alunos no contexto escolar, o que tem se tornado ponto de dificuldade e insegurança entre professores e agentes escolares resultando em forma de comprometimento do processo ensino-aprendizagem. Dessa forma, faz-se necessário à busca de uma nova reflexão no processo educativo, onde o agente escolar passe a vivenciar essas transformações de forma a beneficiar suas ações podendo buscar novas formas didáticas e metodológicas de promoção do processo ensino-aprendizagem com seu aluno, sem com isso ser colocado como mero expectador dos avanços estruturais de nossa sociedade, mas um instrumento de enfoque motivador desse processo. A sociedade atual se vê confrontada com o desenvolvimento acelerado que ocorre a sua volta, onde o desenvolvimento e as descobertas ocorrem em frações de segundos, ocasionando um certo desgaste e comprometimento das ações voltadas para o aprimoramento do ensino, colocando a sala de aula como um ambiente de pouca relevância para a consolidação do conhecimento, enfatizando a vivência social o requisito primordial para a busca de aprendizado. Diante do exposto, é facilmente observado que a busca pelo conhecimento não tem sido o foco de interesse principal da sociedade, pois a atualização das informações tem ocorrido de forma acessível a todos os segmentos satisfazendo de uma forma geral aos interesses daqueles que as buscam. Dessa forma, a escola nesse contexto tem alternativa rever suas ações e o seu papel no aprimoramento da sua prática educativa, sendo que, uma análise sobre seus conceitos didático-metodológicos precisa ser feita, de forma a adequar sua postura pedagógica ao momento atual e principalmente colocar-se na posição de organização principal e mais importante na evolução dos princípios fundamentais de uma sociedade, cumprindo assim sua função transformadora e idealizadora de conhecimentos científicos-filosóficos pautando o resultado de suas ações em saber concreto.


A PRÁTICA PEDAGÓGICA DA ATUALIDADE


O processo educacional sempre foi alvo de constantes discussões e apontamentos que motivaram sua evolução em vários aspectos, principalmente no que tange a condução de metodologias de ensino por nossos educadores e a valorização do contexto escolar formador para nossos alunos. Nesse aspecto GADOTTI (2000:4), pesquisador desse processo afirma que,

Enraizada na sociedade de classes escravista da Idade Antiga, destinada a uma pequena minoria, a educação tradicional iniciou seu declínio já no movimento renascentista, mas ela sobrevive até hoje, apesar da extensão média da escolaridade trazida pela educação burguesa. A educação nova, que surge de forma mais clara a partir da obra de Rousseau, desenvolveu-se nesses últimos dois séculos e trouxe consigo numerosas conquistas, sobretudo no campo das ciências da educação e das metodologias de ensino. O conceito de “aprender fazendo” de John Dewey e as técnicas Freinet, por exemplo, são aquisições definitivas na história da pedagogia. Tanto a concepção tradicional de educação quanto a nova, amplamente consolidadas, terão um lugar garantido na educação do futuro. (GADOTTI, M. Perspectivas atuais da educação, 2000)

Diante de enumeras transformações sociais, onde informações e descobertas acontecem em frações de segundo, o processo de desenvolvimento da escola entra na pauta como um dos mais importantes aspectos a serem discutidos neste processo, pois é nela que são promovidas as mais importantes formulações teóricas sobre o desenvolvimento cultural e social de todas as nações, dessa forma, a pesquisa educacional acaba tomando um lugar central na busca de perspectivas que possibilitem uma nova prática educacional, envolvendo principalmente os agentes que conduzem o ambiente escolar, transformando o ensino em parte integrante ou principal na motivação dessas transformações.
Com as constantes modificações sofridas por nossa sociedade no decorrer do tempo, dentre elas o desenvolvimento de tecnologias e o aprimoramento de um modo de pensar menos autoritário e menos regrado, os agentes educacionais e a escola de uma maneira geral, vêm vivenciando um processo de mudança que tem refletido principalmente nas ações de seus alunos e na materialização destas no contexto escolar, fato que tem se tornado ponto de dificuldade e insegurança entre professores e agentes escolares de forma geral, configurando em forma de comprometimento do processo ensino-aprendizagem, sobre isso, GADOTTI (2000:6) afirma que,

Neste começo de um novo milênio, a educação apresenta- se numa dupla encruzilhada: de um lado, o desempenho do sistema escolar não tem dado conta da universalização da educação básica de qualidade; de outro, as novas matrizes teóricas não apresentam ainda a consistência global necessária para indicar caminhos realmente seguros numa época de profundas e rápidas transformações.(GADOTTI, M. Perspectivas atuais da educação, 2000)

A escola contemporânea sofre com o desenvolvimento acelerado que ocorre a sua volta, onde as informações são atualizadas em frações de segundos, ocasionando de certa forma, o desgaste e o comprometimento das ações voltadas para o aprimoramento do ensino, fazendo com que a sala de aula se torne um ambiente de pouca relevância para a consolidação do conhecimento, tornando a vivência social o requisito primordial para a busca de aprendizado, sobre essa escola, AMÉLIA HAMZE (2004:1) afirma em seu artigo “O Professor e o Mundo Contemporâneo”, que

Como educadores não devemos identificar o termo informação como conhecimento, pois, embora andem juntos, não são palavras sinônimas. Informações são fatos, expressão, opinião, que chegam as pessoas por ilimitados meios sem que se saiba os efeitos que acarretam. Conhecimento é a compreensão da procedência da informação, da sua dinâmica própria, e das conseqüências que dela advem, exigindo para isso um certo grau de racionalidade. A apropriação do conhecimento, é feita através da construção de conceitos, que possibilitam a leitura critica da informação, processo necessário para absorção da liberdade e autonomia mental.(HAMZE, A .O professor e o mundo contemporâneo, 2004)

É perceptível que o saber cientifico e a busca pelo conhecimento, tem fugido do interesse da sociedade em geral, pois a atualização das informações tem ocorrido de forma acessível a todos os segmentos satisfazendo de uma forma geral aos interesses daqueles que as buscam. A escola nesse contexto tem por opção repensar suas ações e o seu papel no aprimoramento do saber, e para isso, uma reflexão sobre seus conceitos didático-metodológicos precisa ser feita, de forma a adequar-se ao momento atual e principalmente colocar-se na postura de organização principal e mais importante na evolução dos princípios fundamentais de uma sociedade, DOWBOR (1998:259), sobre essa temática diz que,

...será preciso trabalhar em dois tempos: o tempo do passado e o tempo do futuro. Fazer tudo hoje para superar as condições do atraso e, ao mesmo tempo, criar as condições para aproveitar amanhã as possibilidades das novas tecnologias.(DOWBOR, L. A Reprodução Social, 1998)

GADOTTI (2000:8), sobre o assunto afirma que seja qual for à perspectiva que a educação contemporânea tomar, uma educação voltada para o futuro será sempre uma educação contestadora, superadora dos limites impostos pelo Estado e pelo mercado, portanto, uma educação muito mais voltada para a transformação social do que para a transmissão cultural.

Dessa Forma, a prática pedagógica dos agentes educacionais no momento atual, bem como a condução do processo ensino-aprendizagem na sociedade contemporânea, precisa ter como primícia a necessidade de uma reformulação pedagógica que priorize uma prática formadora para o desenvolvimento, onde a escola deixe de ser vista como uma obrigação a ser cumprida pelo aluno, e se torne uma fonte de efetivação de seu conhecimento intelectual que o motivará a participar do processo de desenvolvimento social, não como mero receptor de informações, mas como idealizador de práticas que favoreçam esse processo,

Na sociedade da informação, a escola deve servir de bússola para navegar nesse mar do conhecimento, superando a visão utilitarista de só oferecer informações “úteis” para a competitividade, para obter resultados. Deve oferecer uma formação geral na direção de uma educação integral. O que significa servir de bússola? Significa orientar criticamente, sobretudo as crianças e jovens, na busca de uma informação que os faça crescer e não embrutecer.(GADOTTI, M. Perspectivas atuais da educação, 2000)

Segundo Ladislau Dowbor (1998:259), a escola deixará de ser “lecionadora” para ser “gestora do conhecimento”. Prossegue dizendo que pela primeira vez a educação tem a possibilidade de ser determinante sobre o desenvolvimento. A educação tornou-se estratégica para o desenvolvimento, mas, para isso, não basta “modernizá-la”, como querem alguns. Será preciso transformá-la profundamente.

O professor nesse contexto deve ter em mente a necessidade de se colocar em uma postura norteadora do processo ensino-aprendizagem, levando em consideração que sua prática pedagógica em sala de aula tem papel fundamental no desenvolvimento intelectual de seu aluno, podendo ele ser o foco de crescimento ou de introspecção do mesmo quando da sua aplicação metodológica na condução da aprendizagem. Sobre essa prática, GADOTTI (2000:9) afirma que “nesse contexto, o educador é um mediador do conhecimento, diante do aluno que é o sujeito da sua própria formação. Ele precisa construir conhecimento a partir do que faz e, para isso, também precisa ser curioso, buscar sentido para o que faz e apontar novos sentidos para o que fazer dos seus alunos”.
Ele afirma ainda que,

Os educadores, numa visão emancipadora, não só transformam a informação em conhecimento e em consciência crítica, mas também formam pessoas. Diante dos falsos pregadores da palavra, dos marketeiros, eles são os verdadeiros “amantes da sabedoria”, os filósofos de que nos falava Sócrates. Eles fazem fluir o saber (não o dado, a informação e o puro conhecimento), porque constroem sentido para a vida das pessoas e para a humanidade e buscam, juntos, um mundo mais justo, mas produtivo e mais saudável para todos. Por isso eles são imprescindíveis.(GADOTTI, M. Perspectivas atuais da educação, 2000)

HAMZE (2004:1) em seu artigo “O Professor e o Mundo Contemporâneo” considera que
Os novos tempos exigem um padrão educacional que esteja voltado para o desenvolvimento de um conjunto de competências e de habilidades essenciais, a fim de que os alunos possam fundamentalmente compreender e refletir sobre a realidade, participando e agindo no contexto de uma sociedade comprometida com o futuro. (HAMZE, A .O professor e o mundo contemporâneo, 2004)

Assim, faz-se necessário à busca de uma nova reflexão no processo educativo, onde o agente escolar passe a vivenciar essas transformações de forma a beneficiar suas ações podendo buscar novas formas didáticas e metodológicas de promoção do processo ensino-aprendizagem com seu aluno, sem com isso ser colocado como mero expectador dos avanços estruturais de nossa sociedade, mas um instrumento de enfoque motivador desse processo.

Fonte:http://www.meuartigo.brasilescola.com/pedagogia/a-pratica-pedagogica-educacao-atual.htm

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CASTRO, A. H. O professor e o mundo contemporâneo.Jornal O Diário Barretos, opinião aberta, 08 jul 2004.

DOWBOR, L. A reprodução Social. São Paulo: Vozes, 1998.

GADOTTI, M. Perspectivas atuais da educação. Porto Alegre: Ed. Artes Médicas, 2000.

Ser professor é saber ensinar?




Por: Helio Valerio da Silva

A cada dia há uma nova aprendizagem em nossa vida. Ao ensinar a gente aprende e, com essa aprendizagem, a gente ensina melhor. Isso sempre se transforma num círculo contínuo e, o melhor, produtivo.

Nas diversas faculdades da vida aprende-se que o aluno vem até o professor no intuito de aprender e que o professor deve estar preparado para ensinar. Lá nos ensinam a seguir teorias das mais diversas, testadas ou não, aprovadas ou não, quem sabe? Mas todas elas trazidas de lugares dos mais diversos, de realidades diferente da nossa, onde os valores sócio-culturais, políticos, religiosos e os costumes não têm nada a ver com o nosso dia-a-dia. Sem perceber, muitas vezes utilizamos essa prática nefasta que anula ou, ao menos, confunde o conhecimento prévio do aluno. Ensinamos ao nosso aluno faminto a escrever “lasanha” e o pobre nem enche a boca de água, porque muitas vezes nem sabe o que é. Ensinamos, no bê-á-bá, o "a" de ameixa, o "b" de bola, "c" de caqui, "d" de... Danou-se! E o "f" de fada? Será que o professor acredita em contos de fada? Quando e onde esses pobres alunos viram uma ameixa, um caqui... Tem professor que ousa ensinar o "c" de caviá sem nem ele saber sequer de onde vem e muito menos o que é. Não seria mais fácil ensinar o "a" de abóbora, (o b de bola ainda vá lá), o "c" de caju, o "d" de dedo, o "e" de escola, "f" de família (está mais presente na vida deles do que o feijão e a fada, ainda que desestruturada). Não seria mais interessante um ensino regionalizado onde se valoriza o que o aluno conhece e está presente no seu cotidiano?

E se a aprendizagem deve acontecer naturalmente, sem imposições nem ritmo pré-estabelecido, por que não valorizar o conhecimento prévio desse aluno?

Não seria mais simples para o professor ensinar que lápis se escreve com l do que “o l de lasanha?” A não ser que eles (professor e alunos) levem os ingredientes e a receita e, juntos, com objetivos claros, bem definidos, botem, literalmente, a mão na massa e preparem uma. Isso daria uma aula e tanto. Usaria a matemática até na hora da degustação (seria necessário o milagre da multiplicação da lasanha, da adição ou subtração de algum ingrediente ou da divisão em partes iguais?). São nesses momentos que a interação professor-aluno deve tomar proporções gigantescas, uma vez que, assim, o professor pode demonstrar afetividade e respeito, mostrando ao aluno que, apesar de ser o professor, existe entre eles algo que os torna iguais: a condição humana de inacabados e em constante transformação.

Reconhecer esse fator é importante. Não dá para planejar uma aula sem se por nos dois lugares: o do professor e o do aluno. No mínimo se faz necessário que o professor se preocupe com o ponto de vista do aluno, com o seu conhecimento prévio e reconheça as suas limitações. Não se pode planejar uma aula de uma hora sem que se deixe espaço para as interações, para a exposição dos pontos de vista dos alunos, ainda que para muitos o exposto não faça sentido, deve-se ouvir e compreender que, se para o professor não faz sentido, talvez para esse aluno falte apenas um detalhe: a correção ou orientação do professor. Além disso, professor tem que ser psicoterapeuta. Deve saber cuidar do lado emocional do aluno, com sensibilidade, carinho e paciência. Faz-se necessário que ele tenha o mínimo de conhecimento psicológico para enfrentar seu ofício em sala de aula. Um dia um aluno lhe vem com um problema pessoal, outro com um problema de saúde, de relacionamento, financeiro (...) e o professor precisa estar preparado para enfrentar esses problemas. Ele é, muitas das vezes, a única pessoa que o aluno tem para se abrir, com quem imagina contar e esse professor não pode decepcioná-lo. Aconselhável é, nesses momentos, o uso da PEDAGOGIA DO AMOR, pois só a demonstração de afeto, carinho e respeito do professor, pode fazer o aluno sentir-se importante e capaz de transpor essas barreiras.

O verdadeiro professor é aquele que ajuda ao aluno a encontrar as respostas sem em nenhum momento mostrar onde essa resposta está. Deve ser criativo e capaz de ver no limão azedo a possibilidade de fazer uma limonada.

É importante saber que, dentro de sala e fora dela, o professor é alguém em quem o aluno se espelha, uma vez que este é (ou deveria ser) o seu mais concreto exemplo de sabedoria, de caráter e, por que não, de heroísmo. Exemplo disso é que toda criança um dia brinca de escolinha e todos eles sempre querem ser o professor. Quando a disputa acontece, sempre acaba nessa posição o mais velho, o maior da turma, alguém de destaque e desenvoltura. Isso não é uma forma de respeito? Por que será que eles nunca deixam esse posto para o mais bobo? Isso provoca uma série de indagações.
http://www.meuartigo.brasilescola.com/pedagogia/ser-professor-saber-ensinar.htm

A origem do Dia das Crianças



A comemoração do Dia das Crianças no Brasil só ganhou espaço a partir da década de 1950.

O Dia das Crianças é uma data comemorada em diferentes países. De acordo com a história e o significado da comemoração, cada país escolhe uma determinada data e certos tipos de celebração para lembrar de seus menores. Ao mesmo tempo, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) convencionou o dia 20 de novembro para se comemorar o dia das crianças.

A escolha desta data se deu porque nesse mesmo dia, no ano de 1959, o UNICEF oficializou a Declaração dos Direitos da Criança. Nesse documento, se estabeleceu uma série de direitos válidos a todas as crianças do mundo como alimentação, amor e educação. No caso brasileiro, a tentativa de se padronizar uma data para as crianças aconteceu algumas décadas antes.

Em 1923, a cidade do Rio de Janeiro, então capital do Brasil, sediou o 3º Congresso Sul-Americano da Criança. No ano seguinte, aproveitando a recente realização do evento, o deputado federal Galdino do Valle Filho elaborou o projeto de lei que estabelecia essa nova data comemorativa. No dia 5 de novembro de 1924, o decreto nº 4867, instituiu 12 de outubro como data oficial para comemoração do Dia das Crianças.

Entretanto, a data não se tornou uma unanimidade imediata. Somente em 1955, a data começou a ser celebrada a partir de uma campanha de marketing elaborada por uma indústria de brinquedos chamada Estrela. Primeiramente, Eber Alfred Goldberg, diretor comercial da empresa, lançou a chamada “Semana do Bebê Robusto”. O sucesso da campanha logo atraiu a atenção de outros empresários ligados à indústria de brinquedos.

Com isso, lançaram uma campanha publicitária promovendo a “Semana da Criança” com o objetivo de alavancar as vendas. Os bons resultados fizeram com que esse mesmo grupo de empresários revitalizassem a comemoração do “12 de outubro” criado pelo deputado Galdino. Dessa forma, o Dia das Crianças passou a incorporar o calendário de datas comemorativas do país.

Por Rainer Sousa
Graduado em História
Equipe Brasil Escola.

Começando cedo...


O importante é começar e quanto mais cedo, melhor.
Então não perca mais tempo!! Ensine seu filho a poupar. Comece dando a ele de presente um Porquinho para que guarde suas moedinhas. Se ele já esta na idade, acima de 5 anos, você já pode começar a ensiná-lo a ser um Consumidor Responsável, lhe dando uma mesada ou ainda uma semanada, de acordo com sua idade.
Em outras palavras, se seu filho tem de 5 a 8 anos, você pode começar a dar uma semanada, pois nesta idade 30 dias é muito tempo para uma criança. Comece com valores pequenos e estimule a guardar uma parte desta semanada no "porquinho". Pegue um calendário e estabeleça junto de seu filho, um dia certo para dar a mesada, digamos todos os sábados. Esclareça a ele, que você não pode e não terá mais dinheiro, caso ele gaste tudo antes do próximo sábado. Isso é muito importante, manter uma certa rigidez, porque se você uma vez que seja, der mais dinheiro, você está enviando ao subconsciente de seu filho: "Posso gastar tudo de uma vez, porque se faltar, alguém vai me financiar". E por incrível que pareça, isso se perpetua até a idade adulta. E muitas vezes pode resultar na ruína financeira desta pessoa.
Outra coisa importante: Não dê notas altas para seu filho (100 Reais, 50 Reais, 20 Reais). Pois as crianças não olham o valor de face do dinheiro, mas sim a quantidade de notas que possui. Então se você pretende dar ao seu filho R$ 50,00, dê tudo em notas pequenas, de R$ 1, R$ 2 ou no máximo de R$ 5,00. Porque senão você pode ouvir a seguinte frase do seu filho: "Pai, sai com um dinheiro (uma nota de R$ 50,00), comprei figurinhas, 1 picolé e uma revistinha e voltei com um montão de dinheiro !! (várias notas, resultantes do troco). Quando acontece isso, a mensagem que foi enviada ao subconsciente de seu filho foi: "Quanto mais eu compro, mais dinheiro eu tenho para gastar". Na medida que seu filho vai crescendo, o dinheiro pode ser dado quinzenalmente ou mensalmente. já sabes como fazer, agora só falta agir. Faça isso por seu pimpolho !! Cristiano Brasil

FONTE: Cristiano Brasil - www.poupeeinvista.blogspot.com

4 de out. de 2010

Mesada e o desempenho escolar dos filhos

Como atrair os pais para a escola


Todo educador sabe que o apoio da família é crucial no desempenho escolar. Pai que acompanha a lição de casa. Mãe que não falta a nenhuma reunião. Pais cooperativos e atentos no desempenho escolar dos filhos na medida certa. Esse é o desejo de qualquer professor.

Segundo um estudo publicado no Journal of Family Psychology, da Associação Americana de Psicologia, as crianças que freqüentam festas e reuniões familiares têm mais saúde, melhor desempenho escolar e maior estabilidade emocional. E mesmo o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb), de 1999, apontou que nas escolas que contam com a parceria dos pais, onde há troca de informações com o diretor e os professores, os alunos aprendem melhor.

Diversos educadores brasileiros também defendem que a família realize um acompanhamento da escola, verificando se seus objetivos estão sendo devidamente alcançados.

Essa atuação dos pais ainda é bem rara, de acordo com os resultados de pesquisa realizada no ano passado pelo Observatório do Universo Escolar. A instituição, um braço do Instituto La Fabbrica do Brasil, parceira do Ministério da Educação, ouviu mais de 100 pais e educadores da rede pública e privada de todo país e constatou que só 13% das escolas públicas mantêm um relacionamento próximo com a família. Por outro lado, 43,7% dos pais de alunos da rede pública acreditam que, se fossem promovidos mais encontros e palestras interessantes, haveria maior integração com a escola.

Por que pais e professores ainda não conseguem se entender? Segundo a mesma pesquisa, a maior parte dos educadores atribui aos pais a origem dos problemas de disciplina. E apontam como fatores o novo modelo familiar, no qual os adultos permanecem pouco tempo em casa, ou ainda aquele que apresenta uma organização diferente da tradicional.

Confusão de papéis

Para a pedagoga Márcia Argenti Perez, do campus da Universidade de São Paulo (USP) em Ribeirão Preto, que estuda os conflitos entre a escola e a família, a culpa é do tempo maluco em que vivemos. "Mudanças que antes ocorriam em 100 anos agora acontecem em dez e está muito difícil acompanhar as novas exigências sociais e culturais", diz.

Hoje há uma confusão de papéis, cobranças para as duas instituições e novas atribuições profissionais para você. "Parece haver, por um lado, uma incapacidade de compreensão por parte dos pais a respeito daquilo que é transmitido pela escola. Por outro lado, há uma falta de habilidade dos professores em promover essa comunicação", afirma outro estudioso do assunto, o professor Vítor Paro, também da USP.

A escola deve utilizar todas as oportunidades de contato com os pais para passar informações relevantes sobre seus objetivos, recursos, problemas e também sobre as questões pedagógicas. Só assim eles vão se sentir comprometidos com a melhoria da qualidade escolar. Muitas instituições não informam à família sobre o trabalho ali desenvolvido e isso dificulta o diálogo. "Ou os pais cobram o que não deveria ser cobrado ou ficam desmotivados e não participam de uma comunidade que não deixa claros seus objetivos e dinâmicas", afirma Márcia.

Como melhorar a relação

A discussão deve avançar na procura das melhores oportunidades de promover um encontro positivo entre pais e professores. Para isso acontecer, alguns conceitos precisam ser revistos.

Perceba a construção da família atual e não mistifique o modelo do passado como ideal.

Tenha claro que é direito dos responsáveis pelos estudantes opinar, fazer sugestões e participar de decisões sobre questões administrativas e pedagógicas da escola. "A educação é um serviço público, e o pai, um cidadão que deve acompanhar e trabalhar pela melhoria da qualidade do ensino", afirma a consultora pedagógica Raquel Volpato, de Botucatu (SP).

Apóie a Associação de Pais e Mestres, para que ela não se restrinja a apenas arrecadar dinheiro. Não dá para contar com os pais apenas na organização de festas.

Para que as reuniões tenham quórum, é preciso ter objetivos bem definidos e conhecer as famílias e a comunidade em que a escola está inserida. Planejamento é essencial. "A reunião não pode ser vista como uma prestação de contas", diz a pedagoga Márcia Argenti Perez.

Reflita sobre os preconceitos e as discriminações existentes na escola. Não é necessariamente o grau de instrução do pai e da mãe que motiva uma criança ou um adolescente a estudar, mas o interesse em participar de suas lições de casa e da vida escolar. "Como muitos pais têm um histórico de exclusão e fracasso escolar, existe medo e vergonha de trocar idéias e conversar com os educadores", afirma Márcia.

Não parta do princípio de que a família precisa ser ajudada pela escola e sim de que a escola precisa dela.

Todo diretor tem que dar conta da participação familiar e para isso a gestão não pode ser autoritária.

Quer saber mais?

Unidade de Educação Infantil Erê, Passagem Nossa Senhora da Guia, s/nº, 66115-320, Belém, PA, tel. (0_ _91) 233-8454

BIBLIOGRAFIA

Qualidade do Ensino: A Contribuição dos Pais, Vitor Henrique Paro, 126 págs., Ed. Xamã, tel. (0_ _11) 5081-3939, 14 reais

Reunião de Pais: Sofrimento ou Prazer?, Beate G. Althuon e outros, 116 págs., Ed. Casa do Psicólogo, tel. (0_ _11) 3034-3600, 14 reais

A RELÇÃO ENTRE FAMÌLIA E ESCOLA NO CONTEXTO DAS CRIANÇAS COM RENDIMENTO ESCOLA




O trabalho apresenta alguns parâmetros sobre a participação da família na escola para o processo de desenvolvimento da criança. Devemos procurar buscar o fortalecimento de ambas as parte dimunindo assim a distancia observada entre essas duas instituições, que é importante na criação do caráter da criança.São mostrado o quanto seria positivo se houvesse a interação família/ escola para o desenvolvimento escolar das crianças.
Nota-se que essa problematizarão e no entanto que ainda que nem a família e nem a escola tem conhecimento da importância que tem de andar junto para desenvolvimento da criança perante a sociedade.Não se pretende aqui, esgotar o assunto, mas apontar mais alguns aspectos que parecem ser relevantes para o enfrentamento das dificuldades encontradas no processo de relacionamento entre família/escola.
Podemos ver que a escola tem passado por varias transformações ao longo da história. Como mudanças sociais, culturais e políticas e isso acabam interferindo na vida escolar, forma que a família vem transferindo suas responsabilidade em frente a escola enquanto que o papel de educar deveria ser sim da família em geral.
Desta forma tem diversos fatores acontecendo perante esse ao longo tempo da historia, em função de diversos fatores, entre eles a emancipação feminina com que os papeis da escolas fossem ampliados para dar contas das novas demandas da família e da sociedade. Ao ignorar essa realidade, pois as mudanças na família alem de afetar a sociedade como um todo, também a educação dos filhos, reflete indiscutivelmente sobre as atividades desenvolvidas na escola.
Tendo como mediador na relação entre família e escola, devemos manter um ponto de partida, que venha da própria escola, pois são poucos pais que sabem sobre as características do desenvolvimento cognitivo, afetivo,moral e social. São poucos pais que sabem como se dá o conhecimento e por isso a dificuldade em participar da vida escolar dos filhos. Para os pais, os professores são os mestres responsáveis na educação, devendo que enquanto não assumir a educação de seus filhos. De acordo com os pais é para isso que eles manda seus filhos á escola.
O papel da escola que a escola possui na construção dessa parceria é importante, considerar a necessidade da família levando-as a vivenciar situações que lhes possibilitem se sentirem participantes ativos nessa parceria e não apenas meros expectadores. É importante coloca que a escola e a família precisam andar juntos, e um tentar compreender o outro, como seriam vista anteriormente essas instituições e como é hoje, e ainda procurar, juntas, entender o que é desenvolvimento humano e aprendizagem e como a criança aprende.
A interação família/escola são necessária para que ambas partes possam conhecer suas realidades e suas limitações e busquem o caminho que se permitem facilitar o entrosamento entre si, para um encontro entre educacional do filho e do educacional do aluno.

3 de out. de 2010

Educar é como amar



Educar é como amar

Elisângela Gomes dos Santos Ferreira

mensagem finalEducar é como amar.
É preciso se dedicar,
ter paciência de esperar
o resultado chegar.

Mesmo vindo devagar,
é preciso perceber
que quem ensina também aprende
com quem busca o saber.

Trabalho árduo,
complexo e desafiador,
mas, se feito com carinho,
com dedicação e amor,

o resultado é positivo e o futuro é promissor.
É nosso dever, é nossa obrigação
preparar as crianças, futuro da nação,
a ter esse direito chamado Educação.

Escola Tempo de Crescer

2 de out. de 2010

Aprender Brincando: O Lúdico na Aprendizagem



Aprender Brincando: O Lúdico na Aprendizagem

Autora: Juliana Tavares Maurício

RESUMO

O presente estudo teve como objetivo analisar a relação do ludico como facilitador da aprendizagem na sala de aula. Para alcançarmos tais objetivos e conseguirmos as informações e dados necessários, foi utilizado um questionario semi-estruturado, que foram aplicados em 26 professores que lecionam da 1ª a 4ª série. Foi possível mostrar o quanto o “lúdico” pode ser um instrumento indispensável na aprendizagem, no desenvolvimento e na vida das crianças, tornar evidente que os professores e futuros professores devem e precisam tomar consciência disso, saber se os professores atuantes têm conhecimento de alguns conceitos, como o “lúdico” e a “brinquedoteca” e muitas outras questões sobre a relação do brincar com a aprendizagem e o desenvolvimento da criança. A partir disso, mostraremos a importância do “lúdico” e como ele, os jogos, os brinquedos e as brincadeiras podem ser importantes para o desenvolvimento e para a aprendizagem das crianças. De acordo com os dados obtidos, constatamos que o lúdico exerce um papel importante na aprendizagem das crianças, onde 96,1% dos professores responderam que é possível reunir dentro da mesma situação o brincar e o educar. Identificamos que 76,92% dos professores possuem conhecimentos acerca do tema. A partir do exposto concluiu que a maioria dos professores “obtém” certo conhecimento sobre o tema, porém observamos a necessidade tanto nas escolas públicas quanto provadas, uma maior conscientização no sentido de desmistificar o papel do “brincar”, que não é apenas um mero passatempo, mas sim objeto de grande valia na aprendizagem e no desenvolvimento das crianças.

INTRODUÇÃO

Este trabalho visa relatar os dados obtidos através da realização de uma pesquisa sobre o tema Aprender brincando: o lúdico na aprendizagem, que foi realizada com vinte e seis professores, de ambos os sexos, sendo dois do sexo masculino e vinte e quatro do sexo feminino, em escolas particulares e públicas, com o objetivo de coletar dados a respeito da importância do lúdico como facilitador da aprendizagem.

A ludicidade é assunto que tem conquistado espaço no panorama nacional, principalmente na educação infantil, por ser o brinquedo a essência da infância e seu uso permitirem um trabalho pedagógico que possibilita a produção do conhecimento, da aprendizagem e do desenvolvimento.

Independentemente de época, cultura e classe social, os jogos e brinquedos fazem parte da vida da criança, pois elas vivem em um mundo de fantasia, de encantamento, de alegria, de sonhos onde a realidade e o faz-de-conta se confundem, apesar de a história de antigas civilizações mostrar o contrário, fazendo o brincar se transformar em pecado.

Nas sociedades de mudanças aceleradas em que vivemos, somos sempre levados a adquirir competências novas, pois é o individuo a unidade básica de mudança. A utilização de brincadeiras e jogos no processo pedagógico faz despertar o gosto pela vida e leva as crianças a enfrentarem os desafios que lhe surgirem. Esta pesquisa irá mostrar o quanto o “lúdico” pode ser um instrumento indispensável na aprendizagem, no desenvolvimento e na vida das crianças, tornar evidente que os professores e futuros professores devem e precisam tomar consciência disso, saber se os professores atuantes têm conhecimento de alguns conceitos, como o “lúdico” e a “brinquedoteca” e muitas outras questões sobre a relação do brincar com a aprendizagem e o desenvolvimento da criança.

A escolha do tema justifica-se pelo fato de que os resultados da educação, apesar de todos os seus projetos, continuam insatisfatórios, percebendo-se a necessidade de mudanças no âmbito educacional. Nesse sentido o lúdico pode contribuir de forma significativa para o desenvolvimento do ser humano, seja ele de qualquer idade, auxiliando não só na aprendizagem, mas também no desenvolvimento social, pessoal e cultural, facilitando no processo de socialização, comunicação, expressão e construção do pensamento. Vale ressaltar, porém, que o lúdico não é a única alternativa para a melhoria no intercambio ensino-aprendizagem, mas é uma ponte que auxilia na melhoria dos resultados por parte dos educadores interessados em promover mudanças.

A partir disso, vamos tornar evidente a importância do “lúdico” e como ele, os jogos, os brinquedos e as brincadeiras podem ser importantes para o desenvolvimento e para a aprendizagem das crianças.

I APRENDER BRINCANDO: O LÚDICO NA APRENDIZAGEM

Neste trabalho iremos explanar algumas definições importantes acerca do jogo no processo de aprendizagem, diferenciar o jogo, da brincadeira e do brinquedo, mostrando sua importância, e discorrer sobre a importância do lúdico no processo de ensino-aprendizagem.

1.1 O jogo no processo de aprendizagem

O brincar e o jogar são atos indispensáveis à saúde física, emocional e intelectual e sempre estiveram presentes em qualquer povo desde os mais remotos tempo. Através deles, a criança desenvolvem a linguagem, o pensamento, a socialização, a iniciativa e a auto-estima, preparando-se para ser um cidadão capaz de enfrentar desafios e participar na construção de um mundo melhor. O jogo, nas suas diversas formas, auxilia no processo ensino-aprendizagem, tanto no desenvolvimento psicomotor, isto é, no desenvolvimento da motricidade fina e ampla, bem como no desenvolvimento de habilidades do pensamento, como a imaginação, a interpretação, a tomada de decisão, a criatividade, o levantamento de hipóteses, a obtenção e organização de dados e a aplicação dos fatos e dos princípios a novas situações que, por sua vez, acontecem quando jogamos, quando obedecemos a regras, quando vivenciamos conflitos numa competição, etc. (CAMPOS)

Segundo PIAGET (1967)citado por , “o jogo não pode ser visto apenas como divertimento ou brincadeira para desgastar energia, pois ele favorece o desenvolvimento físico, cognitivo, afetivo e moral”. Através dele se processa a construção de conhecimento, principalmente nos períodos sensório-motor e pré-operatório. Agindo sobre os objetos, as crianças, desde pequenas, estruturam seu espaço e seu tempo, desenvolvendo a noção de casualidade, chegando à representação e, finalmente, à lógica. As crianças ficam mais motivadas para usar a inteligência, pois querem jogar bem, esforçam-se para superar obstáculos tanto cognitivos como emocionais.

O jogo não é simplesmente um “passatempo” para distrair os alunos, ao contrário, corresponde a uma profunda exigência do organismo e ocupa lugar de extraordinária importância na educação escolar. Estimula o crescimento e o desenvolvimento, a coordenação muscular, as faculdades intelectuais, a iniciativa individual, favorecendo o advento e o progresso da palavra. Estimula a observar e conhecer as pessoas e as coisas do ambiente em que se vive. Através do jogo o indivíduo pode brincar naturalmente, testar hipóteses, explorar toda a sua espontaneidade criativa. O jogo é essencial para que a criança manifeste sua criatividade, utilizando suas potencialidades de maneira integral. É somente sendo criativo que a criança descobre seu próprio eu (TEZANI, 2004).

O jogo é mais importante das atividades da infância, pois a criança necessita brincar, jogar, criar e inventar para manter seu equilíbrio com o mundo. A importância da inserção e utilização dos brinquedos, jogos e brincadeiras na prática pedagógica é uma realidade que se impõe ao professor. Brinquedos não devem ser explorados só para lazer, mas também como elementos bastantes enriquecedores para promover a aprendizagem. Através dos jogos e brincadeiras, o educando encontra apoio para superar suas dificuldades de aprendizagem, melhorando o seu relacionamento com o mundo. Os professores precisam estar cientes de que a brincadeira é necessária e que traz enormes contribuições para o desenvolvimento da habilidade de aprender e pensar. (CAMPOS)

1.2 Brinquedo, brincadeira e jogo

Em todos os tempos, para todos os povos, os brinquedos evocam as mais sublimes lembranças. São objetos mágicos, que vão passando de geração a geração, com um incrível poder de encantar crianças e adultos. (VELASCO, 1996)

Diferindo do jogo, o brinquedo supõe uma relação intima com a criança e uma indeterminação quanto ao uso, ou seja, a ausência de um sistema de regras que organizam sua utilização. (KISHIMOTO, 1994)

O brinquedo contém sempre uma referência ao tempo de infância do adulto com representações vinculadas pela memória e imaginações. O vocábulo “brinquedo” não pode ser reduzido à pluralidade de sentidos do jogo, pois conota a criança e tem uma dimensão material, cultural e técnica. Enquanto objeto, é sempre suporte de brincadeira.

O brinquedo é a oportunidade de desenvolvimento. Brincando, a criança experimenta, descobre, inventa, aprende e confere habilidades. Além de estimular a curiosidade, a autoconfiança e a autonomia, proporcionam o desenvolvimento da linguagem, do pensamento e da concentração e da atenção.

O brinquedo traduz o real para a realidade infantil. Suaviza o impacto provocado pelo tamanho e pela força dos adultos, diminuindo o sentimento de impotência da criança. Brincando, sua inteligência e sua sensibilidade estão sendo desenvolvidas. A qualidade de oportunidade que estão sendo oferecidas à criança através de brincadeiras e de brinquedos garante que suas potencialidades e sua afetividade se harmonizem.

Para Vygotsky (1994) citado por OLIVEIRA, DIAS, ROAZZI (2003), o prazer não pode ser considerado a característica definidora do brinquedo, como muitos pensam. O brinquedo na verdade, preenche necessidades, entendendo-se estas necessidades como motivos que impelem a criança à ação. São exatamente estas necessidades que fazem a criança avançar em seu desenvolvimento.

A brincadeira é alguma forma de divertimento típico da infância, isto é, uma atividade natural da criança, que não implica em compromissos, planejamento e seriedade e que envolve comportamentos espontâneos e geradores de prazer. Brincando a criança se diverte, faz exercícios, constrói seu conhecimento e aprende a conviver com seus amiguinhos.

A brincadeira transmitida à criança através de seus próprios familiares, de forma expressiva, de uma geração a outra, ou pode ser aprendida pela criança de forma espontânea (MALUF,2003).

É a ação que a criança desempenha ao concretizar as regras de jogo, ao mergulhar na ação lúdica. Pode-se dizer que é o lúdico em ação. Dessa forma brinquedo e brincadeira relacionam-se diretamente com a criança e não se confundem com o jogo (KISHMOTO, 1994).

Para a criança, a brincadeira gira em torno da espontaneidade e da imaginação. Não depende de regras, de formas rigidamente estruturadas. Para surgir basta uma bola, um espaço para correr ou um risco no chão (VELASCO, 1996).

Segundo VYGOTSKY, a brincadeira possui três características: a imaginação, a imitação e a regra. Elas estão presentes em todos os tipos de brincadeiras infantis, tanto nas tradicionais, naquelas de faz-de-conta, como ainda nas que exigem regras (BERTOLDO, RUSCHEL).

A brincadeira não é um mero passatempo, ela ajuda no desenvolvimento das crianças, promovendo processos de socialização e descoberta do mundo (MALUF, 2003).

O jogo pode ser visto como: resultado de um sistema lingüístico que funciona dentro de um contexto social; um sistema de regras e um objeto.

No primeiro caso, o sentido do jogo depende da linguagem de cada contexto social. Enquanto fato social, o jogo assume a imagem, o sentido que cada sociedade lhe atribui. É este aspecto que nos mostra porque, dependendo do lugar e da época, os jogos assumem significações distintas.

No segundo caso, um sistema de regras permite identificar, em qualquer jogo, uma estrutura seqüencial que especifica sua modalidade. Tais estruturas seqüenciais de regras permitem diferenciar cada jogo, ou seja, quando alguém joga, esta executando as regras do jogo e, ao mesmo tempo, desenvolvendo uma atividade lúdica. O terceiro sentido refere-se ao jogo enquanto objeto.

Os três aspectos citados permitem uma primeira compreensão do jogo, diferenciando significados atribuídos por culturas diferentes, pelas regras e objetos que o caracterizam.

Através do jogo a criança: libera e canaliza suas energias; tem o poder de transformar uma realidade difícil; propicia condições de liberação da fantasia; é uma grande fonte de prazer. O jogo é, por excelência, integrador, há sempre um caráter de novidade, o que é fundamental para despertar o interesse da criança, e à medida em que joga ela vai conhecendo melhor, construindo interiormente o seu mundo. Esta atividade é um dos meios propícios à construção do conhecimento.

1.3 A importância do lúdico na aprendizagem

O lúdico tem sua origem na palavra latina "ludus" que quer dizer "jogo”. Se se achasse confinado a sua origem, o termo lúdico estaria se referindo apenas ao jogar, ao brincar, ao movimento espontâneo. O lúdico passou a ser reconhecido como traço essencial de psicofisiologia do comportamento humano. De modo que a definição deixou de ser o simples sinônimo de jogo. As implicações da necessidade lúdica extrapolaram as demarcações do brincar espontâneo. (ALMEIDA)

O Lúdico apresenta valores específicos para todas as fases da vida humana. Assim, na idade infantil e na adolescência a finalidade é essencialmente pedagógica. A criança e mesmo o jovem opõe uma resistência à escola e ao ensino, porque acima de tudo ela não é lúdica, não é prazerosa. (NEVES)

Segundo PIAGET, o desenvolvimento da criança acontece através do lúdico. Ela precisa brincar para crescer, precisa do jogo como forma de equilibração com o mundo (BARROS).

Para VITAL DIDONET “é uma verdade que o brinquedo é apenas um suporte do jogo, do brincar, e que é possível brincar com a imaginação. Mas é verdade, também, que sem o brinquedo é muito mais difícil realizar a atividade lúdica, porque é ele que permite simular situações”. (BERTOLDO, RUSCHEL)

A ludicidade, tão importante para a saúde mental do ser humano é um espaço que merece atenção dos pais e educadores, pois é o espaço para expressão mais genuína do ser, é o espaço e o direito de toda a criança para o exercício da relação afetiva com o mundo, com as pessoas e com os objetos.

O lúdico possibilita o estudo da relação da criança com o mundo externo, integrando estudos específicos sobre a importância do lúdico na formação da personalidade. Através da atividade lúdica e do jogo, a criança forma conceitos, seleciona idéias, estabelece relações lógicas, integra percepções, faz estimativas compatíveis com o crescimento físico e desenvolvimento e, o que é mais importante, vai se socializando.

A convivência de forma lúdica e prazerosa com a aprendizagem proporcionará a criança estabelecer relações cognitivas às experiências vivenciadas, bem como relacioná-la as demais produções culturais e simbólicas conforme procedimentos metodológicos compatíveis a essa prática.

De acordo com Nunes, a ludicidade é uma atividade que tem valor educacional intrínseco, mas além desse valor, que lhe é inerente, ela tem sido utilizada como recurso pedagógico. Segundo Teixeira 1995 (apud NUNES), várias são as razões que levam os educadores a recorrer às atividades lúdicas e a utilizá-las como um recurso no processo de ensino-aprendizagem:

• As atividades lúdicas correspondem a um impulso natural da criança, e neste sentido, satisfazem uma necessidade interior, pois o ser humano apresenta uma tendência lúdica;
• O lúdico apresenta dois elementos que o caracterizam: o prazer e o esforço espontâneo.

Ele é considerado prazeroso, devido a sua capacidade de absorver o indivíduo de forma intensa e total, criando um clima de entusiasmo. É este aspecto de envolvimento emocional que o torna uma atividade com forte teor motivacional, capaz de gerar um estado de vibração e euforia. Em virtude desta atmosfera de prazer dentro da qual se desenrola, a ludicidade é portadora de um interesse intrínseco, canalizando as energias no sentido de um esforço total para consecução de seu objetivo. Portanto, as atividades lúdicas são excitantes, mas também requerem um esforço voluntário;

• As situações lúdicas mobilizam esquemas mentais. Sendo uma atividade física e mental, a ludicidade aciona e ativa as funções psico-neurológicas e as operações mentais, estimulando o pensamento.

Em geral, o elemento que separa um jogo pedagógico de um outro de caráter apenas lúdico é este: desenvolve-se o jogo pedagógico com a intenção de provocar aprendizagem significativa, estimular a construção de novo conhecimento e principalmente despertar o desenvolvimento de uma habilidade operatória, ou seja, o desenvolvimento de uma aptidão ou capacidade cognitiva e apreciativa específica que possibilita a compreensão e a intervenção do indivíduo nos fenômenos sociais e culturais e que o ajude a construir conexões. (NUNES)

II MATERIAL E METODOS

2.1 População e Amostra

A pesquisa foi realizada com a participação 26 professores que lecionam da 1ª a 4ª série, de três escolas particulares e três escolas públicas, onde foram entrevistados, 17 professores de escolas particulares, e 9 professores de escolas públicas do município de João Pessoa, de ambos os sexos, com idade variando entre 19 e 52 anos.

2.2 Instrumento

Para alcançarmos os objetivos da pesquisa, e conseguirmos as informações e dados necessários, será indispensável à utilização de alguns procedimentos, que são a consulta bibliográfica, pois precisamos obter embasamento teórico a fim de nos aprofundarmos sobre o tema escolhido, e a aplicação de questionários semi-estruturados, contendo quatro questões subjetivas e cinco questões objetivas. Para que assim possamos obter a opinião, e averiguar o nível de conhecimento sobre o assunto abordado, dos professores atuantes no campo de trabalho relacionado à educação infantil.

2.3 Local da Pesquisa

A pesquisa foi realizada em três escolas públicas e três escolas particulares da cidade de João Pessoa.

III ANALISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

Utilizamos como instrumento de pesquisa um questionário, para a obtenção dos dados, contendo questões objetivas e subjetivas, contemplando aspectos como a importância do lúdico, o que os professores utilizam em sala de aula, e se os mesmos acreditam no significado do aprender brincando. Os dados foram elaborados através do programa Microsoft Word. Onde obtivemos os dados abaixo citados:

Utilizando como conceito de lúdico como sendo: “A palavra lúdico vem do latim ludus e significa brincar. Neste brincar estão incluídos os jogos, brinquedos e divertimento e é relativa também à conduta daquele que joga, brinca e que se diverte”.

Pode-se observar que dos 26 entrevistados 76,92% responderam que o lúdico está relacionado com o jogo, brinquedo ou brincadeira; 11,53% das respostas foram consideradas não significativas de acordo com os autores aqui citados a respeito do que seria o lúdico; 7,69% responderam que o lúdico está relacionado com o diferenciamento entre cores e formas e 3,84% relacionaram o lúdico com a criatividade e a imaginação.

De acordo com as respostas obtidas, foi possível observar que 88,4% dos entrevistados responderam que Sim, que existe um espaço determinado para a utilização de brincadeiras, e 11,6% disserem que Não existe espaço.

Das vinte e seis pessoas, 84,6% responderam que as brincadeiras mais freqüentes na escola são os jogos educativos, que incluem massinha de modelar, ábaco, dominó, dama, jogos matemáticos, quebra-cabeça e jogos de memória. 34,6% citaram artes, 30,7% disseram amarelinha; 26,9% Educação física e 23,07% citaram Música.

Utilizamos como conceito de brincadeira para melhor relacionar as respostas, como sendo “A brincadeira é alguma forma de divertimento típico da infância, isto é, uma atividade natural da criança, que não implica em compromissos, planejamento e seriedade, e que ajuda no desenvolvimento e na socialização” (VELASCO e KISHMOTO).

Tendo em vista que o termo brincadeira é muito amplo e dá margem a várias definições, não foi possível categorizar as definições. Porém, escolhemos aleatoriamente três respostas significativas para comparar com as definições dos autores escolhidos: “ A brincadeira é uma atividade que deve fazer parte do cotidiano da criança para que ela possa ter um desenvolvimento motor e social sadio”; “ Brincar é aprender a se relacionar com os colegas e a descobrir o mundo à sua volta”; “Uma forma de levar as crianças a desopilarem e de desenvolver a sua capacidade mental e corporal.”

De acordo com os autores estudados a Brinquedoteca “É o espaço criado com o objetivo de proporcionar estímulos para que a criança possa brincar livremente” (SANTOS, 1999). Para categorizar as respostas utilizamos como base o conceito citado acima.

Dos vinte e seis entrevistados 92,4% respondeu que a Brinquedoteca é um espaço onde a criança brinca; 3,8% responderam que estaria voltado para a preparação dos professores e 3,8% das pessoas não soube responder.

Em grau de importância, 61,5% dos entrevistados, responderam que a brincadeira tem grau importantíssimo na aprendizagem da criança; 30,8% responderam que é muito importante a brincadeira e 7,7% disse ser importante.

De acordo com as respostas obtidas, 80,8% dos professores responderam que seus alunos brincam muito na escola; 7,7% disseram que eles brincam às vezes; 3,8% responderam que brincam muito pouco, 3,8% brincam muitíssimo e 3,8% responderam que as crianças brincam pouco na escola.

Em relação se o jogo deveria estar presente nas fases do desenvolvimento da criança, 88,5% dos entrevistados responderam que Sim e 11,5% responderam que não devem estar presente. Por ultimo, dos entrevistados 96,1% responderam que seria possível reunir em uma mesma situação o brincar e o educar, enquanto que 3,9% responderam que às vezes é possível reuni-los.

IV CONSIDERAÇÕES FINAIS

A Pesquisa realizada sobre “Aprender Brincando: o lúdico na aprendizagem” foi de grande importância, enriquecendo nossa vida acadêmica e nosso futuro profissional.

De acordo com os dados obtidos a partir da visão dos entrevistados, constatamos que o lúdico exerce um papel importante na aprendizagem das crianças, onde 96,1% dos professores responderam que é possível reunir dentro da mesma situação o brincar e o educar.
Verificamos, além disso, que 88,4% dos entrevistados afirmaram a existência de um espaço determinado para a utilização de brincadeiras na escola. E por fim, identificamos que 76,92% dos professores possuem uma percepção adequada em relação ao lúdico de acordo com os autores pesquisados.

A partir do exposto pudemos concluir que a maioria dos professores “obtém” certo conhecimento sobre o tema, porém observamos ainda que é necessário tanto nas escolas públicas quanto provadas, uma maior conscientização no sentido de desmistificar o papel do “brincar”, que não é apenas um mero passatempo, mas sim um objeto de grande valia na aprendizagem e no desenvolvimento das crianças.

Sendo assim a escola e, principalmente, a educação infantil deveria considerar o lúdico como parceiro e utiliza-lo amplamente para atuar no desenvolvimento e na aprendizagem da criança.

V REFERÊNCIAS

ALMEIDA, Anne. Ludicidade como instrumento pedagógico. Disponível em: http://www.cdof.com.br/recrea22.htm. Acesso no dia 19 de fevereiro de 2006.
BERTOLDO, Janice Vida; RUSCHEL, Maria Andrea de Moura. Jogo, Brinquedo e Brincadeira - Uma Revisão Conceitual. Disponível em: http://www.ufsm.br/gepeis/jogo.htm. Acesso no dia 21 de fevereiro de 2006.
CAMPOS, Maria Célia Rabello Malta. A importância do jogo no processo de aprendizagem. Disponível em: http://www.psicopedagogia.com.br/entrevistas/entrevista.asp?entrID=39. Acesso no dia 20 de fevereiro de 2006.
KISHIMOTO, T.M. Jogo, Brinquedo, Brincadeira e a Educação. 6. ed. São Paulo: CORTEZ, 1994.
MALUF, Ângela Cristina Munhoz. A importância das brincadeiras na evolução dos processos de desenvolvimento humano. 2003. Disponível em: http://www.psicopedagogia.com.br/opiniao/opiniao.asp?entrID=132. Acesso no dia 22 de fevereiro de 2006.
NEVES, Lisandra Olinda Roberto. O lúdico nas interfaces das relações educativas. Disponível em: http://www.centrorefeducacional.com.br/ludicoint.htm. Acesso no dia 20 de fevereiro de 2006.
NUNES, Ana Raphaella Shemany. O lúdico na aquisição da segunda língua. Disponível em: http://www.linguaestrangeira.pro.br/artigos_papers/ludico_linguas.htm. Acesso no dia 16 de fevereiro de 2006.
OLIVEIRA, Sâmela Soraya Gomes de, DIAS, Maria da Graça B. B. e ROAZZI, Antonio. O lúdico e suas implicações nas estratégias de regulação das emoções em crianças hospitalizadas. Psicol. Reflex. Crit. [online]. 2003, vol.16, no.1 [cited 29 March 2006], p.1-13. Disponível em: . ISSN 0102-7972.
SANTOS, Antonio Carlos dos. Jogos e atividades lúdicas na alfabetização. Rio de Janeiro: Sprint, 1998.
TEZANI, Thaís Cristina Rodrigues. O jogo e os processos de aprendizagem e desenvolvimento: aspectos cognitivos e afetivos. 2004. Disponível em: http://www.psicopedagogia.com.br/artigos/artigo.asp?entrID=621. Acesso no dia 16 de fevereiro de 2006.
VELASCO, Cacilda Gonçalves. Brincar: o despertar psicomotor. Rio de Janeiro: Sprint Editora, 1996

Juliana Tavares Maurício - Psicóloga pelo Centro Universitário de João Pessoa – UNIPÊ.

A EDUCAÇÂO VEM DE NÓS


É maravilhoso quando podemos educar um aluno, nao apenas com um simples conteudo, pois o conteudo tambem é importante mas, o importante de ensinar é valorizar um sorriso da criança de pode receber de um adulto um sorriso, um afeto, isso q mostra q a criança aprende com amor e respeito, isso q é importante para q uma boa educação seja considerada uma das melhores... Vc da o amor q vc recebera de volta o amor de uma criança

30 de set. de 2010

A aventura de educar os filhos

Atualmente, não é a ignorância a principal responsável pela dúvida sobre de que forma se deve realizar determinada ação ou proceder em determinado caso. A abundância de conhecimentos é o que produz mais perplexidade, maiores qüestionamentos e desorientação sobre um enorme leque de possibilidades que se abre. Nisto, se inclui com certeza, a paternidade e a forma de se educar os filhos, uma “arte” que nunca primou pela facilidade, mas que, nos dias atuais, encontra ainda mais empecilhos frente às técnicas diversas, e especialistas das mais diferentes correntes a afirmar o que se deve e o que não se deve ser feito. O que se deve ensinar aos filhos é o título do livro e a pergunta que a filósofa espanhola Victoria Camps propõe para tornar ainda mais saudável tal debate, e tentar enriquecer todo e qualquer meio onde a questão da educação dos filhos se faz presente.

Desde o começo, vê-se que a autora não pretende dar uma resposta definitiva sobre o tema. Já no prólogo esclarece não ser especialista em psicologia, nem em pedagogia ou qualquer outra disciplina que poderia ser mais apropriada para tratar sobre o tema. Utiliza-se, então, do que conhece: a filosofia e a experiência de ser mãe de três filhos (para ela, a tarefa de educar uma criança possui muito mais segredos e meandros do que os que poderiam ser transcritos em forma de um manual de instruções). É para a vida que um filho é criado. Não há, portanto, regras rígidas e pré-estabelecidas para se obter êxito na boa educação de uma criança. Da mesma maneira que fatalmente uma mulher chega a ser mãe sem ter se preparado fundamentalmente para sê-lo, as receitas também de nada serviriam para tentar moldar os descendentes de quem se encarrega desta louca e maravilhosa tarefa.

Se não há regras, no entanto, fica a cargo do instinto (ou, quem sabe, de um certo “talento natural”) a educação de um filho? Bem, se não há receita, para que serve escrever (e mesmo ler) um livro cujo título se propõe à elucidação? E, por favor, não se culpe uma possível tradução oportunista: o título original do livro aparece com a mesma tentadora frase em resposta às dúvidas de qualquer pai ou mãe (Qué hay que enseñar a Los Hijos).

Victoria Camps, como boa filósofa que mostra ser, nada mais faz do que contribuir – e de maneira bem significativa – para as questões que invariavelmente se levantam nestas horas. E sua contribuição se dá de uma maneira prática e direta. Se é verdade que a abundância de conhecimentos gera mais perplexidade, a autora não se perde em rodeios ao abordar assuntos que considera de fundamental importância. Por isso, o livro é dividido em dezenove capítulos, nomeados com uma idéia ou conceito, que servem tanto para elaborar perguntas (e suscitar reflexões quanto para abordar pontos primordiais sobre o que se é considerado virtude e passível de ser ensinado aos filhos.

E são idéias e conceitos essenciais – felicidade, caráter, responsabilidade, auto-estima, respeito, gratidão, liberdade, amabilidade, etc. – que podem ser lidos como se consulta um dicionário (neste caso, buscando o significado que a autora coloca e que usa, na maioria das vezes, a partir do senso comum). Ou ainda regando-se ao prazer de estabelecer diálogo com a autora sobre determinados temas que se vinculam uns aos outros, como quem conversa com uma "mãe amiga" sobre os desafios da criação de uma criança. Afinal, é a despretensão que norteia as páginas do livro: despretensão de dar respostas definitivas, porque simplesmente não há respostas definitivas.

Começando pela "felicidade", a autora recorre a Sêneca para afirmar que “a vida feliz é a que está em conformidade com a natureza das coisas”. Frase que em si já é um ótimo argumento para reforçar que ser feliz pode ser simplesmente saber aceitar. Aceitar a própria realidade: a sua e a dos filhos que não devem ser o resultado das frustrações dos pais ou dos seus desejos pessoais não realizados.

No fim das contas, vê-se nisso uma certa ingenuidade; a mesma que abriga desejos de conquista da felicidade. Vista como algo táctil, ou como um objetivo a ser alcançado, ela nada mais é do que o próprio prazer da realização de tantas pequenas e grandes coisas. Ter em vista, continuamente, esta verdade, já poderia ser um grande "atalho" para muitos pais que nada mais querem a não ser felicidade dos filhos.

No entanto, educar uma criança para felicidade, para, digamos a "não-realização" imediata e para a fuga dos modelos de oferecidos pela sociedade é a grande questão. Como levar uma criança a entender que "felicidade" não está necessariamente na conquista mais "belo", no mais "rico" e no mais "forte"? Cabe aos pais se perguntarem se não são os próprios fomentadores da disputa da satisfação a qualquer preço.

Conforme vão se apresentando os capítulos, descobre-se o quanto é difícil proporcionar a tão sonhada "boa educação". Se a necessidade de se desvencilhar de regras rígidas esbarra em uma tentativa de “educar na liberdade”, quão irresponsáveis e indisciplinados não poderão ser nossos filhos? E como embutir-lhes o respeito sem produzir, ao mesmo tempo, o medo? São perguntas que se estendem por exatas 118 páginas e qie funcionam quase como um terapia de grupo de pais. Pois, longe da imposição pedagógica, dos “macetes” ou das formas “modernas” de educação, o que se tem neste livro é um material de leitura fácil e agradável.

Como não poderia deixar de aparecer em um livro desta espécie, são gastas algumas páginas para um pequeno debate acerca da televisão. É um dos poucos momentos em que seu discurso se iguala ao de todos os detratores da TV, com argumentos já vistos e revistos. Considero perda de tempo acusar, igualmente, a publicidade como "manipuladora" e dar eco a teorias antiquadas que vêem os programas televisivos como "monstros devoradores da infância": “As crianças – há estatísticas que o confirmam – passam horas demais vendo televisão, e vendo certos programas que vão da trivialidade ao mau gosto, quando não caem no decididamente desaconselhável.”

São pontos, no entanto, que, de maneira alguma, ofuscam o valor da obra (e da sua conveniente contribuição em tempos onde tudo é "fácil", "rápido" e "descartável"). Livros assim servem como um lembrete de como é preciso manter-se atento às pequenas peculiaridades e aos grandes esforços durante a educação das crianças. Uma tarefa que não se reduz a pequenas receitas, e para a qual são necessários permanentes atenção e amor.

Para ir além



O que se deve ensinar aos filhos - 118 págs.
São Paulo: Martins Fontes, 2003

Victoria Camps, natural de Barcelona e catedrática de filosofia moral da Universidad Autônoma de Barcelona, é autora de diversos livros, entre os quais: Virtudes Públicas, prêmio Espasa de Ensayo 1990; Los Valores de La Educación; Manual de Civismo, escrito em colaboração com Salvador Giner; e El Siglo de Las Mujeres, sua obra mais recente.

21 de ago. de 2010

Psicopedagoga ajuda crianças superar dificuldades escolar em Ibiam


Psicopedagoga ajuda crianças superar dificuldades escolar em Ibiam
» 20/08/2010 - 22:31h
O programa de atendimento às crianças com dificuldades no aprendizado escolar através da psicopedagogia está completando um ano na rede municipal de ensino do município de Ibiam. O trabalho teve início no mês de agosto de 2009 pela psicopedagoga Marisa Santos de Mello, e agora um ano depois, ela acredita ter conseguido avançar no atendimento aos alunos que apresentam algum tipo de dificuldades no processo educacional.
A aprendizagem escolar é considerada um processo natural, que resulta de uma complexa atividade mental, na qual o pensamento, a percepção, as emoções, a memória, a motricidade e os conhecimentos prévios estão envolvidos e onde a criança deva sentir o prazer em aprender. Porem, em muitos casos, o aluno precisa de ajuda para acompanhar a turma e seguir na construção do conhecimento.
Quando isto é detectado pela Escola, a Psicopedagogia entra do processo, primeiro para avaliar as realidades interna e externa, utilizando-se de vários campos do conhecimento, integrando-os e sintetizando-os. Procurando compreender de forma global e integrada os processos cognitivos, emocionais, orgânicos, familiares, sociais e pedagógicos que determinam à condição do sujeito e interferem no processo de aprendizagem, possibilitando situações que resgatem a aprendizagem em sua totalidade de maneira prazerosa.
Segundo a psicopedagoga Marisa a aprendizagem normal dá-se de forma integrada no aluno (aprendente), no seu pensar, sentir, falar e agir. Quando começam a aparecer dissociações de campo e sabe-se que o sujeito não tem danos orgânicos, pode-se pensar que estão se instalando dificuldades na aprendizagem: algo vai mal no pensar, na sua expressão, no agir sobre o mundo, e isso pode estar associado a uma série de problemas enfrentados pela criança, desde o ambiente familiar, condições sócio econômicas e acabam dificultando a capacidade de aprender.
A Psicopedagoga lembra que é fundamental distinguir os alunos – chamados difíceis que apresentavam dificuldades de aprendizagem, mas admite que a maior dificuldade é a elaboração de um diagnóstico conclusivo, pois necessita de vários profissionais ( equipe multidisciplinar) que demanda tempo e investimentos.
De acordo com a Pedagoga, as dificuldades de aprendizagem na escola, podem ser consideradas uma das causas que podem conduzir o aluno ao fracasso escolar. Daí a importância do professor estar atento para as diferentes formas de ensinar, pois, há muitas maneiras de aprender.
Alerta:
O aluno, ao perceber que apresenta dificuldades em sua aprendizagem, muitas vezes começa a apresentar desinteresse, desatenção, irresponsabilidade, agressividade, etc. A dificuldade acarreta sofrimentos e nenhum aluno apresenta baixo rendimento por vontade própria.
Durante muitos anos os alunos foram penalizados, responsabilizados pelo fracasso, sofriam punições e críticas, mas, com o avanço da ciência, hoje já não é mais permitido acreditar, que as dificuldades de aprendizagem, seja uma questão de vontade do aluno ou do professor, “é uma questão muito mais complexa, onde vários fatores podem interferir na vida escolar, tais como os problemas de relacionamento professor-aluno, as questões de metodologia de ensino, os ambientes familiar e social em que o aluno está inserido, que podem estar interferindo na vida da criança”, explica Marisa.
Se a dificuldade fosse apenas originada pelo aluno, por danos orgânicos ou somente da sua inteligência, para solucioná-lo não teria a necessidade de acionar a família, e se o problema estivesse apenas relacionado ao ambiente familiar, não haveria necessidade de recorrer ao aluno isoladamente.
Para a Psicopedagoga, é fundamental a relação professor/aluno, família e sociedade, para que o conjunto e a união de todos possibilitem à criança superar as dificuldades na aprendizagem, que é o que está sendo feito através do programa de assessoria e atendimento às crianças com dificuldades de aprender em Ibiam.
O objetivo da Secretaria Municipal de Educação é orientar aluno, família e professor, para que juntos, possam buscar orientações para lidar com alunos/filhos, que apresentam dificuldades e/ou que fogem ao padrão, buscando a intervenção da piscopedagogia quando necessário para dar a todos uma educação de qualidade.
Dicas para os pais:
Estabelecer uma relação de confiança e colaboração com a escola;
Escute mais e fale menos;
Informe aos professores sobre os progressos feitos em casa em áreas de interesse mútuo;
Estabelecer horários para estudar e realizar as tarefas de casa;
Sirva de exemplo, mostre seu interesse e entusiasmo pelos estudos;
Desenvolver estratégias de modelação, por exemplo, existe um problema para ser solucionado, pense em voz alta;
Aprenda com eles ao invés de só querer ensinar;
Valorize sempre o que o seu filho faz, mesmo que não tenha feito o que você pediu;
Disponibilizar materiais para auxiliar na aprendizagem;
É preciso conversar, informar e discutir com o seu filho sobre quaisquer observações e comentários emitidos sobre ele.

Publicado por: Andreia Varela

16 de jul. de 2010

O QUE É PEDAGOGIA HOSPITALAR


O que é Pedagogia Hospitalar
A Pedagogia Hospitalar há anos está lutando para saber concretamente sua verdadeira definição. Ela se apresenta como um novo caminho tomado no meio profissional da educação, com um bom desempenho na conquista de seus ideais. É um processo educativo não escolar que propõe desafios aos educadores e possibilita a construção de novos conhecimentos e atitudes.

A Pedagogia Hospitalar envolve o conhecimento médico e psicológico, representando uma tarefa complexa. A realização dessa tarefa necessita de um
ponto de referência não médico: o enfoque formativo, instrutivo e psicopedagógico. Nisso germina um novo campo onde aparece uma inter-relação de trabalho que
permite delinear as fronteiras de aproximação conceitual do conhecimento demandado.

A enfermidade do educando muitas vezes o obriga a se ausentar da escola por um período prolongado,trazendo prejuízos às atividades escolares. Por esse
motivo há necessidade de uma projeção emergente que, além de atender o estado biológico e psicológico da criança, atenda também suas necessidades pedagógicas.

A criança sofre grandes influências do ambiente onde ela se encontra. Quando se sente fraca e doente, sem poder brincar, longe da escola, dos amigos e, fica desanimada e triste, sem estímulo para se curar.

O pedagogo, ao desenvolver um trabalho educativo com a criança internada, também trabalha o lúdico de forma
que alivie possíveis irritabilidades, desmotivação e estresse do paciente.

A continuidade dos estudos no período de internamento, traz maior vigor às forças vitais do educando, existindo aí um estímulo motivacional, tendo várias ações preponderantes e desencadeantes para sua recuperação.

Dessa maneira nasce uma predisposição que facilita sua cura.A escola-hospital possui uma visão que se propõe a um trabalho não somente de oferecer continuidade de instrução, mas também o de orientar a criança sobre o internamento evitando um trauma.
Legislação

No Brasil, a legislação reconheceu através do estatuto da Criança e do Adolescente Hospitalizado, através da Resolução nº. 41 de outubro e 1995, no item 9, o “Direito de desfrutar de alguma forma de recreação, programas de educação para a saúde, acompanhamento do currículo escolar durante sua permanência hospitalar”.

Tendo em vista o embasamento legal, contido na legislação vigente, Lei 10.685 de 30/11/2000., que amparam e legitimam o direito à educação, os hospitais devem
dispor às crianças e adolescentes um atendimento educacional de qualidade e igualdade de condições de desenvolvimento intelectual e pedagógico, por que os convênios médicos não podem aderir este atendimento.

A resolução 02 CNE/MEC/ Secretaria do estado da Educação – Departamento de Educação Especial, datada em 11 de setembro de 2001, determina expressamente a implantação de hospitalização Escolarizada com a afinidade de atendimento pedagógico aos alunos com necessidades
especiais transitórias.

Lembramos que o atendimento a essas crianças é um direito de todos os educandos, garantidos por Lei, pelo tempo que estiverem afastados ou impedidos de freqüentar uma escola, seja por dificuldades físicas ou mentais.

Resoluções: Classe Hospitalar
RESOLUÇÃO SE Nº. 95, DE 21 DE NOVEMBRO DE 2000
Ementa: Dispõe sobre o atendimento de alunos com necessidades educacionais
especiais nas escolas da rede estadual de ensino e dá providências correlatas

Aprender por Fazer






Aprender por Fazer

LEGO ® Educação que oferece soluções completas abranger as áreas curriculares de aprendizagem importante, estimulando a criatividade, a resolução de problemas e habilidades de equipe de trabalho. Mais de 25 anos de experiência ensinou-nos a eficácia da aprendizagem fazendo. Nossas soluções são baseadas em um aprendizado prático abordagem que envolva ativamente os estudantes em seu próprio processo de aprendizagem. Nossos conjuntos de cumprir as metas para os profissionais da infância precoce e são altamente relevantes nas escolas e nos ambientes de pós-escolar.

Hands-on, Minds-on Fun, Hard

Fundada em 1980, a LEGO ® Education tem uma experiência considerável na prestação desse cobertura completa de soluções de aprendizado para diversas áreas do currículo, incentivando suas crianças para o uso criativo, resolução de problemas e habilidades da equipe de trabalho. Nós fornecemos jogos para crianças de 1 ½ anos e até ao nível universitário, que cumpram as normas internacionais para a mais alta qualidade e segurança.

Muito mais do que apenas tijolos!

Além especialmente concebidos para jogos do tijolo LEGO Educacional, oferecemos pacotes de intensa atividade curricular relevante, guias para professores, fichas de trabalho do estudante, glossário, ferramentas de programação, etc. Projetado para uso com os jogos.

Nossas soluções são baseadas em um aprendizado prático abordagem que envolva ativamente os estudantes em seu próprio processo de aprendizagem, tornando a aprendizagem do divertimento e uma aventura.

A maioria dos nossos jogos são entregues em caixas de armazenamento resistente, ideal para empilhamento ou estantes deslizantes soluções Into. As bandejas e caixas de triagem têm orifícios de drenagem, elementos LEGO que podem ser lavadas no recipiente.

As soluções da Global Reach

Nossa sede é baseado em Billund, na Dinamarca, mas vendeu nosso sortimento é todo o mundo. Escolas, creches, instalações depois da escola, etc Nossa variedade de buy-selecionados através de distribuidores especializados em Educação Fornecer soluções de alta qualidade. Abaixo o mapa dá uma visão geral de onde As nossas soluções são Vendido.

26 de jun. de 2010

Flickr: Sua galeria

Flickr: Sua galeria: "– Enviado usando a Barra de Ferramentas Google"

O pedagogo precisa sempre estar atualizado, não se pode formar e estacionar em uma escola hoje ele precisa muito mais do que pegar na mão do aluno e ajudar ele a escrever, tem se como objetivo formar um cidadão críticos capazes de mudar a sociedade pela qual vivemos, tem que estar sempre aprendendo seja com seu aluno, com seu companheiro de trabalho, com a família ou com o amigo, apesar de que estes pilares da educação servem de base para tudo que se tem hoje, umas das causas pela qual a profissão de pedagogo tem aberto novos caminhos.

25 de jun. de 2010

QUEM AMA EDUCA

QUEM EDUCA AMA, OS SEUS FILHOS SEUS ALUNOS, SEUS COLEGAS....
QUEM AMA NÃO OLHA OS DEFEITOS MAS SIM AS QUALIDADES COM QUE AQUELA PESSOA TEM.
QUEM AMA FAZ DO SEU TRABALHO, UM SUCESSO E NÃO ESPERA PARA O QUE O OUTRO FAÇA...
QUEM AMA FAZ A DIFERENÇA EM TODOS OS ASPECTOS DA VIDA.
QUEM AMA AJUDA, NÃO FAZ NADA PARA ATRAPALHA O OUTRO...

14 de abr. de 2010

O CASAMENTO DE CARLA E CLAÚDIO

O CASAMENTO DE CARLA E CLAÚDIO
(YANA TASSIS)

Carla, cabeleireira cuidadosa, casou com Cláudio, capoteiro. Coitadinho, completamente careca !
Construíram uma casa colonial confortável, na cidade de Caratinga, com cômodos claros, closet, cozinha, chaminé, cancela, celeiro, canil.
Criavam cachorros, carpas, capivaras, cutias.
Compraram cortinas, chapeleiro, camas, computador.
Carla, calçando chinelo, colocava cabides com camisas, coletes, camisolas, cordões, calças, cuecas, calcinhas, calções, cintos...
Creuza, copeira, católica cristã, chorava copiosamente cortando cebola. Cozinhando comida caprichada, como: coxinha cremosa, camarão com coco, carnes cozidas, croquetes, canapés. Completava com canjica, cremes, caju com calda, churros, cajá, carambola, caqui, cacau, coisas carameladas...
Cláudio, com calça de cambraia, camisa colorida, colete cinza, chapéu cobre, calmamente, cortava capim, consertava curral. Chicoteava o cavalo, Carlos, cavalgava correndo campos, canaviais.
Cláudio chegou carrancudo, chateado, comentando:
____Cruzes ! Cheiro catinguento ! Camarão cru ?
Carla começou a chorar.
Cláudio, carinhosamente, corrigiu-se consolando-a:
____Claro ! Como confundir costeletas cozidas com camarão cru ?
Comeram comida, continuaram com café, creme, chocolate, cerejas.
Cansados da comilança, cochilaram com o CD do Cazuza.
Carolina, criança caçula, cabelos castanhos, coloria cada coisa com crayon... Caiu da cadeira com a cabeça no chão.
Calamidade ! Correria... Choradeira... Cirurgia...Cicatriz...Coitada !
A campainha chamou.
Cansada, Carla chama Cláudio:
____Corra, o carteiro chegou com um cesto contendo correspondência confidencial, cobrança de cartão de crédito: Cobrir conta corrente !
____Credo ! Claro, caramba ! Confira a conta, Cláudio...
____Claro, a cirurgia da Carolina...
____Confesse, cretino, comprou consórcio de carro !
Camila, costureira, cunhada de Carla, casada com Calimério, cearense curandeiro, comentou como creditar a conta, criando curso de computação no calçadão (centro) da cidade de Curitiba.
O curso custa caro, claro !
Carla consolou o companheiro:
____Conseguiremos crédito.
Cristina, colega, comentava com Carla como consertar crise de casamento.
Concluíram:
____Conversando !!!







1) VOCÊ OBSERVOU ALGUMA COISA DIFERENTE NESSE TEXTO ? ESCREVA:_________________________________________________________

2) QUEM SÃO OS PERSONAGENS PRINCIPAIS ?__________E____________

3) QUAL É A PROFISSÃO DE:
CARLA ?__________________________________________________________
CLÁUDIO ?________________________________________________________

4) COMO ERA A CASA ONDE O CASAL VIVIA ?_______________________
____________________________________________________________________________________________________________________________________

5) ESCREVA O QUE:
CRIAVAM_________________________________________________________COMPRARAM_____________________________________________________
CARLA COLOCAVA NOS CABIDES__________________________________
__________________________________________________________________

6) QUEM ERA A COZINHEIRA ?_____________________________________
QUE PRATOS ELA PREPARAVA:
SALGADOS:______________________________________________________
_________________________________________________________________
DOCES:_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

7) POR QUE CARLA FICOU CHATEADA E COMEÇOU A CHORAR ?______
____________________________________________________________________________________________________________________________________

8) CLÁUDIO TENTOU DISFARÇAR E DEU UMA DESCULPA PARA O QUE DISSE A CARLA. O QUE ELE DISSE ?_________________________________
__________________________________________________________________
9) DEPOIS DE TUDO RESOLVIDO, FIZERAM AS PAZES E COMEMORARAM COMENDO E BEBENDO E OUVINDO MÚSICA.
COMPLETE:
COMERAM:_____________,___________,_______________E______________
BEBERAM _____________ E OUVIRAM AS MÚSICAS DO ______________.

10) QUAL FOI O ACIDENTE QUE CAUSOU O MAIOR CONFUSÃO E COM QUEM ELE OCORREU?_____________________________________________
__________________________________________________________________

11) QUE MENSAGEM CONTINHA A CORRESPONDÊNCIA QUE O CARTEIRO ENTREGOU NA CASA DE CARLA?________________________
__________________________________________________________________

12) ESSA CORRESPONDÊNCIA CAUSOU A MAIOR BRIGA ENTRE O CASAL. QUEM CONSEGUIU ENCONTRAR UMA SAÍDA PARA QUE O CASAL FIZESSE AS PAZAS FOI CRISTINA, UMA AMIGA. SEGUNDO ELA, QUAL É A FORMULA PARA CONSERTAR CRISE DE CASAMENTO?_____
__________________________________________________________________

13) ILUSTRE O TEXTO:











14) ESCREVA, RESUMIDAMENTE, A HISTÓRIA QUE ACABAMOS DE ESTUDAR:
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

CARDÁPIO

CARDÁPIO
SANDUÍCHES LEVES 2,50
Frango com salada
Frango com ovos
Presunto com queijo
Presunto com salada
Atum com salada
Atum com azeitona
Salaminho com salada

SANDUÍCHES QUENTES
Cachorro-quente 2,20
Pão, maionese, salsicha, molhode tomate.

Cachorro- quente especial 2,50
Pão, maionese, salsicha, molho de tomate,
Salsa, queijo derretido, batata palha.

SALADAS 3,50
Salada delícia
Repolho roxo, peito de frango, cenoura,
Maionese, milho verde, azeitonas, acom-
panha molho verdinho

Salada de salpicão
Frango, cenoura, milho verde,
Ervilhas, uva passa, pimentão,
Cebola, creme de leite, maionese,
Katchup, batata palha.
SUCOS DE FRUTAS
COPO (500 ML ) 1,80
Abacaxi
Caju
Limão
Maracujá
Melancia

REFRIGERANTES
COPO (500 ML)
Coca-cola
Guaraná
Fanta uva
Fanta laranja

DOCES 1,20
Bolo de coco
Bolo de chocolate
Beijinho
Cajuzinho
Brigadeiro
Bombom de ameixa
Bombom de nozes
Bombom trufado
Pudim





1) Que tipo de texto você acabou de ler ?_____
______________________________
2) Onde você costuma ler esse tipo de texto ?__
_______________________________________
_______________________________________
3) Na sua opinião, esse cardápio é de um restaurante ou de uma lanchonete ? Por que ?
_______________________________________
_______________________________________
_______________________________________
4)Em quantas partes está dividido o cardápio que você acabou de ler ?___________________
Como você descobriu isso ?________________
_______________________________________
_______________________________________
5) Pense e escreva algumas razões que justificam haver um cardápio numa lanchonete :
PARA O CONSUMIDOR________________
______________________________________
______________________________________
PARA O DONO DA LANCHONETE______
_______________________________________
_______________________________________ 6) Além dos nomes dos tipos de comida vendidos e do preço, que outras informações aparecem no texto ?______________________
______________________________________
______________________________________
7) Por que é importante apresentar esse tipo de informação ?____________________________
______________________________________
______________________________________
8)Uma feijoada ou lasanha poderia fazer parte do cardápio dessa lanchonete ?_____________
Por que ?______________________________
______________________________________
9) Faça uma lista do que você costuma pedir numa lanchonete:
________________ _______________
________________ _______________
________________ _______________
________________ _______________
________________ _______________
________________ _______________
________________ _______________





10) NOMEIE:

_____________________________

____________________________

___________________________

11) FORME FRASES:
_____________________________________
________________________________________
________________________________________

12) ESCRITA DIRIGIDA
1________________________________
2________________________________
3________________________________
4________________________________
5________________________________
6________________________________
7________________________________
8________________________________
9________________________________
10_______________________________
11_______________________________
12_______________________________
13_______________________________
14_______________________________
15_______________________________

13) DESENHE O ALIMENTO E A BEBIDA QUE TEM A SUA PREFERÊNCIA NA LANCHONETE:

A Casa sonolenta. (Andrey Wood)

A Casa sonolenta. (Andrey Wood)

"Era uma vez uma casa sonolenta, onde todos viviam dormindo.
Nessa casa tinha uma cama, uma cama aconchegante, numa casa sonolenta,
onde todos viviam dormindo.
Nessa casa tinha uma avó, uma avó roncando, numa cama aconchegante,
numa casa sonolenta, onde todos viviam dormindo.
Em cima dessa avó tinha um menino, um menino sonhando, em cima
de uma avó roncando, numa casa aconchegante, numa casa sonolenta,
onde todos viviam dormindo.
Em cima desse menino tinha um cachorro, um cachorro cochilando,
em cima de um menino sonhando, em cima de uma avó roncando,
numa casa aconchegante, numa casa sonolenta, onde todos viviam dormindo.
Em cima desse cachorro, tinha um gato. Um gato ressonando, em cima do
um cachorro cochilando, em cima de um menino sonhando, em cima de
uma avó rocando, numa casa aconchegante, numa casa sonolenta,
onde todos viviam dormindo.
Em cima desse gato tinha um rato, um rato dormitando, em cima de
um gato ressonando, em cima do um cachorro cochilando, em cima
de um menino sonhando, em cima de uma avó rocando, numa casa
aconchegante, numa casa sonolenta, onde todos viviam dormindo.
Em cima desse gato tinha uma pulga....
Seria possível?
Uma pulga acordada, em cima de um rato dormitando, um gato ressonando,
em cima do um cachorro cochilando, em cima de um menino sonhando,
em cima de uma avó rocando, numa casa aconchegante,
numa casa sonolenta, onde todos viviam dormindo.
Uma pulga acordada que picou o rato, que assustou o gato,
que arranhou o cachorro, que caiu sobre o menino, que deu
um susto na avó, que quebrou a cama, numa casa sonolenta,
onde ninguém mais estava dormindo.

Atividades:
 Pense em outro jeito de terminar a história. Faça no caderno.
 Marque apenas o quadro em que as personagens se encontram na sequência certa da história:


Pulga Pulga Pulga
Rato Rato Rato
Gato Gato Cachorro
Cachorro Cachorro Gato
Avó Menino Menino
Menino Avó Avó







 Responda; Refaça a leitura do texto.

1- Qual é o título e quem é o autor do texto?
-------------------------------------------------------------------------------------------------
2- Quais são os moradores desta casa?
---------------------------------------------------------------------------------------------------------
3- O que havia nesta casa?
---------------------------------------------------------------------------------------------------------
4- Como viviam os moradores desta casa?
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5- Qual foi o fato aconteceu que despertou todos da casa?

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7 de abr. de 2010

Educar é um ato de amor | Grupos do Google

Educar é um ato de amor | Grupos do Google

O pedagogo precisa sempre estar atualizado, não se pode formar e estacionar em uma escola hoje ele precisa muito mais do que pegar na mão do aluno e ajudar ele a escrever, tem se como objetivo formar um cidadão críticos capazes de mudar a sociedade pela qual vivemos, tem que estar sempre aprendendo seja com seu aluno, com seu companheiro de trabalho, com a família ou com o amigo, apesar de que estes pilares da educação servem de base para tudo que se tem hoje, umas das causas pela qual a profissão de pedagogo tem aberto novos caminhos.

PROJETO DA LEITURA







1-JUSTIFICATIVA
Neste ano de 2010, como educadora resolvi criar um o mundo da leitura através das histórias em quadrinhos. Um gênero narrativo cheio de imagens, narrativas e personagens.
É possível verificar, através dos estudos que constituem os quadrinhos, se observados nos aspectos estéticos responsáveis pela narrativa, que estes englobam os aspectos visuais, lingüísticos e ate sonoros das produções audiovisuais. Basta por exemplos que focalizem na representação da fala perante o conhecimento pelo o texto.
No mundo contemporâneo, a técnica narrativa que une a imagem ao texto vem tomando proporções cada vez maiores, permitindo à imagem a materialidade de linguagem que apenas reflete, mostra ou ilustra uma realidade, mas que, principalmente, significa o que nos permite interpretar a imagem por sua expressividade enquanto linguagem capaz de sugestionar e ou emocionar.
Nas histórias em quadrinhos, através da união de elementos verbais e icônicos, podemos verificar uma dupla articulação da linguagem. A técnica narrativa da história em quadrinhos envolve uma complexa relação entre os dois canais, visual e lingüística, que permite ampliar as possibilidade de encaminhamento da mensagem e as perspectivas de recepção pelo destinatário.
As histórias em quadrinhos só há pouco tempo passaram a ser consideradas uma forma de arte, ocupando lugar importante em nosso sistema cultural, dividindo porém, entre as cadeiras de “Belas - artes” e “Belas – letras”.
O jovem leitor encontrado em nossas comunidades que apresentam, muitas vezes, dificuldade para adquirir hábitos de leitura, pois é constantemente envolvido pelos atrativos oferecidos por diferentes mídias; os quadrinhos enquanto literatura possa se tornar excelente instrumento para iniciar neste jovem o precioso hábito de ler e a habilidade de interpretar.
Por isso, definiu - se trabalhar nas oficinas de leitura de diferentes idades as histórias em quadrinhos. Nas oficinas, apresentação de variadas histórias em quadrinhos desde Turma da Mônica até o Mickey de Walt Disney. As crianças serão as protagonistas desde o projeto, envolvidos na apresentação das histórias, nas atividades dinâmicas e na ornamentação do local para encantar as crianças e contagiá-las com as histórias em quadrinhos.
2-Objetivos gerais
Fortalecer a cultura de valorização da leitura e da escrita, desenvolvendo nos educandos a competência leitora.

3- Objetivos
• Incentivar ao hábito da Leitura;
• Proporcionar as crianças o contato com as historias em quadrinhos através de diferentes oficinas apresentada pelas crianças das comunidades.
• Oferecer atividades dinâmicas e criativas envolvendo as histórias em quadrinhos.
• Demonstrar através da análise dos elementos que constituem os quadrinhos, se observados nos aspectos estéticos responsáveis pela narrativa, que estes englobam os aspectos visuais, lingüísticos e até sonoros das produções audiovisuais, focalizando as apresentações da fala que ocorrem neste gênero.
• Utilizar diferentes recursos que motivem o aluno à expressão oral e escrita;
• Criar um jornal perante a comunidade onde as crianças possam publicar as suas produções textuais, incentivando os alunos a descrever o livro lido.



4-Estratégia de Ação

É fazer com que os alunos apresentem suas histórias através de uma oficina. E em cada oficina demonstre atividades com dinâmica e criatividade para todas as crianças com painéis ilustrativos sobre as historias e os personagens.
Mostrar que as leituras possam ser estimulantes a partir das situações concretas, para que os educandos possam saber o que estão lendo, para que, e com que objetivos estão lendo. Assim, serão capazes de atribuir sentido ao que lê.
A tal concepção de leitura e escrita permitem construir um enfoque novo, de modo que, educadores e educando possam ser leitores que contextualizam a sociedade.


LER É O PRAZER: A leitura é um incentivo na produção textual.

A partir do pressuposto de que o texto literário tem o poder da autonomia do significado, onde se cria as próprias regras de comunicação entre o autor e o leitor, dando o incentivo às atividades no conhecimento encontrados nos textos lidos junto a comunidade. Considerando as diversas modalidades recomendadas na literatura da área, com ênfase na mediação a leitura.
Desenvolvendo vários programas importantes como arte na biblioteca, formação de contadores de história, uso de imagens na sala de aula, semana do livro e da biblioteca, entre outras coisas que se pode oferecer durante as atividades culturais em parceria com entidades e instituições ligada a educação e cultura, ligada na região,em nosso e no estado.
Dando a importância da leitura em todos os seus programas onde propõem explorar o livro e a literatura infanto-juvenil em todos os seus aspectos (forma de narrativa, conteúdos, ilustrações, papel, formato), respeitando-se a relação entre texto e imagens.
Através da história contada, em suas diversas modalidades, desde a encenação teatral até o uso de pequenos recursos visuais, como indumentária de personagens e objetos referentes ao tema literário que vem sendo oferecido como atividades lúdicas.
Através da mediação a leitura procura - se trazer o livro como uma rotina que se incentivo ao hábito de ler, permitindo a criança e ao jovem leitor, um amplo acesso ao material impresso, como forma de realização da leitura global, fiel ao texto em toda a sua originalidade e aspecto físico da obra, com o objetivo de abrir janelas e permitir que cada criança seja atraída pelo detalhe de narrativa ou ilustração que encarte a sua própria descoberta.

Projeto de Leitura

O projeto leitura em casa, quer te levar para o mundo da leitura, através de visita em sua casa, com todos os cuidados possíveis. O ambiente familiar e as experiências que a criança vive em seu dia a dia têm grande influência no seu desenvolvimento. Isso é verdade também no que diz respeito à leitura: o hábito de ler em família ajuda no desempenho escolar durante a infância, contribuindo para a aprendizagem ao longo da vida. E para isso o Sarau da Tia Mila veio para reunir as famílias, para uns únicos momentos de suas vidas, pois vocês pais irão poder sentar com os seus filhos para ler.

E nesse momento de epidemia, o Sarau da Tia Mila tem como objetivos de conquistar novos leitores, pois quem lê se torna mais participativo, e nos faz nos colocar no lugar do outro. E quem lê tem mais facilidade de compartilhar conhecimento de forma ampla

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