O DISCRETO BATER ASAS DE ANJOS...
Rubem Alves
O Victor é um adolescente. Arranjou um emprego no MacDonald's. No MacDonald's trabalham adolescentes. Antes de iniciar o seu trabalho eles são treinados. São treinados, primeiro, a cuidar do espaço em que trabalham: a ordem, a limpeza, os materiais - guardanapos, canudinhos, temperos, bandejas. É preciso não desperdiçar. Depois, são treinados a lidar com os clientes. Delicadeza. Atenção. Simpatia. Sorrisos. Boa vontade. Clientes não devem ser contrariados. Têm de se sentir em casa. Têm de sair satisfeitos. Se saírem contrariados, não voltarão. O Victor aprendeu bem as lições: começou o seu trabalho. Mas logo ele descobriu uma coisa que não estava de acordo com o aprendido: os adolescentes, fregueses, não cuidavam das coisas como eles, empregados, cuidavam.
Tiravam punhados de canudinhos, além do necessário, para brincar. Usavam mais guardanapos do que o necessário. Punham as bandejas dentro do lixo. Aí o Victor não conseguiu se comportar de acordo com as regras. Se ele e os seus colegas de trabalho obedeciam as regras era necessário que os clientes obedecessem as mesmas regras. Isso vale não só para o MacDonald's como também para toda a vida social. Por que sorrir e ser delicado com fregueses que não respeitavam as regras de educação e civilidade? E ficou claro para todo mundo, colegas e clientes, que o Victor não estava seguindo as lições... O chefe chamou o Victor. Lembrou-lhe o que lhe havia sido ensinado. O Victor não se convenceu. Não cedeu. Disse de forma clara o que estava sentindo. O que ele desejava era coerência. Aquela condescendência sorridente era uma má política educativa. Era injustiça. Os seus colegas de trabalho sentiam e pensavam o mesmo que ele. Mas eram mais flexíveis... Não reclamavam. Engoliam o comportamento não educado dos clientes-adolescentes com o sorriso prescrito. E o chefe, sorrindo, acabou por dar razão ao Victor. Qual a diferença que havia entre o Victor e os seus colegas? O Victor tem síndrome de Down.
O Edmar é um adolescente. Calado. Quase não fala. Arranjou um emprego como lavador de automóveis num posto. Emprego bom para ele porque não é necessário falar enquanto se leva um carro. Mas de repente, sem nenhuma explicação, o Edmar passou a se recusar a trabalhar. Ficava quieto num canto sem dar explicações. O Edmar, como o Victor, tem síndrome de Down. A "Fundação Síndrome de Down", que havia arranjado o emprego para o Edmar, foi informada do que estava acontecendo. Que tristeza! Um bom emprego - e parece que o Edmar ia jogar tudo fora. O caminho mais fácil seria simplesmente dizer: "Pena. Fracassamos. Não deu certo. Pessoas com síndrome de Down são assim..." Mas a encarregada da inclusão não aceitou essa solução. Tinha de haver uma razão para o estranho comportamento do Edmar. E como ele é calado e não explica as razões do que faz, ela resolveu fazer uma coisa radical: empregou-se como lavadora de carros, no posto onde o Edmar trabalhava. E foi lá, ao lado do Edmar, que ela descobriu o nó da questão: o Edmar odiava o "pretinho" - aquele líquido que é usado nos pneus. Odiava porque o tal líquido grudava na mão, não havia jeito de lavar, e a mão ficava preta e feia. O Edmar não gostava que sua mão ficasse preta e feia. Todos os outros lavadores - sem síndrome de Down - sentiam o mesmo que o Edmar sentia, em relação ao "pretinho". Também eles não gostavam de ver suas mãos pretas e sujas. Não gostavam mas não reclamavam. A solução? Despedir o Edmar? De jeito nenhum! A "lavadora" pôs-se a campo, numa pesquisa: haverá um outro líquido que produza o mesmo resultado nos pneus e que não seja preto? Descobriu. Havia. E assim o Edmar voltou a realizar alegremente o seu trabalho com as mãos brancas. E, graças a ele, e ao trabalho da "lavadora", todos os outros puderam ter mãos limpas ao fim do dia de trabalho.
Essa é uma surpreendente característica daqueles que têm síndrome de Down: não aceitam aquilo que contraria o seu desejo e suas convicções. O Victor desejava coerência. Não iria engolir o comportamento não civilizado de ninguém. O Edmar queria ter suas mãos limpas. Não iria fazer uma coisa que sujasse suas mãos. Quem tem síndrome de Down não consegue ser desonesto. Não consegue mentir. E é por isso que os adultos se sentem embaraçados pelo seu comportamento. Porque os adultos sabem fazer o jogo da mentira e do fingimento. Um adulto recebe um presente de aniversário que julga feio. Aí, com o presente feio nas mãos, ele olha para o presenteador e diz sorridente: "Mas que lindo!" Um adolescente com síndrome de Down, numa situação assim, simplesmente tomaria o presente e diria, também com um sorriso, ao presenteador: "Vou dar o seu presente para o Fulano. Ele vai gostar..."
As crianças normais, na escola, aprendem que elas tem de engolir jilós, mandioca crua e pedaços de nabo: coisas que não fazem sentido. Aprendem o que é "dígrafo", "próclise", "ênclise", "mesóclise", os "usos da partícula se" ... Você ainda se lembra? Esqueceu? Mas teve de estudar e responder certo na prova. Esqueceu, por que? Por que não fazia sentido.
Fazer sentido: o que é isso? É simples. O corpo - sábio - carrega duas caixas: a caixa de ferramentas e a caixa dos brinquedos. Na caixa de ferramentas estão todas as coisas que podem ser usadas. Não todas, evidentemente. Caso contrário a caixa teria o tamanho de um estádio de futebol. Seria pesada demais para ser carregada. Se vou cozinhar, na minha caixa de ferramentas deverão estar coisas necessárias para cozinhar. Mas não precisarei de machados e guindastes. A memória só carrega as ferramentas que são necessárias para resolver os problemas da vida prática. Na outra caixa, de brinquedos, estão todas as coisas que dão prazer: pipas, flautas, estórias, piadas... Se a coisa ensinada nem é ferramenta e nem é brinquedo, o corpo diz que não serve para nada. As crianças "normais", havendo compreendido que os professores e diretores são mais fortes que elas - eles têm o poder de reprovar - submetem-se.
Fazem um esforço doloroso, comem os jilós, as mandiocas cruas e os pedaços de nabo, porque terão de devolvê-los nas provas. Mas logo se esquecem. O que é o nosso caso... As crianças e adolescentes com síndrome de Down simplesmente se recusam. Elas só aprendem aquilo que é expressão do seu desejo. Entrei numa sala, na "Fundação Síndrome de Down". Todos estavam concentradíssimos equacionando os elementos necessários para a produção de um cachorro quente. Certamente estavam planejando alguma festa... Numa folha estavam os elementos necessários: salsicha, pão, vinagrete, mostarda... Entrei no jogo. "Esse cachorro quente de vocês não é de nada. Está faltando a coisa mais importante!" Eles me olharam espantados. Teriam se esquecido de algo? Seu cachorro quente estaria incompleto? Respondi: "Falta a pimenta!" Eles se abriram então num sorriso triunfante e viraram a folha. Na segunda folha lá estava: "pimenta".
Aí, vocês adultos, vão dizer: "Que coisa mais boba estudar um cachorro quente!" Respondo que bobo mesmo é estudar dígrafo, usos da partícula se, os afluentes da margem esquerda do Amazonas e assistir o "Show do Milhão". Um cachorro quente, um prato de comida, uma sopa: que maravilhosos objetos de estudo. Já pensaram que num cachorro quente se encontra todo um mundo? Querem que eu explique? Não explicarei. Vocês, normais, que tratem de pensar e concluir. A sabedoria das crianças e adolescentes com síndrome de Down diz: "Dignas de serem sabidas são aquelas coisas que têm a ver com a minha vida e os meus desejos!" Mas isso é sabedoria para todo mundo. Sabedoria fundamental que se encontra nas crianças e que vai sendo progressivamente perdida à medida que crescemos.
O esforço é para devolver os portadores de síndrome de Down à vida comum de todos nós. Nós todos habitamos um mesmo mundo. É estúpido e injusto segregá-los em espaços e situações fechadas. Claro que vocês já leram a estória da Cinderela - antigamente "Gata Borralheira". Eu acho que a "Gata Borralheira", na vida real (todas as estórias brotam de situações reais) era uma adolescente com síndrome de Down. Por isso ficava segregada na cozinha. Mas a estória dá uma reviravolta e mostra que ela tinha uma beleza que a madrasta e irmãs não possuíam. E eu sugiro que sua beleza está nessa inteligência infantil, absolutamente honesta, absolutamente comprometida com o desejo que nós, adultos, perdemos ao nos submeter ao jogo das hipocrisias sociais. Quem olhar atentamente para uma criança ou adolescente com síndrome de Down poderá ver, no seu estado nascente, algo precioso que perdemos pela educação.
Quem quiser saber mais poderá visitar a "Fundação Síndrome de Down", em Barão Geraldo. É uma instituição maravilhosa! E digo que me comovi ao observar o carinho, inteligência e persistência daqueles que lá trabalham. E andando pelos seus corredores e salas de repente senti que havia lágrimas nos meus olhos: lembrei-me do Guido Ivan de Carvalho - já escrevi sobre ele - que foi um dos seus idealizadores e construtores.
Sugeri à Lenir, sua esposa durante a vida, que plantasse, para o Guido, uma árvore, no jardim da Fundação. Se vocês não sabem, na estória original da Cinderela não havia Fada Madrinha. Quem protegia a Cinderela era a sua mãe morta, que continuava a viver sob a forma de uma árvore...
Pensando naquelas crianças e adolescentes lembrei-me de uma afirmação do apóstolo Paulo: " Deus escolheu as coisas tolas desse mundo para confundir os sábios - porque a loucura de Deus é mais sábia que a sabedoria dos homens..." Quem sabe será possível ouvir, naqueles rostos sorridentes, o discreto bater de asas de anjos...
Quando estive em Portugal, no ano passado, descobri, na Vila das Aves, a Escola da Ponte. Contei sobre ela no livro "A escola com que sempre sonhei sem imaginar que pudesse existir", publicado pela Papirus.
Pois uma das coisas que me surpreenderam naquela escola foi ver crianças com Síndrome de Down integradas com as outras crianças: eram suas companheiras, iguais a elas, sem que ninguém as tratasse como casos especiais.
Retornei à Escola da Ponte, faz uns meses, com um grupo de educadores brasileiros. E eu andava distraído pelo jardim da escola quando ouvi um grito: "Rubem". Era o André, um deles... Maior e mais forte do que eu, correu para mim e me deu um abraço que me levantou do chão... O André se especializou em computadores e criou uma homepage através da qual se comunica com o mundo!
(Correio Popular, Caderno C, 23/09/2001).
Tia Mila

- Milena Lopes Borba
- Sao Joao Do Sul , SC, Brazil
- A Tia Mila iniciou em uma garagem de minha casa, mas devidos a circunstâncias pessoais foram interrompidas as atividades, durante dez anos. Mas a vontade de incentivar a leitura é tão grande, que estou retornado as atividades online, até que eu possa novamente levar aos espaços físicos.
24 de fev. de 2010
Ensinando a turma toda - as diferenças na escola.
Maria Teresa Eglér Mantoan
Universidade Estadual de Campinas - Unicamp
Faculdade de Educação - Departamento de Metodologia de Ensino
Laboratório de Estudos e Pesquisas em Ensino e Diversidade – LEPED/Unicamp
A sala de aula é o grande termômetro pelo qual se mede o grau de febre das mudanças educacionais e é nesse micro espaço que as reformas verdadeiramente se efetivam ou fracassam.
Embora a palavra de ordem seja reformar o nosso ensino, em todos os seus níveis, o que verificamos quase sempre é que ainda predominam formas de organização do trabalho escolar que não se alinham na direção de uma escola de qualidade para todos os alunos. Se queremos, de fato, reformar o ensino, a questão central a nosso ver é: como criar contextos educacionais capazes de ensinar todos os alunos? Outras interrogações derivam desta questão principal, tais como: que práticas de ensino ajudam os professores a ensinar todos os alunos de uma mesma turma, atingindo a todos, apesar de suas diferenças? De que qualidade e de que tipo de escolas está se falando, quando nos referimos a essas reformas?
Neste texto vamos discutir essas questões, em torno das quais gravitam inúmeras propostas de renovação do ensino.
Recriar o modelo educativo.
Superar o sistema tradicional de ensinar e de aprender é um propósito que temos de efetivar urgentemente, nas salas de aula. Recriar o modelo educativo refere-se primeiramente ao que ensinamos aos alunos e a como os ensinamos. Recriar esse modelo tem a ver com o que entendemos como qualidade de ensino. Há tempos que qualidade de ensino significa alunos com cabeças cheias de datas, fórmulas, conceitos, todos justapostos, lineares, fragmentados, enfim, o reinado das disciplinas estáticas e com muito, muito conteúdo.
Escolas consideradas de qualidade ainda são as que centram a aprendizagem no conteúdo e que avaliam os alunos, quantificando respostas padrão Seus métodos e práticas preconizam a exposição oral, a repetição, a memorização, os treinamentos, o livresco, a negação do valor do erro. São aquelas escolas que estão sempre preparando o aluno para o futuro: seja este a próxima série a ser cursada, o nível de escolaridade posterior, o exame vestibular!
Pensamos que uma escola se distingue por um ensino de qualidade, capaz de formar dentro dos padrões requeridos por uma sociedade mais evoluída e humanitária, quando promove a interatividade entre os alunos, entre as disciplinas curriculares, entre a escola e seu entorno, entre as famílias e o projeto escolar. Em suas práticas e métodos predominam as co-autorias de saber, a experimentação, a cooperação, protagonizadas por alunos e professores, pais e comunidade. Nessas escolas o que conta é o que os alunos são capazes de aprender hoje e o que podemos lhes oferecer para que se desenvolvam em um ambiente rico e verdadeiramente estimulador de suas potencialidades. Em uma palavra, uma escola de qualidade é um espaço educativo de construção de personalidades humanas, autônomas, críticas, uma instituição em que todas as crianças aprendem a ser pessoas.
Nesses ambientes educativos ensinam-se os alunos a valorizar a diferença, pela convivência com seus pares, pelo exemplo dos professores, pelo ensino ministrado nas salas de aula, pelo clima sócio-afetivo das relações estabelecidas em toda a comunidade escolar - sem tensões competitivas, solidário, participativo, colaborativo. Escolas assim definidas são contextos educacionais capazes de ensinar todos, numa mesma turma.
Ensinar a turma toda sem exclusões
Para ensinar a turma toda, parte-se da idéia de que as crianças sempre sabem alguma coisa, de que todo educando pode aprender, mas a seu modo e a seu ritmo e de que o professor não deve desistir, mas nutrir uma elevada expectativa em relação à capacidade de seus alunos conseguirem vencer os obstáculos escolares, apoiando-os na remoção das barreiras os impedem de aprender. Entende-se que o sucesso da aprendizagem tem muito a ver com a exploração dos talentos de cada um e que a aprendizagem centrada nas possibilidades e não nas dificuldades dos alunos é uma abordagem efetiva.
Em outras palavras, a proposta de se ensinar a turma toda, independentemente das diferenças de cada um dos alunos, implica a passagem de um ensino transmissivo para uma pedagogia ativa, dialógica, interativa, conexional, que se contrapõe a toda e qualquer visão individualizada, hierárquica do saber.
Para se ensinar a turma toda temos de propor atividades abertas, diversificadas, isto é, atividades que possam ser abordadas por diferentes níveis de compreensão e de desempenho dos alunos e em que não se destaquem os que sabem mais ou os que sabem menos, pois tudo o que essas atividades propõem pode ser disposto, segundo as possibilidades e interesses dos alunos que optaram por desenvolvê-las. Debates, pesquisas, registros escritos, falados, observação; vivências são processos pedagógicos indicados para realizar essas atividades, além, evidentemente, dos conteúdos das disciplinas, que vão sendo chamados espontaneamente a esclarecer os assuntos em estudo.
A avaliação do desenvolvimento dos alunos também muda, por coerência com a prática referida anteriormente. Trata-se de uma análise do percurso de cada estudante, do ponto de vista da evolução de suas competências ao resolver problemas de toda ordem e de seus progressos na organização do trabalho escolar; no tratamento das informações e na participação na vida social da escola.
Criar contextos educacionais capazes de ensinar a todos os alunos demanda uma reorganização do trabalho escolar. Tais contextos diferem radicalmente do que é proposto pedagogicamente para atender às especificidades dos educandos que não conseguem acompanhar seus colegas de turma, por problemas de toda ordem - da deficiência mental a outras dificuldades de ordem relacional, motivacional, cultural. Sugerem-se nestes casos as adaptações de currículos, a facilitação das atividades escolares, além dos programas para reforçar as aprendizagens ou mesmo acelerá-las, em casos de maior defasagem idade/séries escolares.
A possibilidade de se ensinar a turma toda, sem discriminações e sem adaptações pré definidas de métodos e práticas especializadas de ensino advém, portanto, de uma reestruturação do projeto pedagógico-escolar como um todo e das reformulações que esse novo projeto exige da prática de ensino, para que esta se ajuste a novos parâmetros de ação educativa.
Enquanto os professores, persistirem em: - propor trabalhos coletivos, que nada mais são do que atividades individuais feitas ao mesmo tempo pela turma - ensinar com ênfase nos conteúdos programáticos da série; - adotar o livro didático, como ferramenta exclusiva de orientação dos programas de ensino; - servir-se da folha mimeografada ou xerocada para que todos os alunos a preencham ao mesmo tempo, respondendo às mesmas perguntas, com as mesmas respostas; - propor projetos de trabalho totalmente desvinculados das experiências e do interesse dos alunos, que só servem para demonstrar uma falsa adesão do professor às inovações; - organizar de modo fragmentado o emprego do tempo do dia letivo para apresentar o conteúdo estanque desta ou daquela disciplina e outros expedientes de rotina das salas de aula. - considerar a prova final, como decisiva na avaliação do rendimento escolar do aluno, não teremos condições de ensinar a turma toda, reconhecendo as diferenças na escola.
Estas práticas pedagógicas configuram um ensino para alguns alunos. E para alguns, em alguns momentos, algumas disciplinas, atividades e situações de sala de aula. A exclusão então se manifesta amplamente, atingindo a todos os alunos, em um ou em outro momento do dia escolar, porque sempre existem os que não aceitam deliberadamente uma proposta de trabalho escolar descontextualizada, sem sentido e atrativos intelectuais, porque não desafia, não atende a motivações pessoais. Essas atividades servem para gerar indisciplina, competição, discriminação, preconceitos e para categorizar os bons e os maus alunos, por critérios infundados e irresponsáveis.
O professor que ensina a turma toda compartilha com seus alunos a autoria dos conhecimentos produzidos em uma aula; trata-se de um profissional que reúne humildade com empenho e competência para ensinar, pois o falar e o ditar não são mais os seus recursos didático-pedagógicos básicos. O ensino expositivo não cabe nas salas de aula em que todos interagem e participam ativamente da construção de idéias, conceitos, sentimentos, valores.
Um ponto crucial do ensinar a turma toda é reconhecer o outro em sua inteligência e valorizá-lo, de acordo com seus saberes e com a sua identidade sócio-cultural. Sem estabelecer uma referência, mas investindo nas diferenças e na riqueza de um ambiente que confronta significados, desejos, experiências, o professor deve garantir a liberdade e a diversidade das opiniões dos alunos e nesse sentido ele é obrigado a abandonar crenças e comportamentos que negam ao aluno a possibilidade de aprender a partir do que sabe e chegar até onde é capaz de progredir.
O nosso desafio como educadores é reunir alunos de diferentes níveis, diante de uma situação de ensino, em grupos desiguais, pois assim é que se passa na vida e é assim que a escola deve ensinar a ter sucesso na vida. Temos pois de desconfiar das pedagogias que implementam dispositivos e que se nutrem de bons propósitos de ensinar, de preparar para a vida, mas que favorecem ativamente os desfavorecidos. Ser competente na escola e na vida depende de tempo, e esse tempo é contado desde cedo, quando, nas salas de aula, construímos conhecimento e aprendemos a mobilizá-lo em situações as mais diferentes, que exigem transposições entre o que é aprendido e o que precisa ser resolvido com sucesso e na desigualdade dos níveis, nas diferenças de opiniões, de enfoques, de humores, de sentimentos.
Essa transposição e a construção de competências, entendida como nos define Perrenoud (1999): uma capacidade de agir eficazmente em um determinado tipo de situação, apoiada em conhecimentos, mas sem limitar-se a eles (p.7) tem seu cenário ideal na escola que repete a vida, tal como ela é.
Talvez seja este o nosso maior mote: fazer da escola um lugar em que cada um vai para aprender coisas úteis , para enfrentar e viver a vida como um ser livre, criativo e justo. Fazer da escola o local do encontro com o outro, que é sempre e necessariamente diferente.
Referências bibliográficas.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. São Paulo: Paz e Terra, 1978.
PERRENOUD, Philippe. Construir as competências desde a escola;trad. Bruno Charles Magne. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1999.
Universidade Estadual de Campinas - Unicamp
Faculdade de Educação - Departamento de Metodologia de Ensino
Laboratório de Estudos e Pesquisas em Ensino e Diversidade – LEPED/Unicamp
A sala de aula é o grande termômetro pelo qual se mede o grau de febre das mudanças educacionais e é nesse micro espaço que as reformas verdadeiramente se efetivam ou fracassam.
Embora a palavra de ordem seja reformar o nosso ensino, em todos os seus níveis, o que verificamos quase sempre é que ainda predominam formas de organização do trabalho escolar que não se alinham na direção de uma escola de qualidade para todos os alunos. Se queremos, de fato, reformar o ensino, a questão central a nosso ver é: como criar contextos educacionais capazes de ensinar todos os alunos? Outras interrogações derivam desta questão principal, tais como: que práticas de ensino ajudam os professores a ensinar todos os alunos de uma mesma turma, atingindo a todos, apesar de suas diferenças? De que qualidade e de que tipo de escolas está se falando, quando nos referimos a essas reformas?
Neste texto vamos discutir essas questões, em torno das quais gravitam inúmeras propostas de renovação do ensino.
Recriar o modelo educativo.
Superar o sistema tradicional de ensinar e de aprender é um propósito que temos de efetivar urgentemente, nas salas de aula. Recriar o modelo educativo refere-se primeiramente ao que ensinamos aos alunos e a como os ensinamos. Recriar esse modelo tem a ver com o que entendemos como qualidade de ensino. Há tempos que qualidade de ensino significa alunos com cabeças cheias de datas, fórmulas, conceitos, todos justapostos, lineares, fragmentados, enfim, o reinado das disciplinas estáticas e com muito, muito conteúdo.
Escolas consideradas de qualidade ainda são as que centram a aprendizagem no conteúdo e que avaliam os alunos, quantificando respostas padrão Seus métodos e práticas preconizam a exposição oral, a repetição, a memorização, os treinamentos, o livresco, a negação do valor do erro. São aquelas escolas que estão sempre preparando o aluno para o futuro: seja este a próxima série a ser cursada, o nível de escolaridade posterior, o exame vestibular!
Pensamos que uma escola se distingue por um ensino de qualidade, capaz de formar dentro dos padrões requeridos por uma sociedade mais evoluída e humanitária, quando promove a interatividade entre os alunos, entre as disciplinas curriculares, entre a escola e seu entorno, entre as famílias e o projeto escolar. Em suas práticas e métodos predominam as co-autorias de saber, a experimentação, a cooperação, protagonizadas por alunos e professores, pais e comunidade. Nessas escolas o que conta é o que os alunos são capazes de aprender hoje e o que podemos lhes oferecer para que se desenvolvam em um ambiente rico e verdadeiramente estimulador de suas potencialidades. Em uma palavra, uma escola de qualidade é um espaço educativo de construção de personalidades humanas, autônomas, críticas, uma instituição em que todas as crianças aprendem a ser pessoas.
Nesses ambientes educativos ensinam-se os alunos a valorizar a diferença, pela convivência com seus pares, pelo exemplo dos professores, pelo ensino ministrado nas salas de aula, pelo clima sócio-afetivo das relações estabelecidas em toda a comunidade escolar - sem tensões competitivas, solidário, participativo, colaborativo. Escolas assim definidas são contextos educacionais capazes de ensinar todos, numa mesma turma.
Ensinar a turma toda sem exclusões
Para ensinar a turma toda, parte-se da idéia de que as crianças sempre sabem alguma coisa, de que todo educando pode aprender, mas a seu modo e a seu ritmo e de que o professor não deve desistir, mas nutrir uma elevada expectativa em relação à capacidade de seus alunos conseguirem vencer os obstáculos escolares, apoiando-os na remoção das barreiras os impedem de aprender. Entende-se que o sucesso da aprendizagem tem muito a ver com a exploração dos talentos de cada um e que a aprendizagem centrada nas possibilidades e não nas dificuldades dos alunos é uma abordagem efetiva.
Em outras palavras, a proposta de se ensinar a turma toda, independentemente das diferenças de cada um dos alunos, implica a passagem de um ensino transmissivo para uma pedagogia ativa, dialógica, interativa, conexional, que se contrapõe a toda e qualquer visão individualizada, hierárquica do saber.
Para se ensinar a turma toda temos de propor atividades abertas, diversificadas, isto é, atividades que possam ser abordadas por diferentes níveis de compreensão e de desempenho dos alunos e em que não se destaquem os que sabem mais ou os que sabem menos, pois tudo o que essas atividades propõem pode ser disposto, segundo as possibilidades e interesses dos alunos que optaram por desenvolvê-las. Debates, pesquisas, registros escritos, falados, observação; vivências são processos pedagógicos indicados para realizar essas atividades, além, evidentemente, dos conteúdos das disciplinas, que vão sendo chamados espontaneamente a esclarecer os assuntos em estudo.
A avaliação do desenvolvimento dos alunos também muda, por coerência com a prática referida anteriormente. Trata-se de uma análise do percurso de cada estudante, do ponto de vista da evolução de suas competências ao resolver problemas de toda ordem e de seus progressos na organização do trabalho escolar; no tratamento das informações e na participação na vida social da escola.
Criar contextos educacionais capazes de ensinar a todos os alunos demanda uma reorganização do trabalho escolar. Tais contextos diferem radicalmente do que é proposto pedagogicamente para atender às especificidades dos educandos que não conseguem acompanhar seus colegas de turma, por problemas de toda ordem - da deficiência mental a outras dificuldades de ordem relacional, motivacional, cultural. Sugerem-se nestes casos as adaptações de currículos, a facilitação das atividades escolares, além dos programas para reforçar as aprendizagens ou mesmo acelerá-las, em casos de maior defasagem idade/séries escolares.
A possibilidade de se ensinar a turma toda, sem discriminações e sem adaptações pré definidas de métodos e práticas especializadas de ensino advém, portanto, de uma reestruturação do projeto pedagógico-escolar como um todo e das reformulações que esse novo projeto exige da prática de ensino, para que esta se ajuste a novos parâmetros de ação educativa.
Enquanto os professores, persistirem em: - propor trabalhos coletivos, que nada mais são do que atividades individuais feitas ao mesmo tempo pela turma - ensinar com ênfase nos conteúdos programáticos da série; - adotar o livro didático, como ferramenta exclusiva de orientação dos programas de ensino; - servir-se da folha mimeografada ou xerocada para que todos os alunos a preencham ao mesmo tempo, respondendo às mesmas perguntas, com as mesmas respostas; - propor projetos de trabalho totalmente desvinculados das experiências e do interesse dos alunos, que só servem para demonstrar uma falsa adesão do professor às inovações; - organizar de modo fragmentado o emprego do tempo do dia letivo para apresentar o conteúdo estanque desta ou daquela disciplina e outros expedientes de rotina das salas de aula. - considerar a prova final, como decisiva na avaliação do rendimento escolar do aluno, não teremos condições de ensinar a turma toda, reconhecendo as diferenças na escola.
Estas práticas pedagógicas configuram um ensino para alguns alunos. E para alguns, em alguns momentos, algumas disciplinas, atividades e situações de sala de aula. A exclusão então se manifesta amplamente, atingindo a todos os alunos, em um ou em outro momento do dia escolar, porque sempre existem os que não aceitam deliberadamente uma proposta de trabalho escolar descontextualizada, sem sentido e atrativos intelectuais, porque não desafia, não atende a motivações pessoais. Essas atividades servem para gerar indisciplina, competição, discriminação, preconceitos e para categorizar os bons e os maus alunos, por critérios infundados e irresponsáveis.
O professor que ensina a turma toda compartilha com seus alunos a autoria dos conhecimentos produzidos em uma aula; trata-se de um profissional que reúne humildade com empenho e competência para ensinar, pois o falar e o ditar não são mais os seus recursos didático-pedagógicos básicos. O ensino expositivo não cabe nas salas de aula em que todos interagem e participam ativamente da construção de idéias, conceitos, sentimentos, valores.
Um ponto crucial do ensinar a turma toda é reconhecer o outro em sua inteligência e valorizá-lo, de acordo com seus saberes e com a sua identidade sócio-cultural. Sem estabelecer uma referência, mas investindo nas diferenças e na riqueza de um ambiente que confronta significados, desejos, experiências, o professor deve garantir a liberdade e a diversidade das opiniões dos alunos e nesse sentido ele é obrigado a abandonar crenças e comportamentos que negam ao aluno a possibilidade de aprender a partir do que sabe e chegar até onde é capaz de progredir.
O nosso desafio como educadores é reunir alunos de diferentes níveis, diante de uma situação de ensino, em grupos desiguais, pois assim é que se passa na vida e é assim que a escola deve ensinar a ter sucesso na vida. Temos pois de desconfiar das pedagogias que implementam dispositivos e que se nutrem de bons propósitos de ensinar, de preparar para a vida, mas que favorecem ativamente os desfavorecidos. Ser competente na escola e na vida depende de tempo, e esse tempo é contado desde cedo, quando, nas salas de aula, construímos conhecimento e aprendemos a mobilizá-lo em situações as mais diferentes, que exigem transposições entre o que é aprendido e o que precisa ser resolvido com sucesso e na desigualdade dos níveis, nas diferenças de opiniões, de enfoques, de humores, de sentimentos.
Essa transposição e a construção de competências, entendida como nos define Perrenoud (1999): uma capacidade de agir eficazmente em um determinado tipo de situação, apoiada em conhecimentos, mas sem limitar-se a eles (p.7) tem seu cenário ideal na escola que repete a vida, tal como ela é.
Talvez seja este o nosso maior mote: fazer da escola um lugar em que cada um vai para aprender coisas úteis , para enfrentar e viver a vida como um ser livre, criativo e justo. Fazer da escola o local do encontro com o outro, que é sempre e necessariamente diferente.
Referências bibliográficas.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. São Paulo: Paz e Terra, 1978.
PERRENOUD, Philippe. Construir as competências desde a escola;trad. Bruno Charles Magne. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1999.
14 de jul. de 2009
Por que será q a mídia esta tentando criar Michael Jackson uma pessoa heróica depois de Morto?
Por que será q a mídia esta tentando criar Michael Jackson uma pessoa heróica depois de Morto?
Será que a mídia não vê q não somos mais robos, onde q elas dominavam as pessoas porque elas não tinham tanto conhecimentos como nos temos hoje, estamos cansados das mesmas coisas. Elas criam personagens, criam ídolos e quando não tem mais interesse para a mídia ela destrói pessoas, como fizeram com Michael Jackson, q antes de ele morrer, foi considerado ídolo, mas depois q não tinha mais interesse para a mídia passou a ser pedofolio. Porque agora q depois q ele morreu ele passou a ser santo?
Qual o interesse da mídia em colocar o Michael Jackson no peres tal, pois será qual é o lucro que eles estão levando com a morte do Rei do Pop?
Pois antes Jackson morrer ele ate um momento na da década de 80 e 90 ele teve um certo valor, por causa de suas musicas que fazia um grande sucesso, mas ate que no ano de 1993 a 1994 ele foi complemente acusado por molestar crianças, mas agora fica uma pergunta, será que realmente ele foi culpado ou a mídia criou fez de Jackson uma vitima de calunias, por não ter mais como falar dele ai criaram de uma forma de destruir sua carreira. Hoje com sua morte a mídia transforma o astro do Rei do Pop como uma pessoa que só procurava ajudar as pessoas.
E na reportagem do fantástico mostraram um lado que deveria ser mostrado quando ele estava vivo, em sua casa onde ele criou o seu próprio parque de diversões , o seu lado infantil, que nunca teria mostrado antes, pois ate então se julgava que ele usava o próprio parque para molestar crianças, agora inventaram uma nova historia de que ele brincava, e que o seu primeiro natal, e que o Jackson foi uma pessoa que tinha medo de crescer, pela maldades que o pai dele fez quando era pequeno. Ele como não teve infância ele se tornou uma criança aos 32 anos, por não ter tido infância.
Será que a mídia desejava a morte de Jackson, para poder lucrar em cima já que ele vivo não teria mais lucro, pois com a morte dele as musicas dele começou a tocar tipo bicho, esta nas primeira nas paradas. Sabe se foi isso, a própria mídia é o verdadeiro assassino de Jackson.
Será que a mídia não vê q não somos mais robos, onde q elas dominavam as pessoas porque elas não tinham tanto conhecimentos como nos temos hoje, estamos cansados das mesmas coisas. Elas criam personagens, criam ídolos e quando não tem mais interesse para a mídia ela destrói pessoas, como fizeram com Michael Jackson, q antes de ele morrer, foi considerado ídolo, mas depois q não tinha mais interesse para a mídia passou a ser pedofolio. Porque agora q depois q ele morreu ele passou a ser santo?
Qual o interesse da mídia em colocar o Michael Jackson no peres tal, pois será qual é o lucro que eles estão levando com a morte do Rei do Pop?
Pois antes Jackson morrer ele ate um momento na da década de 80 e 90 ele teve um certo valor, por causa de suas musicas que fazia um grande sucesso, mas ate que no ano de 1993 a 1994 ele foi complemente acusado por molestar crianças, mas agora fica uma pergunta, será que realmente ele foi culpado ou a mídia criou fez de Jackson uma vitima de calunias, por não ter mais como falar dele ai criaram de uma forma de destruir sua carreira. Hoje com sua morte a mídia transforma o astro do Rei do Pop como uma pessoa que só procurava ajudar as pessoas.
E na reportagem do fantástico mostraram um lado que deveria ser mostrado quando ele estava vivo, em sua casa onde ele criou o seu próprio parque de diversões , o seu lado infantil, que nunca teria mostrado antes, pois ate então se julgava que ele usava o próprio parque para molestar crianças, agora inventaram uma nova historia de que ele brincava, e que o seu primeiro natal, e que o Jackson foi uma pessoa que tinha medo de crescer, pela maldades que o pai dele fez quando era pequeno. Ele como não teve infância ele se tornou uma criança aos 32 anos, por não ter tido infância.
Será que a mídia desejava a morte de Jackson, para poder lucrar em cima já que ele vivo não teria mais lucro, pois com a morte dele as musicas dele começou a tocar tipo bicho, esta nas primeira nas paradas. Sabe se foi isso, a própria mídia é o verdadeiro assassino de Jackson.
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12 de jun. de 2009
10 de jun. de 2009
sarau da leitura 23-05-09
As crianças participando do sarau e o primeiro texto trabalhado foi: O menino das meias vermelhas.
O Menino das Meias Vermelhas
Carlos Heitor Cony
Todos os dias ele ia para o colégio com meias vermelhas. Era um garoto triste, procurava estudar muito, mas na hora do recreio ficava afastado dos colegas, como se estivesse procurando alguma coisa.
Os outros guris zombavam dele, implicavam com as meias vermelhas que ele usava. Um dia, perguntaram porque o menino das meias vermelhas só usava meias vermelhas.
Ele contou com simplicidade: "No ano passado, quando fiz aniversário, minha mãe me levou ao circo. Botou em mim essas meias vermelhas. Eu reclamei, comecei a chorar, disse que todo mundo ia zombar de mim por causa das meias vermelhas. Mas ela disse que se me perdesse, bastaria olhar para o chão e quando visse um menino de meias vermelhas saberia que o filho era dela."
Os garotos retrucaram: "Você não está num circo! Por que não tira essas meias vermelhas e joga fora?" Mas o menino das meias vermelhas explicou: "É que a minha mãe abandonou a nossa casa e foi embora. Por isso eu continuo usando essas meias vermelhas. Quando ela passar por mim vai me encontrar e me levará com ela."
O que é um sarau da Leitura

Um sarau (do latim seránus, relativo ao entardecer) é um evento cultural ou musical realizado geralmente em casa particular onde as pessoas se encontram para se expressarem ou se manifestarem artisticamente. Um sarau pode envolver dança, poesia, leitura de livros, música acústica e também outras formas de arte como pintura e teatro.Evento bastante comum no século XIX que vem sendo redescoberto por seu caráter de inovação, descontração e satisfação. Consiste em uma reunião festiva que ocorre à tarde ou no início da noite, apresentando concertos musicais, serestas, cantos e apresentações solo, demonstrações, interpretações ou performances artísticas e literárias
sarau da leitura 23-05-09

Milena Lopes Borba
SARAU DA LEITURA
São João do Sul, SC
2009
Projeto Sarau da Leitura
1- Tema: Sarau da Leitura
2- Justificativa: Despertar o interesse nas crianças no mundo da leitura através das historias em quadrinhos. Uma forma de narrar a historia com varias imagens e personagens.
Verificar, através da leitura os elementos que constituíram as historias em quadrinhos na observação nos aspectos estéticos responsáveis pela narrativa, que estes englobam os aspectos visuais. Lingüísticos e ate sonoros das produções audiovisuais.
3-Objetivos gerais
Fortalecer a cultura de valorização da leitura e da escrita, desenvolvendo nos educando a competência leitora.
4- Objetivo Especificos
Incentivar ao habito da leitura;
Proporcionar as crianças o contato com as historias em quadrinhos através de diferentes oficinas apresentadas pelos os educadores;
Oferecer atividades dinâmicas e criativas envolvendo nas historia lido;
Estimular a produção textual de forma interdisciplinar;
Motivar o educando a pesquisar as datas comemorativas que fazem parte do contexto da escola;
Construir instrumental de registro de leitura escrita vividos na escola;
Realizar campanhas para ampliar o acervo de livros literários;
Utilizar diferentes recursos que motivem o aluno à expressão oral e escrita;
Criar um jornal na escola onde os alunos possam publicar as suas produções textuais, incentivando os alunos a descrever o livro lido.
4-Estratégia de Ação
É fazer com que os alunos apresentem suas historias através de uma oficina. E em cada oficina demonstre atividades com dinâmica e criatividade para todas as crianças com painéis ilustrativos sobre as historias e os personagens.
Mostrar que as leituras possam ser estimulantes a partir das situações concretas, para que os educandos possam saber o que estão lendo, para que, e com que objetivos estão lendo. Assim, serão capazes de atribuir sentido ao que lê.
A tal concepção de leitura e escrita permitem construir um enfoque novo, de modo que, educadores e educando possam ser leitores que contextualizam a sociedade.
5-Avaliação
O projeto sarau da leitura será sistematicamente avaliado junto a aos alunos e professores para que sejam percebidos os avanços em relação aos objetivos propostos e resolvidos eventuais impasses detectados em seu processo de execução. Aconteceram encontros mensais entre o responsável do projeto para o aperfeiçoamento desse trabalho.
LER È O PRAZER: O sarau é um incentivo a leitura e na produção textuais.
Á partir do pressuposto de que o texto literário tem o poder da autonomia do significado, onde se cria as próprias regras de comunicação entre o autor e o leitor, dando o incentivo as atividades no conhecimento dos livros encontrados na biblioteca da E.E. Básica Ângelo Scarpa junto a turma do primeiro, primeiro ano,segundo ano, terceiro ano,quarto ano e sétimo ano. Considerando as diversas modalidades recomendadas na literatura da área, com ênfase na mediação a leitura.
Desenvolvendo vários programas importantes como arte na biblioteca, formação de contadores de historia, uso de imagens na sala de aula, semana do livro e da biblioteca, entre outras coisas que se pode oferecer durante as atividades culturais em parceria com entidades e instituições ligada a educação e cultura, ligada na região,em nosso e no estado.
Dando a importância da leitura em todos os seus programas onde propõem explorar o livro e a literatura infanto- juvenil em todos os seus aspectos ( forma de narrativa,conteúdos, ilustrações, papel, formato), respeitando-se a relação entre texto e imagens.
Através da historia contada, em suas diversas modalidade, desde a encenação teatral ate o uso de pequenos recursos visuais, como indumentária de personagens e objetos referentes ao tema literário que vem sendo oferecido como atividades lúdicas.
Através da mediação a leitura procura –se trazer o livro como uma rotina que se incentivo ao habito de ler, permitindo a criança e ao jovem leitor , um amplo acesso ao material impresso, como forma de realização da leitura global, fiel ao texto em toda a sua originalidade e aspecto físico da obra, com o objetivo de abrir janelas e permitir que cada criança seja atraída pelo detalhe de narrativa ou ilustração que encarte a sua própria descoberta.
20 de abr. de 2009
Portifolio para se trabalhar com pessoas portadora com deficiencia visual
O pedagogo precisa sempre estar atualizado, não se pode formar e estacionar em uma escola hoje ele precisa muito mais do que pegar na mão do aluno e ajudar ele a escrever, tem se como objetivo formar um cidadão críticos capazes de mudar a sociedade pela qual vivemos, tem que estar sempre aprendendo seja com seu aluno, com seu companheiro de trabalho, com a família ou com o amigo, apesar de que estes pilares da educação servem de base para tudo que se tem hoje, umas das causas pela qual a profissão de pedagogo tem aberto novos caminhos.
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Projeto de Leitura
O projeto leitura em casa, quer te levar para o mundo da leitura, através de visita em sua casa, com todos os cuidados possíveis. O ambiente familiar e as experiências que a criança vive em seu dia a dia têm grande influência no seu desenvolvimento. Isso é verdade também no que diz respeito à leitura: o hábito de ler em família ajuda no desempenho escolar durante a infância, contribuindo para a aprendizagem ao longo da vida. E para isso o Sarau da Tia Mila veio para reunir as famílias, para uns únicos momentos de suas vidas, pois vocês pais irão poder sentar com os seus filhos para ler.
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