O Sapinho e o Bumbum

O Sapinho e o Bumbum é um livro infantil escrito todo em versos, inspirado pela poesia popular brasileira. Aborda as divertidas constatações de um sapinho muito curioso, que, ao cair sentado no chão, percebe uma nova forma de brincar e de enxergar os seus arredores.

Meu nome é Jorge

Jorge nasceu em uma família e local pobre. Em seu nascimento, sua tia fez um berço improvisado com uma caixa de sapato e algodão. A história de Jorge é contada por seus próprios depoimentos e de outras pessoas que o conheceram, além das pessoas que o ajudaram em sua jornada de vida. Desde pequeno, Jorge tinha paixão pelo cinema e frequentava uma sala em Novo Hamburgo onde via os filmes, às vezes com a ajuda do porteiro que o deixava passar por baixo da catraca. Era muito apegado à sua avó, que lhe salvou a vida uma vez. Com a morte da querida avó, Jorge foi expulso de casa pelo seu tio. Não tendo onde dormir, foi ajudado pelo funcionário de um ferro velho, que o deixava dormir dentro das carcaças dos carros. Ainda muito jovem Jorge entrou para o mundo da prostituição e foi perseguido por um cliente obsessivo que o obrigou a cometer um crime. Após muita luta, Jorge conseguiu ascensão social, trabalhando como ator em TV e cinema e abrindo sua empresa de locação de automóveis. Tornou-se também escritor e autor livros infantis. No longa-metragem com o uso de recursos dramáticos de ficção, é contada a emocionante trajetória de Jorge.

Filho Predileto

O FILHO PREDILETO

Certa vez perguntaram a uma mãe qual era seu filho preferido, aquele que ela mais amava.

E ela, deixando entrever um sorriso, respondeu: 

"Nada é mais volúvel que um coração de mãe. 

E, como mãe, lhe respondo: o filho predileto, 

aquele a quem me dedico de corpo e alma...

É o meu filho doente, até que sare. 

O que partiu, até que volte.

O que está cansado, até que descanse.

O que está com fome, até que se alimente.

O que está com sede, até que beba.

que está estudando, até que aprenda.

O que está nu, até que se vista.

O que não trabalha, até que se empregue.

O que namora, até que se case.

O que casa, até que conviva.

O que é pai, até que os crie.

O que prometeu, até que se cumpra.

O que deve, até que pague.

O que chora, até que cale.

E já com o semblante bem distante daquele sorriso, completou: 

O que já me deixou... 

...até que o reencontre..."

Texto: Erma Bombeck

Imagem: Margarita Sikorskaia ART