Tia Mila

Minha foto
Sao Joao Do Sul , SC, Brazil
A Tia Mila iniciou em uma garagem de minha casa, mas devidos a circunstâncias pessoais foram interrompidas as atividades, durante dez anos. Mas a vontade de incentivar a leitura é tão grande, que estou retornado as atividades online, até que eu possa novamente levar aos espaços físicos.

2 de out. de 2010

Aprender Brincando: O Lúdico na Aprendizagem



Aprender Brincando: O Lúdico na Aprendizagem

Autora: Juliana Tavares Maurício

RESUMO

O presente estudo teve como objetivo analisar a relação do ludico como facilitador da aprendizagem na sala de aula. Para alcançarmos tais objetivos e conseguirmos as informações e dados necessários, foi utilizado um questionario semi-estruturado, que foram aplicados em 26 professores que lecionam da 1ª a 4ª série. Foi possível mostrar o quanto o “lúdico” pode ser um instrumento indispensável na aprendizagem, no desenvolvimento e na vida das crianças, tornar evidente que os professores e futuros professores devem e precisam tomar consciência disso, saber se os professores atuantes têm conhecimento de alguns conceitos, como o “lúdico” e a “brinquedoteca” e muitas outras questões sobre a relação do brincar com a aprendizagem e o desenvolvimento da criança. A partir disso, mostraremos a importância do “lúdico” e como ele, os jogos, os brinquedos e as brincadeiras podem ser importantes para o desenvolvimento e para a aprendizagem das crianças. De acordo com os dados obtidos, constatamos que o lúdico exerce um papel importante na aprendizagem das crianças, onde 96,1% dos professores responderam que é possível reunir dentro da mesma situação o brincar e o educar. Identificamos que 76,92% dos professores possuem conhecimentos acerca do tema. A partir do exposto concluiu que a maioria dos professores “obtém” certo conhecimento sobre o tema, porém observamos a necessidade tanto nas escolas públicas quanto provadas, uma maior conscientização no sentido de desmistificar o papel do “brincar”, que não é apenas um mero passatempo, mas sim objeto de grande valia na aprendizagem e no desenvolvimento das crianças.

INTRODUÇÃO

Este trabalho visa relatar os dados obtidos através da realização de uma pesquisa sobre o tema Aprender brincando: o lúdico na aprendizagem, que foi realizada com vinte e seis professores, de ambos os sexos, sendo dois do sexo masculino e vinte e quatro do sexo feminino, em escolas particulares e públicas, com o objetivo de coletar dados a respeito da importância do lúdico como facilitador da aprendizagem.

A ludicidade é assunto que tem conquistado espaço no panorama nacional, principalmente na educação infantil, por ser o brinquedo a essência da infância e seu uso permitirem um trabalho pedagógico que possibilita a produção do conhecimento, da aprendizagem e do desenvolvimento.

Independentemente de época, cultura e classe social, os jogos e brinquedos fazem parte da vida da criança, pois elas vivem em um mundo de fantasia, de encantamento, de alegria, de sonhos onde a realidade e o faz-de-conta se confundem, apesar de a história de antigas civilizações mostrar o contrário, fazendo o brincar se transformar em pecado.

Nas sociedades de mudanças aceleradas em que vivemos, somos sempre levados a adquirir competências novas, pois é o individuo a unidade básica de mudança. A utilização de brincadeiras e jogos no processo pedagógico faz despertar o gosto pela vida e leva as crianças a enfrentarem os desafios que lhe surgirem. Esta pesquisa irá mostrar o quanto o “lúdico” pode ser um instrumento indispensável na aprendizagem, no desenvolvimento e na vida das crianças, tornar evidente que os professores e futuros professores devem e precisam tomar consciência disso, saber se os professores atuantes têm conhecimento de alguns conceitos, como o “lúdico” e a “brinquedoteca” e muitas outras questões sobre a relação do brincar com a aprendizagem e o desenvolvimento da criança.

A escolha do tema justifica-se pelo fato de que os resultados da educação, apesar de todos os seus projetos, continuam insatisfatórios, percebendo-se a necessidade de mudanças no âmbito educacional. Nesse sentido o lúdico pode contribuir de forma significativa para o desenvolvimento do ser humano, seja ele de qualquer idade, auxiliando não só na aprendizagem, mas também no desenvolvimento social, pessoal e cultural, facilitando no processo de socialização, comunicação, expressão e construção do pensamento. Vale ressaltar, porém, que o lúdico não é a única alternativa para a melhoria no intercambio ensino-aprendizagem, mas é uma ponte que auxilia na melhoria dos resultados por parte dos educadores interessados em promover mudanças.

A partir disso, vamos tornar evidente a importância do “lúdico” e como ele, os jogos, os brinquedos e as brincadeiras podem ser importantes para o desenvolvimento e para a aprendizagem das crianças.

I APRENDER BRINCANDO: O LÚDICO NA APRENDIZAGEM

Neste trabalho iremos explanar algumas definições importantes acerca do jogo no processo de aprendizagem, diferenciar o jogo, da brincadeira e do brinquedo, mostrando sua importância, e discorrer sobre a importância do lúdico no processo de ensino-aprendizagem.

1.1 O jogo no processo de aprendizagem

O brincar e o jogar são atos indispensáveis à saúde física, emocional e intelectual e sempre estiveram presentes em qualquer povo desde os mais remotos tempo. Através deles, a criança desenvolvem a linguagem, o pensamento, a socialização, a iniciativa e a auto-estima, preparando-se para ser um cidadão capaz de enfrentar desafios e participar na construção de um mundo melhor. O jogo, nas suas diversas formas, auxilia no processo ensino-aprendizagem, tanto no desenvolvimento psicomotor, isto é, no desenvolvimento da motricidade fina e ampla, bem como no desenvolvimento de habilidades do pensamento, como a imaginação, a interpretação, a tomada de decisão, a criatividade, o levantamento de hipóteses, a obtenção e organização de dados e a aplicação dos fatos e dos princípios a novas situações que, por sua vez, acontecem quando jogamos, quando obedecemos a regras, quando vivenciamos conflitos numa competição, etc. (CAMPOS)

Segundo PIAGET (1967)citado por , “o jogo não pode ser visto apenas como divertimento ou brincadeira para desgastar energia, pois ele favorece o desenvolvimento físico, cognitivo, afetivo e moral”. Através dele se processa a construção de conhecimento, principalmente nos períodos sensório-motor e pré-operatório. Agindo sobre os objetos, as crianças, desde pequenas, estruturam seu espaço e seu tempo, desenvolvendo a noção de casualidade, chegando à representação e, finalmente, à lógica. As crianças ficam mais motivadas para usar a inteligência, pois querem jogar bem, esforçam-se para superar obstáculos tanto cognitivos como emocionais.

O jogo não é simplesmente um “passatempo” para distrair os alunos, ao contrário, corresponde a uma profunda exigência do organismo e ocupa lugar de extraordinária importância na educação escolar. Estimula o crescimento e o desenvolvimento, a coordenação muscular, as faculdades intelectuais, a iniciativa individual, favorecendo o advento e o progresso da palavra. Estimula a observar e conhecer as pessoas e as coisas do ambiente em que se vive. Através do jogo o indivíduo pode brincar naturalmente, testar hipóteses, explorar toda a sua espontaneidade criativa. O jogo é essencial para que a criança manifeste sua criatividade, utilizando suas potencialidades de maneira integral. É somente sendo criativo que a criança descobre seu próprio eu (TEZANI, 2004).

O jogo é mais importante das atividades da infância, pois a criança necessita brincar, jogar, criar e inventar para manter seu equilíbrio com o mundo. A importância da inserção e utilização dos brinquedos, jogos e brincadeiras na prática pedagógica é uma realidade que se impõe ao professor. Brinquedos não devem ser explorados só para lazer, mas também como elementos bastantes enriquecedores para promover a aprendizagem. Através dos jogos e brincadeiras, o educando encontra apoio para superar suas dificuldades de aprendizagem, melhorando o seu relacionamento com o mundo. Os professores precisam estar cientes de que a brincadeira é necessária e que traz enormes contribuições para o desenvolvimento da habilidade de aprender e pensar. (CAMPOS)

1.2 Brinquedo, brincadeira e jogo

Em todos os tempos, para todos os povos, os brinquedos evocam as mais sublimes lembranças. São objetos mágicos, que vão passando de geração a geração, com um incrível poder de encantar crianças e adultos. (VELASCO, 1996)

Diferindo do jogo, o brinquedo supõe uma relação intima com a criança e uma indeterminação quanto ao uso, ou seja, a ausência de um sistema de regras que organizam sua utilização. (KISHIMOTO, 1994)

O brinquedo contém sempre uma referência ao tempo de infância do adulto com representações vinculadas pela memória e imaginações. O vocábulo “brinquedo” não pode ser reduzido à pluralidade de sentidos do jogo, pois conota a criança e tem uma dimensão material, cultural e técnica. Enquanto objeto, é sempre suporte de brincadeira.

O brinquedo é a oportunidade de desenvolvimento. Brincando, a criança experimenta, descobre, inventa, aprende e confere habilidades. Além de estimular a curiosidade, a autoconfiança e a autonomia, proporcionam o desenvolvimento da linguagem, do pensamento e da concentração e da atenção.

O brinquedo traduz o real para a realidade infantil. Suaviza o impacto provocado pelo tamanho e pela força dos adultos, diminuindo o sentimento de impotência da criança. Brincando, sua inteligência e sua sensibilidade estão sendo desenvolvidas. A qualidade de oportunidade que estão sendo oferecidas à criança através de brincadeiras e de brinquedos garante que suas potencialidades e sua afetividade se harmonizem.

Para Vygotsky (1994) citado por OLIVEIRA, DIAS, ROAZZI (2003), o prazer não pode ser considerado a característica definidora do brinquedo, como muitos pensam. O brinquedo na verdade, preenche necessidades, entendendo-se estas necessidades como motivos que impelem a criança à ação. São exatamente estas necessidades que fazem a criança avançar em seu desenvolvimento.

A brincadeira é alguma forma de divertimento típico da infância, isto é, uma atividade natural da criança, que não implica em compromissos, planejamento e seriedade e que envolve comportamentos espontâneos e geradores de prazer. Brincando a criança se diverte, faz exercícios, constrói seu conhecimento e aprende a conviver com seus amiguinhos.

A brincadeira transmitida à criança através de seus próprios familiares, de forma expressiva, de uma geração a outra, ou pode ser aprendida pela criança de forma espontânea (MALUF,2003).

É a ação que a criança desempenha ao concretizar as regras de jogo, ao mergulhar na ação lúdica. Pode-se dizer que é o lúdico em ação. Dessa forma brinquedo e brincadeira relacionam-se diretamente com a criança e não se confundem com o jogo (KISHMOTO, 1994).

Para a criança, a brincadeira gira em torno da espontaneidade e da imaginação. Não depende de regras, de formas rigidamente estruturadas. Para surgir basta uma bola, um espaço para correr ou um risco no chão (VELASCO, 1996).

Segundo VYGOTSKY, a brincadeira possui três características: a imaginação, a imitação e a regra. Elas estão presentes em todos os tipos de brincadeiras infantis, tanto nas tradicionais, naquelas de faz-de-conta, como ainda nas que exigem regras (BERTOLDO, RUSCHEL).

A brincadeira não é um mero passatempo, ela ajuda no desenvolvimento das crianças, promovendo processos de socialização e descoberta do mundo (MALUF, 2003).

O jogo pode ser visto como: resultado de um sistema lingüístico que funciona dentro de um contexto social; um sistema de regras e um objeto.

No primeiro caso, o sentido do jogo depende da linguagem de cada contexto social. Enquanto fato social, o jogo assume a imagem, o sentido que cada sociedade lhe atribui. É este aspecto que nos mostra porque, dependendo do lugar e da época, os jogos assumem significações distintas.

No segundo caso, um sistema de regras permite identificar, em qualquer jogo, uma estrutura seqüencial que especifica sua modalidade. Tais estruturas seqüenciais de regras permitem diferenciar cada jogo, ou seja, quando alguém joga, esta executando as regras do jogo e, ao mesmo tempo, desenvolvendo uma atividade lúdica. O terceiro sentido refere-se ao jogo enquanto objeto.

Os três aspectos citados permitem uma primeira compreensão do jogo, diferenciando significados atribuídos por culturas diferentes, pelas regras e objetos que o caracterizam.

Através do jogo a criança: libera e canaliza suas energias; tem o poder de transformar uma realidade difícil; propicia condições de liberação da fantasia; é uma grande fonte de prazer. O jogo é, por excelência, integrador, há sempre um caráter de novidade, o que é fundamental para despertar o interesse da criança, e à medida em que joga ela vai conhecendo melhor, construindo interiormente o seu mundo. Esta atividade é um dos meios propícios à construção do conhecimento.

1.3 A importância do lúdico na aprendizagem

O lúdico tem sua origem na palavra latina "ludus" que quer dizer "jogo”. Se se achasse confinado a sua origem, o termo lúdico estaria se referindo apenas ao jogar, ao brincar, ao movimento espontâneo. O lúdico passou a ser reconhecido como traço essencial de psicofisiologia do comportamento humano. De modo que a definição deixou de ser o simples sinônimo de jogo. As implicações da necessidade lúdica extrapolaram as demarcações do brincar espontâneo. (ALMEIDA)

O Lúdico apresenta valores específicos para todas as fases da vida humana. Assim, na idade infantil e na adolescência a finalidade é essencialmente pedagógica. A criança e mesmo o jovem opõe uma resistência à escola e ao ensino, porque acima de tudo ela não é lúdica, não é prazerosa. (NEVES)

Segundo PIAGET, o desenvolvimento da criança acontece através do lúdico. Ela precisa brincar para crescer, precisa do jogo como forma de equilibração com o mundo (BARROS).

Para VITAL DIDONET “é uma verdade que o brinquedo é apenas um suporte do jogo, do brincar, e que é possível brincar com a imaginação. Mas é verdade, também, que sem o brinquedo é muito mais difícil realizar a atividade lúdica, porque é ele que permite simular situações”. (BERTOLDO, RUSCHEL)

A ludicidade, tão importante para a saúde mental do ser humano é um espaço que merece atenção dos pais e educadores, pois é o espaço para expressão mais genuína do ser, é o espaço e o direito de toda a criança para o exercício da relação afetiva com o mundo, com as pessoas e com os objetos.

O lúdico possibilita o estudo da relação da criança com o mundo externo, integrando estudos específicos sobre a importância do lúdico na formação da personalidade. Através da atividade lúdica e do jogo, a criança forma conceitos, seleciona idéias, estabelece relações lógicas, integra percepções, faz estimativas compatíveis com o crescimento físico e desenvolvimento e, o que é mais importante, vai se socializando.

A convivência de forma lúdica e prazerosa com a aprendizagem proporcionará a criança estabelecer relações cognitivas às experiências vivenciadas, bem como relacioná-la as demais produções culturais e simbólicas conforme procedimentos metodológicos compatíveis a essa prática.

De acordo com Nunes, a ludicidade é uma atividade que tem valor educacional intrínseco, mas além desse valor, que lhe é inerente, ela tem sido utilizada como recurso pedagógico. Segundo Teixeira 1995 (apud NUNES), várias são as razões que levam os educadores a recorrer às atividades lúdicas e a utilizá-las como um recurso no processo de ensino-aprendizagem:

• As atividades lúdicas correspondem a um impulso natural da criança, e neste sentido, satisfazem uma necessidade interior, pois o ser humano apresenta uma tendência lúdica;
• O lúdico apresenta dois elementos que o caracterizam: o prazer e o esforço espontâneo.

Ele é considerado prazeroso, devido a sua capacidade de absorver o indivíduo de forma intensa e total, criando um clima de entusiasmo. É este aspecto de envolvimento emocional que o torna uma atividade com forte teor motivacional, capaz de gerar um estado de vibração e euforia. Em virtude desta atmosfera de prazer dentro da qual se desenrola, a ludicidade é portadora de um interesse intrínseco, canalizando as energias no sentido de um esforço total para consecução de seu objetivo. Portanto, as atividades lúdicas são excitantes, mas também requerem um esforço voluntário;

• As situações lúdicas mobilizam esquemas mentais. Sendo uma atividade física e mental, a ludicidade aciona e ativa as funções psico-neurológicas e as operações mentais, estimulando o pensamento.

Em geral, o elemento que separa um jogo pedagógico de um outro de caráter apenas lúdico é este: desenvolve-se o jogo pedagógico com a intenção de provocar aprendizagem significativa, estimular a construção de novo conhecimento e principalmente despertar o desenvolvimento de uma habilidade operatória, ou seja, o desenvolvimento de uma aptidão ou capacidade cognitiva e apreciativa específica que possibilita a compreensão e a intervenção do indivíduo nos fenômenos sociais e culturais e que o ajude a construir conexões. (NUNES)

II MATERIAL E METODOS

2.1 População e Amostra

A pesquisa foi realizada com a participação 26 professores que lecionam da 1ª a 4ª série, de três escolas particulares e três escolas públicas, onde foram entrevistados, 17 professores de escolas particulares, e 9 professores de escolas públicas do município de João Pessoa, de ambos os sexos, com idade variando entre 19 e 52 anos.

2.2 Instrumento

Para alcançarmos os objetivos da pesquisa, e conseguirmos as informações e dados necessários, será indispensável à utilização de alguns procedimentos, que são a consulta bibliográfica, pois precisamos obter embasamento teórico a fim de nos aprofundarmos sobre o tema escolhido, e a aplicação de questionários semi-estruturados, contendo quatro questões subjetivas e cinco questões objetivas. Para que assim possamos obter a opinião, e averiguar o nível de conhecimento sobre o assunto abordado, dos professores atuantes no campo de trabalho relacionado à educação infantil.

2.3 Local da Pesquisa

A pesquisa foi realizada em três escolas públicas e três escolas particulares da cidade de João Pessoa.

III ANALISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

Utilizamos como instrumento de pesquisa um questionário, para a obtenção dos dados, contendo questões objetivas e subjetivas, contemplando aspectos como a importância do lúdico, o que os professores utilizam em sala de aula, e se os mesmos acreditam no significado do aprender brincando. Os dados foram elaborados através do programa Microsoft Word. Onde obtivemos os dados abaixo citados:

Utilizando como conceito de lúdico como sendo: “A palavra lúdico vem do latim ludus e significa brincar. Neste brincar estão incluídos os jogos, brinquedos e divertimento e é relativa também à conduta daquele que joga, brinca e que se diverte”.

Pode-se observar que dos 26 entrevistados 76,92% responderam que o lúdico está relacionado com o jogo, brinquedo ou brincadeira; 11,53% das respostas foram consideradas não significativas de acordo com os autores aqui citados a respeito do que seria o lúdico; 7,69% responderam que o lúdico está relacionado com o diferenciamento entre cores e formas e 3,84% relacionaram o lúdico com a criatividade e a imaginação.

De acordo com as respostas obtidas, foi possível observar que 88,4% dos entrevistados responderam que Sim, que existe um espaço determinado para a utilização de brincadeiras, e 11,6% disserem que Não existe espaço.

Das vinte e seis pessoas, 84,6% responderam que as brincadeiras mais freqüentes na escola são os jogos educativos, que incluem massinha de modelar, ábaco, dominó, dama, jogos matemáticos, quebra-cabeça e jogos de memória. 34,6% citaram artes, 30,7% disseram amarelinha; 26,9% Educação física e 23,07% citaram Música.

Utilizamos como conceito de brincadeira para melhor relacionar as respostas, como sendo “A brincadeira é alguma forma de divertimento típico da infância, isto é, uma atividade natural da criança, que não implica em compromissos, planejamento e seriedade, e que ajuda no desenvolvimento e na socialização” (VELASCO e KISHMOTO).

Tendo em vista que o termo brincadeira é muito amplo e dá margem a várias definições, não foi possível categorizar as definições. Porém, escolhemos aleatoriamente três respostas significativas para comparar com as definições dos autores escolhidos: “ A brincadeira é uma atividade que deve fazer parte do cotidiano da criança para que ela possa ter um desenvolvimento motor e social sadio”; “ Brincar é aprender a se relacionar com os colegas e a descobrir o mundo à sua volta”; “Uma forma de levar as crianças a desopilarem e de desenvolver a sua capacidade mental e corporal.”

De acordo com os autores estudados a Brinquedoteca “É o espaço criado com o objetivo de proporcionar estímulos para que a criança possa brincar livremente” (SANTOS, 1999). Para categorizar as respostas utilizamos como base o conceito citado acima.

Dos vinte e seis entrevistados 92,4% respondeu que a Brinquedoteca é um espaço onde a criança brinca; 3,8% responderam que estaria voltado para a preparação dos professores e 3,8% das pessoas não soube responder.

Em grau de importância, 61,5% dos entrevistados, responderam que a brincadeira tem grau importantíssimo na aprendizagem da criança; 30,8% responderam que é muito importante a brincadeira e 7,7% disse ser importante.

De acordo com as respostas obtidas, 80,8% dos professores responderam que seus alunos brincam muito na escola; 7,7% disseram que eles brincam às vezes; 3,8% responderam que brincam muito pouco, 3,8% brincam muitíssimo e 3,8% responderam que as crianças brincam pouco na escola.

Em relação se o jogo deveria estar presente nas fases do desenvolvimento da criança, 88,5% dos entrevistados responderam que Sim e 11,5% responderam que não devem estar presente. Por ultimo, dos entrevistados 96,1% responderam que seria possível reunir em uma mesma situação o brincar e o educar, enquanto que 3,9% responderam que às vezes é possível reuni-los.

IV CONSIDERAÇÕES FINAIS

A Pesquisa realizada sobre “Aprender Brincando: o lúdico na aprendizagem” foi de grande importância, enriquecendo nossa vida acadêmica e nosso futuro profissional.

De acordo com os dados obtidos a partir da visão dos entrevistados, constatamos que o lúdico exerce um papel importante na aprendizagem das crianças, onde 96,1% dos professores responderam que é possível reunir dentro da mesma situação o brincar e o educar.
Verificamos, além disso, que 88,4% dos entrevistados afirmaram a existência de um espaço determinado para a utilização de brincadeiras na escola. E por fim, identificamos que 76,92% dos professores possuem uma percepção adequada em relação ao lúdico de acordo com os autores pesquisados.

A partir do exposto pudemos concluir que a maioria dos professores “obtém” certo conhecimento sobre o tema, porém observamos ainda que é necessário tanto nas escolas públicas quanto provadas, uma maior conscientização no sentido de desmistificar o papel do “brincar”, que não é apenas um mero passatempo, mas sim um objeto de grande valia na aprendizagem e no desenvolvimento das crianças.

Sendo assim a escola e, principalmente, a educação infantil deveria considerar o lúdico como parceiro e utiliza-lo amplamente para atuar no desenvolvimento e na aprendizagem da criança.

V REFERÊNCIAS

ALMEIDA, Anne. Ludicidade como instrumento pedagógico. Disponível em: http://www.cdof.com.br/recrea22.htm. Acesso no dia 19 de fevereiro de 2006.
BERTOLDO, Janice Vida; RUSCHEL, Maria Andrea de Moura. Jogo, Brinquedo e Brincadeira - Uma Revisão Conceitual. Disponível em: http://www.ufsm.br/gepeis/jogo.htm. Acesso no dia 21 de fevereiro de 2006.
CAMPOS, Maria Célia Rabello Malta. A importância do jogo no processo de aprendizagem. Disponível em: http://www.psicopedagogia.com.br/entrevistas/entrevista.asp?entrID=39. Acesso no dia 20 de fevereiro de 2006.
KISHIMOTO, T.M. Jogo, Brinquedo, Brincadeira e a Educação. 6. ed. São Paulo: CORTEZ, 1994.
MALUF, Ângela Cristina Munhoz. A importância das brincadeiras na evolução dos processos de desenvolvimento humano. 2003. Disponível em: http://www.psicopedagogia.com.br/opiniao/opiniao.asp?entrID=132. Acesso no dia 22 de fevereiro de 2006.
NEVES, Lisandra Olinda Roberto. O lúdico nas interfaces das relações educativas. Disponível em: http://www.centrorefeducacional.com.br/ludicoint.htm. Acesso no dia 20 de fevereiro de 2006.
NUNES, Ana Raphaella Shemany. O lúdico na aquisição da segunda língua. Disponível em: http://www.linguaestrangeira.pro.br/artigos_papers/ludico_linguas.htm. Acesso no dia 16 de fevereiro de 2006.
OLIVEIRA, Sâmela Soraya Gomes de, DIAS, Maria da Graça B. B. e ROAZZI, Antonio. O lúdico e suas implicações nas estratégias de regulação das emoções em crianças hospitalizadas. Psicol. Reflex. Crit. [online]. 2003, vol.16, no.1 [cited 29 March 2006], p.1-13. Disponível em: . ISSN 0102-7972.
SANTOS, Antonio Carlos dos. Jogos e atividades lúdicas na alfabetização. Rio de Janeiro: Sprint, 1998.
TEZANI, Thaís Cristina Rodrigues. O jogo e os processos de aprendizagem e desenvolvimento: aspectos cognitivos e afetivos. 2004. Disponível em: http://www.psicopedagogia.com.br/artigos/artigo.asp?entrID=621. Acesso no dia 16 de fevereiro de 2006.
VELASCO, Cacilda Gonçalves. Brincar: o despertar psicomotor. Rio de Janeiro: Sprint Editora, 1996

Juliana Tavares Maurício - Psicóloga pelo Centro Universitário de João Pessoa – UNIPÊ.

A EDUCAÇÂO VEM DE NÓS


É maravilhoso quando podemos educar um aluno, nao apenas com um simples conteudo, pois o conteudo tambem é importante mas, o importante de ensinar é valorizar um sorriso da criança de pode receber de um adulto um sorriso, um afeto, isso q mostra q a criança aprende com amor e respeito, isso q é importante para q uma boa educação seja considerada uma das melhores... Vc da o amor q vc recebera de volta o amor de uma criança

30 de set. de 2010

A aventura de educar os filhos

Atualmente, não é a ignorância a principal responsável pela dúvida sobre de que forma se deve realizar determinada ação ou proceder em determinado caso. A abundância de conhecimentos é o que produz mais perplexidade, maiores qüestionamentos e desorientação sobre um enorme leque de possibilidades que se abre. Nisto, se inclui com certeza, a paternidade e a forma de se educar os filhos, uma “arte” que nunca primou pela facilidade, mas que, nos dias atuais, encontra ainda mais empecilhos frente às técnicas diversas, e especialistas das mais diferentes correntes a afirmar o que se deve e o que não se deve ser feito. O que se deve ensinar aos filhos é o título do livro e a pergunta que a filósofa espanhola Victoria Camps propõe para tornar ainda mais saudável tal debate, e tentar enriquecer todo e qualquer meio onde a questão da educação dos filhos se faz presente.

Desde o começo, vê-se que a autora não pretende dar uma resposta definitiva sobre o tema. Já no prólogo esclarece não ser especialista em psicologia, nem em pedagogia ou qualquer outra disciplina que poderia ser mais apropriada para tratar sobre o tema. Utiliza-se, então, do que conhece: a filosofia e a experiência de ser mãe de três filhos (para ela, a tarefa de educar uma criança possui muito mais segredos e meandros do que os que poderiam ser transcritos em forma de um manual de instruções). É para a vida que um filho é criado. Não há, portanto, regras rígidas e pré-estabelecidas para se obter êxito na boa educação de uma criança. Da mesma maneira que fatalmente uma mulher chega a ser mãe sem ter se preparado fundamentalmente para sê-lo, as receitas também de nada serviriam para tentar moldar os descendentes de quem se encarrega desta louca e maravilhosa tarefa.

Se não há regras, no entanto, fica a cargo do instinto (ou, quem sabe, de um certo “talento natural”) a educação de um filho? Bem, se não há receita, para que serve escrever (e mesmo ler) um livro cujo título se propõe à elucidação? E, por favor, não se culpe uma possível tradução oportunista: o título original do livro aparece com a mesma tentadora frase em resposta às dúvidas de qualquer pai ou mãe (Qué hay que enseñar a Los Hijos).

Victoria Camps, como boa filósofa que mostra ser, nada mais faz do que contribuir – e de maneira bem significativa – para as questões que invariavelmente se levantam nestas horas. E sua contribuição se dá de uma maneira prática e direta. Se é verdade que a abundância de conhecimentos gera mais perplexidade, a autora não se perde em rodeios ao abordar assuntos que considera de fundamental importância. Por isso, o livro é dividido em dezenove capítulos, nomeados com uma idéia ou conceito, que servem tanto para elaborar perguntas (e suscitar reflexões quanto para abordar pontos primordiais sobre o que se é considerado virtude e passível de ser ensinado aos filhos.

E são idéias e conceitos essenciais – felicidade, caráter, responsabilidade, auto-estima, respeito, gratidão, liberdade, amabilidade, etc. – que podem ser lidos como se consulta um dicionário (neste caso, buscando o significado que a autora coloca e que usa, na maioria das vezes, a partir do senso comum). Ou ainda regando-se ao prazer de estabelecer diálogo com a autora sobre determinados temas que se vinculam uns aos outros, como quem conversa com uma "mãe amiga" sobre os desafios da criação de uma criança. Afinal, é a despretensão que norteia as páginas do livro: despretensão de dar respostas definitivas, porque simplesmente não há respostas definitivas.

Começando pela "felicidade", a autora recorre a Sêneca para afirmar que “a vida feliz é a que está em conformidade com a natureza das coisas”. Frase que em si já é um ótimo argumento para reforçar que ser feliz pode ser simplesmente saber aceitar. Aceitar a própria realidade: a sua e a dos filhos que não devem ser o resultado das frustrações dos pais ou dos seus desejos pessoais não realizados.

No fim das contas, vê-se nisso uma certa ingenuidade; a mesma que abriga desejos de conquista da felicidade. Vista como algo táctil, ou como um objetivo a ser alcançado, ela nada mais é do que o próprio prazer da realização de tantas pequenas e grandes coisas. Ter em vista, continuamente, esta verdade, já poderia ser um grande "atalho" para muitos pais que nada mais querem a não ser felicidade dos filhos.

No entanto, educar uma criança para felicidade, para, digamos a "não-realização" imediata e para a fuga dos modelos de oferecidos pela sociedade é a grande questão. Como levar uma criança a entender que "felicidade" não está necessariamente na conquista mais "belo", no mais "rico" e no mais "forte"? Cabe aos pais se perguntarem se não são os próprios fomentadores da disputa da satisfação a qualquer preço.

Conforme vão se apresentando os capítulos, descobre-se o quanto é difícil proporcionar a tão sonhada "boa educação". Se a necessidade de se desvencilhar de regras rígidas esbarra em uma tentativa de “educar na liberdade”, quão irresponsáveis e indisciplinados não poderão ser nossos filhos? E como embutir-lhes o respeito sem produzir, ao mesmo tempo, o medo? São perguntas que se estendem por exatas 118 páginas e qie funcionam quase como um terapia de grupo de pais. Pois, longe da imposição pedagógica, dos “macetes” ou das formas “modernas” de educação, o que se tem neste livro é um material de leitura fácil e agradável.

Como não poderia deixar de aparecer em um livro desta espécie, são gastas algumas páginas para um pequeno debate acerca da televisão. É um dos poucos momentos em que seu discurso se iguala ao de todos os detratores da TV, com argumentos já vistos e revistos. Considero perda de tempo acusar, igualmente, a publicidade como "manipuladora" e dar eco a teorias antiquadas que vêem os programas televisivos como "monstros devoradores da infância": “As crianças – há estatísticas que o confirmam – passam horas demais vendo televisão, e vendo certos programas que vão da trivialidade ao mau gosto, quando não caem no decididamente desaconselhável.”

São pontos, no entanto, que, de maneira alguma, ofuscam o valor da obra (e da sua conveniente contribuição em tempos onde tudo é "fácil", "rápido" e "descartável"). Livros assim servem como um lembrete de como é preciso manter-se atento às pequenas peculiaridades e aos grandes esforços durante a educação das crianças. Uma tarefa que não se reduz a pequenas receitas, e para a qual são necessários permanentes atenção e amor.

Para ir além



O que se deve ensinar aos filhos - 118 págs.
São Paulo: Martins Fontes, 2003

Victoria Camps, natural de Barcelona e catedrática de filosofia moral da Universidad Autônoma de Barcelona, é autora de diversos livros, entre os quais: Virtudes Públicas, prêmio Espasa de Ensayo 1990; Los Valores de La Educación; Manual de Civismo, escrito em colaboração com Salvador Giner; e El Siglo de Las Mujeres, sua obra mais recente.

21 de ago. de 2010

Psicopedagoga ajuda crianças superar dificuldades escolar em Ibiam


Psicopedagoga ajuda crianças superar dificuldades escolar em Ibiam
» 20/08/2010 - 22:31h
O programa de atendimento às crianças com dificuldades no aprendizado escolar através da psicopedagogia está completando um ano na rede municipal de ensino do município de Ibiam. O trabalho teve início no mês de agosto de 2009 pela psicopedagoga Marisa Santos de Mello, e agora um ano depois, ela acredita ter conseguido avançar no atendimento aos alunos que apresentam algum tipo de dificuldades no processo educacional.
A aprendizagem escolar é considerada um processo natural, que resulta de uma complexa atividade mental, na qual o pensamento, a percepção, as emoções, a memória, a motricidade e os conhecimentos prévios estão envolvidos e onde a criança deva sentir o prazer em aprender. Porem, em muitos casos, o aluno precisa de ajuda para acompanhar a turma e seguir na construção do conhecimento.
Quando isto é detectado pela Escola, a Psicopedagogia entra do processo, primeiro para avaliar as realidades interna e externa, utilizando-se de vários campos do conhecimento, integrando-os e sintetizando-os. Procurando compreender de forma global e integrada os processos cognitivos, emocionais, orgânicos, familiares, sociais e pedagógicos que determinam à condição do sujeito e interferem no processo de aprendizagem, possibilitando situações que resgatem a aprendizagem em sua totalidade de maneira prazerosa.
Segundo a psicopedagoga Marisa a aprendizagem normal dá-se de forma integrada no aluno (aprendente), no seu pensar, sentir, falar e agir. Quando começam a aparecer dissociações de campo e sabe-se que o sujeito não tem danos orgânicos, pode-se pensar que estão se instalando dificuldades na aprendizagem: algo vai mal no pensar, na sua expressão, no agir sobre o mundo, e isso pode estar associado a uma série de problemas enfrentados pela criança, desde o ambiente familiar, condições sócio econômicas e acabam dificultando a capacidade de aprender.
A Psicopedagoga lembra que é fundamental distinguir os alunos – chamados difíceis que apresentavam dificuldades de aprendizagem, mas admite que a maior dificuldade é a elaboração de um diagnóstico conclusivo, pois necessita de vários profissionais ( equipe multidisciplinar) que demanda tempo e investimentos.
De acordo com a Pedagoga, as dificuldades de aprendizagem na escola, podem ser consideradas uma das causas que podem conduzir o aluno ao fracasso escolar. Daí a importância do professor estar atento para as diferentes formas de ensinar, pois, há muitas maneiras de aprender.
Alerta:
O aluno, ao perceber que apresenta dificuldades em sua aprendizagem, muitas vezes começa a apresentar desinteresse, desatenção, irresponsabilidade, agressividade, etc. A dificuldade acarreta sofrimentos e nenhum aluno apresenta baixo rendimento por vontade própria.
Durante muitos anos os alunos foram penalizados, responsabilizados pelo fracasso, sofriam punições e críticas, mas, com o avanço da ciência, hoje já não é mais permitido acreditar, que as dificuldades de aprendizagem, seja uma questão de vontade do aluno ou do professor, “é uma questão muito mais complexa, onde vários fatores podem interferir na vida escolar, tais como os problemas de relacionamento professor-aluno, as questões de metodologia de ensino, os ambientes familiar e social em que o aluno está inserido, que podem estar interferindo na vida da criança”, explica Marisa.
Se a dificuldade fosse apenas originada pelo aluno, por danos orgânicos ou somente da sua inteligência, para solucioná-lo não teria a necessidade de acionar a família, e se o problema estivesse apenas relacionado ao ambiente familiar, não haveria necessidade de recorrer ao aluno isoladamente.
Para a Psicopedagoga, é fundamental a relação professor/aluno, família e sociedade, para que o conjunto e a união de todos possibilitem à criança superar as dificuldades na aprendizagem, que é o que está sendo feito através do programa de assessoria e atendimento às crianças com dificuldades de aprender em Ibiam.
O objetivo da Secretaria Municipal de Educação é orientar aluno, família e professor, para que juntos, possam buscar orientações para lidar com alunos/filhos, que apresentam dificuldades e/ou que fogem ao padrão, buscando a intervenção da piscopedagogia quando necessário para dar a todos uma educação de qualidade.
Dicas para os pais:
Estabelecer uma relação de confiança e colaboração com a escola;
Escute mais e fale menos;
Informe aos professores sobre os progressos feitos em casa em áreas de interesse mútuo;
Estabelecer horários para estudar e realizar as tarefas de casa;
Sirva de exemplo, mostre seu interesse e entusiasmo pelos estudos;
Desenvolver estratégias de modelação, por exemplo, existe um problema para ser solucionado, pense em voz alta;
Aprenda com eles ao invés de só querer ensinar;
Valorize sempre o que o seu filho faz, mesmo que não tenha feito o que você pediu;
Disponibilizar materiais para auxiliar na aprendizagem;
É preciso conversar, informar e discutir com o seu filho sobre quaisquer observações e comentários emitidos sobre ele.

Publicado por: Andreia Varela

16 de jul. de 2010

O QUE É PEDAGOGIA HOSPITALAR


O que é Pedagogia Hospitalar
A Pedagogia Hospitalar há anos está lutando para saber concretamente sua verdadeira definição. Ela se apresenta como um novo caminho tomado no meio profissional da educação, com um bom desempenho na conquista de seus ideais. É um processo educativo não escolar que propõe desafios aos educadores e possibilita a construção de novos conhecimentos e atitudes.

A Pedagogia Hospitalar envolve o conhecimento médico e psicológico, representando uma tarefa complexa. A realização dessa tarefa necessita de um
ponto de referência não médico: o enfoque formativo, instrutivo e psicopedagógico. Nisso germina um novo campo onde aparece uma inter-relação de trabalho que
permite delinear as fronteiras de aproximação conceitual do conhecimento demandado.

A enfermidade do educando muitas vezes o obriga a se ausentar da escola por um período prolongado,trazendo prejuízos às atividades escolares. Por esse
motivo há necessidade de uma projeção emergente que, além de atender o estado biológico e psicológico da criança, atenda também suas necessidades pedagógicas.

A criança sofre grandes influências do ambiente onde ela se encontra. Quando se sente fraca e doente, sem poder brincar, longe da escola, dos amigos e, fica desanimada e triste, sem estímulo para se curar.

O pedagogo, ao desenvolver um trabalho educativo com a criança internada, também trabalha o lúdico de forma
que alivie possíveis irritabilidades, desmotivação e estresse do paciente.

A continuidade dos estudos no período de internamento, traz maior vigor às forças vitais do educando, existindo aí um estímulo motivacional, tendo várias ações preponderantes e desencadeantes para sua recuperação.

Dessa maneira nasce uma predisposição que facilita sua cura.A escola-hospital possui uma visão que se propõe a um trabalho não somente de oferecer continuidade de instrução, mas também o de orientar a criança sobre o internamento evitando um trauma.
Legislação

No Brasil, a legislação reconheceu através do estatuto da Criança e do Adolescente Hospitalizado, através da Resolução nº. 41 de outubro e 1995, no item 9, o “Direito de desfrutar de alguma forma de recreação, programas de educação para a saúde, acompanhamento do currículo escolar durante sua permanência hospitalar”.

Tendo em vista o embasamento legal, contido na legislação vigente, Lei 10.685 de 30/11/2000., que amparam e legitimam o direito à educação, os hospitais devem
dispor às crianças e adolescentes um atendimento educacional de qualidade e igualdade de condições de desenvolvimento intelectual e pedagógico, por que os convênios médicos não podem aderir este atendimento.

A resolução 02 CNE/MEC/ Secretaria do estado da Educação – Departamento de Educação Especial, datada em 11 de setembro de 2001, determina expressamente a implantação de hospitalização Escolarizada com a afinidade de atendimento pedagógico aos alunos com necessidades
especiais transitórias.

Lembramos que o atendimento a essas crianças é um direito de todos os educandos, garantidos por Lei, pelo tempo que estiverem afastados ou impedidos de freqüentar uma escola, seja por dificuldades físicas ou mentais.

Resoluções: Classe Hospitalar
RESOLUÇÃO SE Nº. 95, DE 21 DE NOVEMBRO DE 2000
Ementa: Dispõe sobre o atendimento de alunos com necessidades educacionais
especiais nas escolas da rede estadual de ensino e dá providências correlatas

Aprender por Fazer






Aprender por Fazer

LEGO ® Educação que oferece soluções completas abranger as áreas curriculares de aprendizagem importante, estimulando a criatividade, a resolução de problemas e habilidades de equipe de trabalho. Mais de 25 anos de experiência ensinou-nos a eficácia da aprendizagem fazendo. Nossas soluções são baseadas em um aprendizado prático abordagem que envolva ativamente os estudantes em seu próprio processo de aprendizagem. Nossos conjuntos de cumprir as metas para os profissionais da infância precoce e são altamente relevantes nas escolas e nos ambientes de pós-escolar.

Hands-on, Minds-on Fun, Hard

Fundada em 1980, a LEGO ® Education tem uma experiência considerável na prestação desse cobertura completa de soluções de aprendizado para diversas áreas do currículo, incentivando suas crianças para o uso criativo, resolução de problemas e habilidades da equipe de trabalho. Nós fornecemos jogos para crianças de 1 ½ anos e até ao nível universitário, que cumpram as normas internacionais para a mais alta qualidade e segurança.

Muito mais do que apenas tijolos!

Além especialmente concebidos para jogos do tijolo LEGO Educacional, oferecemos pacotes de intensa atividade curricular relevante, guias para professores, fichas de trabalho do estudante, glossário, ferramentas de programação, etc. Projetado para uso com os jogos.

Nossas soluções são baseadas em um aprendizado prático abordagem que envolva ativamente os estudantes em seu próprio processo de aprendizagem, tornando a aprendizagem do divertimento e uma aventura.

A maioria dos nossos jogos são entregues em caixas de armazenamento resistente, ideal para empilhamento ou estantes deslizantes soluções Into. As bandejas e caixas de triagem têm orifícios de drenagem, elementos LEGO que podem ser lavadas no recipiente.

As soluções da Global Reach

Nossa sede é baseado em Billund, na Dinamarca, mas vendeu nosso sortimento é todo o mundo. Escolas, creches, instalações depois da escola, etc Nossa variedade de buy-selecionados através de distribuidores especializados em Educação Fornecer soluções de alta qualidade. Abaixo o mapa dá uma visão geral de onde As nossas soluções são Vendido.

26 de jun. de 2010

Flickr: Sua galeria

Flickr: Sua galeria: "– Enviado usando a Barra de Ferramentas Google"

O pedagogo precisa sempre estar atualizado, não se pode formar e estacionar em uma escola hoje ele precisa muito mais do que pegar na mão do aluno e ajudar ele a escrever, tem se como objetivo formar um cidadão críticos capazes de mudar a sociedade pela qual vivemos, tem que estar sempre aprendendo seja com seu aluno, com seu companheiro de trabalho, com a família ou com o amigo, apesar de que estes pilares da educação servem de base para tudo que se tem hoje, umas das causas pela qual a profissão de pedagogo tem aberto novos caminhos.

25 de jun. de 2010

QUEM AMA EDUCA

QUEM EDUCA AMA, OS SEUS FILHOS SEUS ALUNOS, SEUS COLEGAS....
QUEM AMA NÃO OLHA OS DEFEITOS MAS SIM AS QUALIDADES COM QUE AQUELA PESSOA TEM.
QUEM AMA FAZ DO SEU TRABALHO, UM SUCESSO E NÃO ESPERA PARA O QUE O OUTRO FAÇA...
QUEM AMA FAZ A DIFERENÇA EM TODOS OS ASPECTOS DA VIDA.
QUEM AMA AJUDA, NÃO FAZ NADA PARA ATRAPALHA O OUTRO...

14 de abr. de 2010

O CASAMENTO DE CARLA E CLAÚDIO

O CASAMENTO DE CARLA E CLAÚDIO
(YANA TASSIS)

Carla, cabeleireira cuidadosa, casou com Cláudio, capoteiro. Coitadinho, completamente careca !
Construíram uma casa colonial confortável, na cidade de Caratinga, com cômodos claros, closet, cozinha, chaminé, cancela, celeiro, canil.
Criavam cachorros, carpas, capivaras, cutias.
Compraram cortinas, chapeleiro, camas, computador.
Carla, calçando chinelo, colocava cabides com camisas, coletes, camisolas, cordões, calças, cuecas, calcinhas, calções, cintos...
Creuza, copeira, católica cristã, chorava copiosamente cortando cebola. Cozinhando comida caprichada, como: coxinha cremosa, camarão com coco, carnes cozidas, croquetes, canapés. Completava com canjica, cremes, caju com calda, churros, cajá, carambola, caqui, cacau, coisas carameladas...
Cláudio, com calça de cambraia, camisa colorida, colete cinza, chapéu cobre, calmamente, cortava capim, consertava curral. Chicoteava o cavalo, Carlos, cavalgava correndo campos, canaviais.
Cláudio chegou carrancudo, chateado, comentando:
____Cruzes ! Cheiro catinguento ! Camarão cru ?
Carla começou a chorar.
Cláudio, carinhosamente, corrigiu-se consolando-a:
____Claro ! Como confundir costeletas cozidas com camarão cru ?
Comeram comida, continuaram com café, creme, chocolate, cerejas.
Cansados da comilança, cochilaram com o CD do Cazuza.
Carolina, criança caçula, cabelos castanhos, coloria cada coisa com crayon... Caiu da cadeira com a cabeça no chão.
Calamidade ! Correria... Choradeira... Cirurgia...Cicatriz...Coitada !
A campainha chamou.
Cansada, Carla chama Cláudio:
____Corra, o carteiro chegou com um cesto contendo correspondência confidencial, cobrança de cartão de crédito: Cobrir conta corrente !
____Credo ! Claro, caramba ! Confira a conta, Cláudio...
____Claro, a cirurgia da Carolina...
____Confesse, cretino, comprou consórcio de carro !
Camila, costureira, cunhada de Carla, casada com Calimério, cearense curandeiro, comentou como creditar a conta, criando curso de computação no calçadão (centro) da cidade de Curitiba.
O curso custa caro, claro !
Carla consolou o companheiro:
____Conseguiremos crédito.
Cristina, colega, comentava com Carla como consertar crise de casamento.
Concluíram:
____Conversando !!!







1) VOCÊ OBSERVOU ALGUMA COISA DIFERENTE NESSE TEXTO ? ESCREVA:_________________________________________________________

2) QUEM SÃO OS PERSONAGENS PRINCIPAIS ?__________E____________

3) QUAL É A PROFISSÃO DE:
CARLA ?__________________________________________________________
CLÁUDIO ?________________________________________________________

4) COMO ERA A CASA ONDE O CASAL VIVIA ?_______________________
____________________________________________________________________________________________________________________________________

5) ESCREVA O QUE:
CRIAVAM_________________________________________________________COMPRARAM_____________________________________________________
CARLA COLOCAVA NOS CABIDES__________________________________
__________________________________________________________________

6) QUEM ERA A COZINHEIRA ?_____________________________________
QUE PRATOS ELA PREPARAVA:
SALGADOS:______________________________________________________
_________________________________________________________________
DOCES:_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

7) POR QUE CARLA FICOU CHATEADA E COMEÇOU A CHORAR ?______
____________________________________________________________________________________________________________________________________

8) CLÁUDIO TENTOU DISFARÇAR E DEU UMA DESCULPA PARA O QUE DISSE A CARLA. O QUE ELE DISSE ?_________________________________
__________________________________________________________________
9) DEPOIS DE TUDO RESOLVIDO, FIZERAM AS PAZES E COMEMORARAM COMENDO E BEBENDO E OUVINDO MÚSICA.
COMPLETE:
COMERAM:_____________,___________,_______________E______________
BEBERAM _____________ E OUVIRAM AS MÚSICAS DO ______________.

10) QUAL FOI O ACIDENTE QUE CAUSOU O MAIOR CONFUSÃO E COM QUEM ELE OCORREU?_____________________________________________
__________________________________________________________________

11) QUE MENSAGEM CONTINHA A CORRESPONDÊNCIA QUE O CARTEIRO ENTREGOU NA CASA DE CARLA?________________________
__________________________________________________________________

12) ESSA CORRESPONDÊNCIA CAUSOU A MAIOR BRIGA ENTRE O CASAL. QUEM CONSEGUIU ENCONTRAR UMA SAÍDA PARA QUE O CASAL FIZESSE AS PAZAS FOI CRISTINA, UMA AMIGA. SEGUNDO ELA, QUAL É A FORMULA PARA CONSERTAR CRISE DE CASAMENTO?_____
__________________________________________________________________

13) ILUSTRE O TEXTO:











14) ESCREVA, RESUMIDAMENTE, A HISTÓRIA QUE ACABAMOS DE ESTUDAR:
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

CARDÁPIO

CARDÁPIO
SANDUÍCHES LEVES 2,50
Frango com salada
Frango com ovos
Presunto com queijo
Presunto com salada
Atum com salada
Atum com azeitona
Salaminho com salada

SANDUÍCHES QUENTES
Cachorro-quente 2,20
Pão, maionese, salsicha, molhode tomate.

Cachorro- quente especial 2,50
Pão, maionese, salsicha, molho de tomate,
Salsa, queijo derretido, batata palha.

SALADAS 3,50
Salada delícia
Repolho roxo, peito de frango, cenoura,
Maionese, milho verde, azeitonas, acom-
panha molho verdinho

Salada de salpicão
Frango, cenoura, milho verde,
Ervilhas, uva passa, pimentão,
Cebola, creme de leite, maionese,
Katchup, batata palha.
SUCOS DE FRUTAS
COPO (500 ML ) 1,80
Abacaxi
Caju
Limão
Maracujá
Melancia

REFRIGERANTES
COPO (500 ML)
Coca-cola
Guaraná
Fanta uva
Fanta laranja

DOCES 1,20
Bolo de coco
Bolo de chocolate
Beijinho
Cajuzinho
Brigadeiro
Bombom de ameixa
Bombom de nozes
Bombom trufado
Pudim





1) Que tipo de texto você acabou de ler ?_____
______________________________
2) Onde você costuma ler esse tipo de texto ?__
_______________________________________
_______________________________________
3) Na sua opinião, esse cardápio é de um restaurante ou de uma lanchonete ? Por que ?
_______________________________________
_______________________________________
_______________________________________
4)Em quantas partes está dividido o cardápio que você acabou de ler ?___________________
Como você descobriu isso ?________________
_______________________________________
_______________________________________
5) Pense e escreva algumas razões que justificam haver um cardápio numa lanchonete :
PARA O CONSUMIDOR________________
______________________________________
______________________________________
PARA O DONO DA LANCHONETE______
_______________________________________
_______________________________________ 6) Além dos nomes dos tipos de comida vendidos e do preço, que outras informações aparecem no texto ?______________________
______________________________________
______________________________________
7) Por que é importante apresentar esse tipo de informação ?____________________________
______________________________________
______________________________________
8)Uma feijoada ou lasanha poderia fazer parte do cardápio dessa lanchonete ?_____________
Por que ?______________________________
______________________________________
9) Faça uma lista do que você costuma pedir numa lanchonete:
________________ _______________
________________ _______________
________________ _______________
________________ _______________
________________ _______________
________________ _______________
________________ _______________





10) NOMEIE:

_____________________________

____________________________

___________________________

11) FORME FRASES:
_____________________________________
________________________________________
________________________________________

12) ESCRITA DIRIGIDA
1________________________________
2________________________________
3________________________________
4________________________________
5________________________________
6________________________________
7________________________________
8________________________________
9________________________________
10_______________________________
11_______________________________
12_______________________________
13_______________________________
14_______________________________
15_______________________________

13) DESENHE O ALIMENTO E A BEBIDA QUE TEM A SUA PREFERÊNCIA NA LANCHONETE:

A Casa sonolenta. (Andrey Wood)

A Casa sonolenta. (Andrey Wood)

"Era uma vez uma casa sonolenta, onde todos viviam dormindo.
Nessa casa tinha uma cama, uma cama aconchegante, numa casa sonolenta,
onde todos viviam dormindo.
Nessa casa tinha uma avó, uma avó roncando, numa cama aconchegante,
numa casa sonolenta, onde todos viviam dormindo.
Em cima dessa avó tinha um menino, um menino sonhando, em cima
de uma avó roncando, numa casa aconchegante, numa casa sonolenta,
onde todos viviam dormindo.
Em cima desse menino tinha um cachorro, um cachorro cochilando,
em cima de um menino sonhando, em cima de uma avó roncando,
numa casa aconchegante, numa casa sonolenta, onde todos viviam dormindo.
Em cima desse cachorro, tinha um gato. Um gato ressonando, em cima do
um cachorro cochilando, em cima de um menino sonhando, em cima de
uma avó rocando, numa casa aconchegante, numa casa sonolenta,
onde todos viviam dormindo.
Em cima desse gato tinha um rato, um rato dormitando, em cima de
um gato ressonando, em cima do um cachorro cochilando, em cima
de um menino sonhando, em cima de uma avó rocando, numa casa
aconchegante, numa casa sonolenta, onde todos viviam dormindo.
Em cima desse gato tinha uma pulga....
Seria possível?
Uma pulga acordada, em cima de um rato dormitando, um gato ressonando,
em cima do um cachorro cochilando, em cima de um menino sonhando,
em cima de uma avó rocando, numa casa aconchegante,
numa casa sonolenta, onde todos viviam dormindo.
Uma pulga acordada que picou o rato, que assustou o gato,
que arranhou o cachorro, que caiu sobre o menino, que deu
um susto na avó, que quebrou a cama, numa casa sonolenta,
onde ninguém mais estava dormindo.

Atividades:
 Pense em outro jeito de terminar a história. Faça no caderno.
 Marque apenas o quadro em que as personagens se encontram na sequência certa da história:


Pulga Pulga Pulga
Rato Rato Rato
Gato Gato Cachorro
Cachorro Cachorro Gato
Avó Menino Menino
Menino Avó Avó







 Responda; Refaça a leitura do texto.

1- Qual é o título e quem é o autor do texto?
-------------------------------------------------------------------------------------------------
2- Quais são os moradores desta casa?
---------------------------------------------------------------------------------------------------------
3- O que havia nesta casa?
---------------------------------------------------------------------------------------------------------
4- Como viviam os moradores desta casa?
----------------------------------------------------------------------------------------------------
5- Qual foi o fato aconteceu que despertou todos da casa?

--------------------------------------------------------------------------------------------------------

7 de abr. de 2010

Educar é um ato de amor | Grupos do Google

Educar é um ato de amor | Grupos do Google

O pedagogo precisa sempre estar atualizado, não se pode formar e estacionar em uma escola hoje ele precisa muito mais do que pegar na mão do aluno e ajudar ele a escrever, tem se como objetivo formar um cidadão críticos capazes de mudar a sociedade pela qual vivemos, tem que estar sempre aprendendo seja com seu aluno, com seu companheiro de trabalho, com a família ou com o amigo, apesar de que estes pilares da educação servem de base para tudo que se tem hoje, umas das causas pela qual a profissão de pedagogo tem aberto novos caminhos.

PROJETO DA LEITURA







1-JUSTIFICATIVA
Neste ano de 2010, como educadora resolvi criar um o mundo da leitura através das histórias em quadrinhos. Um gênero narrativo cheio de imagens, narrativas e personagens.
É possível verificar, através dos estudos que constituem os quadrinhos, se observados nos aspectos estéticos responsáveis pela narrativa, que estes englobam os aspectos visuais, lingüísticos e ate sonoros das produções audiovisuais. Basta por exemplos que focalizem na representação da fala perante o conhecimento pelo o texto.
No mundo contemporâneo, a técnica narrativa que une a imagem ao texto vem tomando proporções cada vez maiores, permitindo à imagem a materialidade de linguagem que apenas reflete, mostra ou ilustra uma realidade, mas que, principalmente, significa o que nos permite interpretar a imagem por sua expressividade enquanto linguagem capaz de sugestionar e ou emocionar.
Nas histórias em quadrinhos, através da união de elementos verbais e icônicos, podemos verificar uma dupla articulação da linguagem. A técnica narrativa da história em quadrinhos envolve uma complexa relação entre os dois canais, visual e lingüística, que permite ampliar as possibilidade de encaminhamento da mensagem e as perspectivas de recepção pelo destinatário.
As histórias em quadrinhos só há pouco tempo passaram a ser consideradas uma forma de arte, ocupando lugar importante em nosso sistema cultural, dividindo porém, entre as cadeiras de “Belas - artes” e “Belas – letras”.
O jovem leitor encontrado em nossas comunidades que apresentam, muitas vezes, dificuldade para adquirir hábitos de leitura, pois é constantemente envolvido pelos atrativos oferecidos por diferentes mídias; os quadrinhos enquanto literatura possa se tornar excelente instrumento para iniciar neste jovem o precioso hábito de ler e a habilidade de interpretar.
Por isso, definiu - se trabalhar nas oficinas de leitura de diferentes idades as histórias em quadrinhos. Nas oficinas, apresentação de variadas histórias em quadrinhos desde Turma da Mônica até o Mickey de Walt Disney. As crianças serão as protagonistas desde o projeto, envolvidos na apresentação das histórias, nas atividades dinâmicas e na ornamentação do local para encantar as crianças e contagiá-las com as histórias em quadrinhos.
2-Objetivos gerais
Fortalecer a cultura de valorização da leitura e da escrita, desenvolvendo nos educandos a competência leitora.

3- Objetivos
• Incentivar ao hábito da Leitura;
• Proporcionar as crianças o contato com as historias em quadrinhos através de diferentes oficinas apresentada pelas crianças das comunidades.
• Oferecer atividades dinâmicas e criativas envolvendo as histórias em quadrinhos.
• Demonstrar através da análise dos elementos que constituem os quadrinhos, se observados nos aspectos estéticos responsáveis pela narrativa, que estes englobam os aspectos visuais, lingüísticos e até sonoros das produções audiovisuais, focalizando as apresentações da fala que ocorrem neste gênero.
• Utilizar diferentes recursos que motivem o aluno à expressão oral e escrita;
• Criar um jornal perante a comunidade onde as crianças possam publicar as suas produções textuais, incentivando os alunos a descrever o livro lido.



4-Estratégia de Ação

É fazer com que os alunos apresentem suas histórias através de uma oficina. E em cada oficina demonstre atividades com dinâmica e criatividade para todas as crianças com painéis ilustrativos sobre as historias e os personagens.
Mostrar que as leituras possam ser estimulantes a partir das situações concretas, para que os educandos possam saber o que estão lendo, para que, e com que objetivos estão lendo. Assim, serão capazes de atribuir sentido ao que lê.
A tal concepção de leitura e escrita permitem construir um enfoque novo, de modo que, educadores e educando possam ser leitores que contextualizam a sociedade.


LER É O PRAZER: A leitura é um incentivo na produção textual.

A partir do pressuposto de que o texto literário tem o poder da autonomia do significado, onde se cria as próprias regras de comunicação entre o autor e o leitor, dando o incentivo às atividades no conhecimento encontrados nos textos lidos junto a comunidade. Considerando as diversas modalidades recomendadas na literatura da área, com ênfase na mediação a leitura.
Desenvolvendo vários programas importantes como arte na biblioteca, formação de contadores de história, uso de imagens na sala de aula, semana do livro e da biblioteca, entre outras coisas que se pode oferecer durante as atividades culturais em parceria com entidades e instituições ligada a educação e cultura, ligada na região,em nosso e no estado.
Dando a importância da leitura em todos os seus programas onde propõem explorar o livro e a literatura infanto-juvenil em todos os seus aspectos (forma de narrativa, conteúdos, ilustrações, papel, formato), respeitando-se a relação entre texto e imagens.
Através da história contada, em suas diversas modalidades, desde a encenação teatral até o uso de pequenos recursos visuais, como indumentária de personagens e objetos referentes ao tema literário que vem sendo oferecido como atividades lúdicas.
Através da mediação a leitura procura - se trazer o livro como uma rotina que se incentivo ao hábito de ler, permitindo a criança e ao jovem leitor, um amplo acesso ao material impresso, como forma de realização da leitura global, fiel ao texto em toda a sua originalidade e aspecto físico da obra, com o objetivo de abrir janelas e permitir que cada criança seja atraída pelo detalhe de narrativa ou ilustração que encarte a sua própria descoberta.

27 de mar. de 2010

Frases motivações



pensador.info

Frases motivações



pensador.info




Já para o castigo!

A palavra impressiona, porém nem sempre é sinônimo de dor física. Repreender o filho por causa de uma desobediência dá limite

Patrícia Cerqueira
Castigo resolve? Há uma polêmica, mas as mães garantem que sim, embora muitas evitem usar esse termo. De fato, a palavra assusta mais do que a medida. Muitos especialistas preferem falar em sanção, impedimento, conseqüência, responsabilização. Relutam em usar "castigo" porque, dizem, ele traz à mente a imagem de punições físicas - como a palmatória usada para disciplinares alunos e filhos no passado. Aqui não se está falando de palmada, beliscão, tapa, sova, xingamento - isso tudo está realmente fora de cogitação. E, sim, daquele castigo definido pelo Dicionário Houaiss: pena ou punição que se inflige à pessoa..., observação sobre um erro ou uma falta; repreensão, admoestação. Ou seja, o clássico ficar sem TV quando a filha foi além do limite. "Mando o Davi para o quarto quando não obedece. Ele vai e se toca de que fez algo nada legal. Volta. Pede desculpas e diz que me ama", conta a atriz Érika Alves Pinto, mãe de Davi, de 4 anos e 9 meses. Pode soar horrível, mas punir, nesse sentido, é educar. "Com a intervenção dos pais, a criança aprende a se socializar. Começa a ter noções de moral e ética", afirma a filósofa e mestre em educação Tania Zagury, autora de 12 livros sobre educação de criança, entre eles Limites sem Trauma. Tania evita a palavra castigo. Segundo ela, a criança não consegue perceber que esse foi o último recurso dos pais, que ela já teve a chance de obedecer, mas como não conseguiu, essa é a conseqüência para sua atitude.

Falar antes de agir
Castigar é deixar o filho sem algo que ele realmente aprecie, com a intenção de que, sentindo falta, não repita a travessura. O objetivo é mostrar que seu comportamento foi errado e não deve repeti-lo. "Nesse sentido, o castigo de fato dá certo, faz a criança parar, mas não impede que ela repita depois", avisa Neide Noffs, psicopedagoga e professora da Faculdade de Educação da PUC-SP. Ou seja, traz o efeito desejado pelos pais. Alguns educadores, porém, acreditam que ele não traz benefícios no futuro. Para eles, os pais precisam respeitar a criança e, para ensiná-la, não precisam punir. "A punição elimina o comportamento indesejado, mas a longo prazo não educa, não ensina", explica Maria Guimarães Drummond Grupi, psicóloga e pedagoga. Favorável em impor limite com diálogo firme, ela diz que a punição só refreia o comportamento. Não vai além disso.
Difícil mesmo é os pais não ficarem extenuados. Fala-se uma, duas, três, quinze vezes e o filho continua repetindo o comportamento. Só que nem sempre a criança volta à ação condenada para desafiar os adultos. "Principalmente as pequenas: elas fazem porque não tem logicidade, ou seja não, entendem causa e efeito de forma clara. E, como vivem num mundo egocêntrico, em que tudo funciona para elas e por causa delas, agem por instinto, sem pensar no outro", explica Neide. Às vezes, elas também repetem o comportamento porque são curiosas, estão pesquisando o mundo. Mostrar o erro não garante aprendizado na hora. "E essa incapacidade da criança pequena não é falha da educação", acalma Neide. Faz parte do processo de aprendizado dela sobre o mundo. Só não se pode achar que está tudo bem. Em qualquer faixa etária, a criança precisa aprender que há comportamentos que são aceitos e outros não. Que há coisas que ela pode fazer e outras não. O resultado leva tempo. Os pequenos não nascem sabendo como se controlar. Por isso, a autoridade tem de vir de fora, dos pais. Quando começar?
As medidas, sanções e afins costumam surgir depois que os pais explicaram, conversaram, gastaram o léxico. Disseram 'não faça isso', 'pára', uma, duas, três vezes. Colocar para pensar, perder algo de que gosta muito, ser retirada do ambiente costumam ser as medidas preferidas pelos adultos. Só que para cada idade deve-se adotar uma estratégia. A partir dos 2 anos, quando a criança aprende a falar 'eu' e a notar o amigo, em geral, aparecem as mordidas, as agressões. "Nesses momentos, ela deve ser fisicamente contida e avisada de que o que fez não foi legal", explica a educadora e psicóloga Maria Cristina Meirelles Cruz. Isso também é uma sanção. O que não dá é colocar uma criança de 1 ou 2 anos para pensar. Ela ainda não consegue perceber que sua atitude não foi adequada. E o mais importante: para que o castigo seja educativo, a criança precisa entender a relação entre o que fez e a conseqüência desagradável que tem de enfrentar por causa disso. Cada família, porém, conhece o próprio filho e escolhe o momento e o método mais eficiente dependendo do perfil da criança. Não adianta cortar passeios daquela que não se importa em sair de casa, por exemplo.
Maria Cristina usa de autoridade para aplicar castigo aos filhos Matias, 8 anos, e Rodrigo, 6, quando percebe que a rivalidade entre os irmãos pega muito. "Falo uma, duas, três vezes. Se não param, tiro da situação. Mando para o quarto rever o erro. Voltam de outro jeito, mais calmos", conta. Nesse caso, a repreensão funciona para cortar o descontrole, quando os meninos não conseguem ver nem respeitar o outro. "Ensino que a liberdade de um vai até onde começa a liberdade do outro", diz. Também é o que acredita a juíza Ana Paula Marson, mãe de Mateus, 4 anos. "Falo com ele. Digo que tem de aprender a conversar e obedecer e, para ser respeitado, precisa respeitar o outro", diz ela, que passou a colocar o filho para pensar na cama do quarto há pouco tempo. "Antes dessa idade, eu achava que ele não entenderia o castigo." Crianças muito pequenas, com 3 ou 4 anos, se assustam mais do que "pensam" quando ficam sozinhas, mesmo que seja por três minutos, de porta aberta e junto aos brinquedos. A psicóloga Beatriz Lorencini acha mais eficiente retirar algo de que a filha, Luiza, de 4 anos, goste muito, como um DVD. "Não me incomodo em recorrer a uma medida que a faça pensar que errou ao não obedecer depois de tanta conversa", diz. A partir dos 7 ou 8 anos, a criança começa a perceber com mais eficiência que pode perder coisas legais porque não agiu adequadamente. A vendedora Clélia Fleckner Cândido também prefere retirar algo da filha, Sara, de 3 anos e 7 meses. Acredita que a menina entende mais rapidamente a mensagem de que errou.
Gelo de mãe
Na opinião de Maria Grupi, a mãe dar uma "gelada" no filho mesmo pequeno é uma punição eficiente. "Demonstrar, com voz firme, que não gostou da atitude dele dá muito certo", garante ela. Os pais não devem demonstrar que estão transtornados e muito menos se sentir ameaçados pelo filho. É preciso ter claro que quem está no comando são vocês. Perder a atenção da mãe já é um grande castigo, seja o filho pequeno ou grande. As sanções, ensinam os educadores, devem ser imediatas ao erro, de curta duração , e é preciso explicar a razão. "Só cuidado com a verborragia, muito comum em tempo da cultura de não bater", avisa Maria Cristina. A atenção da criança é curta. Se você alongar as explicações, ela "perde contato com a torre rápido". Além disso, é importante distinguir as situações que merecem punições mais contundentes. Nem toda desobediência é motivo para pensar no quarto. Mas toda insubordinação merece um chamado de atenção. "Vejo o castigo como uma forma eficiente de dar limite, desde que não seja sempre", diz a psicóloga Beatriz. Ela começou a impor sanções quando Luiza não atendia aos pedidos da mãe, desafiando-a. E esse desafio ainda a colocava em risco. Pondere a situação para não agir num dia em que você está sem paciência porque depois bate a culpa. A cardiologista Fernanda Consolim-Colombo,assume: "Dói o coração ouvir o choro da Giuliana no quarto". Se percebeu que errou na mão, vale pedir desculpas ao filho e até dizer que ele não merecia ficar de castigo, se for o caso.
Educar não é mesmo tarefa fácil. Filho desafiar as regras está dentro da normalidade. Anormal seria se a criança aceitasse passivamente o primeiro não dos pais ou nunca obedecesse. Se esse não é o seu caso, saiba que nada será para sempre. Essa é só mais uma fase dentro do complexo e apaixonante desenvolvimento infantil. A cardiologista Fernanda não se lembra quando foi a última vez que colocou o filho mais velho, Tiago, de 10 anos, de castigo. "Acho que já faz uns dois anos", diz. Viu só? Há luz no fim do túnel!



Punição na escola
Não é só em casa que as crianças sofrem punições. Na escola, também podem perder algo quando desrespeitam as regras do grupo. Podem ficar fora da roda de uma discussão, sair da classe, perderem o horário do lanche. Depende do perfil de cada escola. Até as chamadas democráticas fazem os combinados que todos têm de cumprir. "Na escola onde trabalho, quando as crianças estão fora de si, recorremos às sanções. Além disso, fazemos massagem, para tentar trazê-las de volta ao eixo", diz Maria Cristina Meirelles Cruz. A desobediência costuma aparecer cedo na vida das crianças. Até por volta dos 3 anos, elas não têm noção do que seja regra e infração. Por isso, vivem cometendo várias delas. Em casa e na escola. Conversando e sendo punidas, quando for o caso, vão entendendo as normas de convivência da sociedade.

25 de mar. de 2010




Como despertar na criança o interesse pela leitura

A leitura não é apenas uma das ferramentas mais importantes para o estudo e o trabalho, é também um dos grandes prazeres da vida. Num mundo onde cada vez mais os meios de comunicação dominam o interesse das novas gerações, os pais freqüentemente se preocupam em criar nas crianças hábitos de leitura.

As bibliotecas desempenham um papel importante no interesse das crianças pela leitura. (Maurilo Clareto/AE)


O ensino da leitura para crianças pequenas tem sido um tema polêmico. Alguns professores entendem que os ensinamentos domésticos podem interferir nos sistemas escolares. Sem dúvida, hoje está plenamente aceito o fato de que pais e professores dividem a responsabilidade pela educação. De maneira nenhuma se pretende que os pais cumpram a função dos professores, porque não têm a capacitação necessária para ensinar a seus filhos as técnicas básicas. O resultado poderia confundir a criança, que não saberia bem que instruções seguir e isso a faria sentir-se tensa e resistente à leitura. Temos que lembrar que a tensão e o nervosismo são inimigos da aprendizagem. Primeiro passo - Algumas crianças demostram resistência a leitura. Nesse caso, os pais devem investigar se existe alguma razão especial que motivou esse comportamento. A criança é inquieta demais e tem dificuldade para se concentrar? Rebela-se contra o que considera uma ampliação de suas tarefas escolares? Recebeu na escola a preparação necessária? Os pais demonstram suficiente interesse pela leitura? A criança resiste a ler qualquer livro ou demonstra interesse por algum tipo de leitura? A criança tem algum problema emocional? Determinar a origem do problema será o primeiro passo para resolvê-lo.


Os primeiros livros - É aconselhável dar ao pequeno leitor livros simples e curtos. As crianças que são resistentes à leitura costumam contar as páginas de um livro e desanimam ao pensar que a leitura pode lhes tomar muito tempo. Os livros ilustrados ajudam muito a atrair o interesse imediato da criança. Livros com pouco texto, de preferência com letras grandes, e uma grande quantidade de ilustrações são ideais para que as crianças se iniciem na leitura. Geralmente, as crianças preferem livros com poucas narrativas e muitos diálogos. Nesse sentido, os livros de aventura, em que há muita ação, são mais adequados. Algumas histórias de detetives são também muito indicadas porque se parecem com alguns programas de televisão familiares à criança.

Bibliotecas e feiras de livros - As bibliotecas desempenham um papel importante no interesse das crianças pela leitura. Em alguns países, as bibliotecas têm grandes seções dedicadas a literatura infantil, com móveis especialmente desenhados e estantes com altura adequada, permitindo que as crianças escolham livremente o livro que desejam. Em outros países, as bibliotecas não contam com as mesmas facilidades e dificilmente uma criança se sentirá motivada a ler. Apesar disso, é importante que as crianças saibam para que serve uma biblioteca e, se possível, que estejam inscritas numa biblioteca próxima de casa.

Com as livrarias acontece algo parecido. Existem muito poucas dedicadas à literatura infantil e as grandes livrarias, muito freqüentadas pelos adultos, têm uma seção muito pequena dedicada às crianças, ou simplesmente não têm nenhuma. No entanto, as feiras de livros infantis são bem aceitas pelo público. A visita a uma dessas feiras motivará a criança a estabelecer uma boa relação com os livros, que será mantida durante toda a sua vida. Oficinas e palestras costumam ser atrações especiais nesse tipo de feira que também expõem os catálogos completos das editoras que publicam livros infantis e das novidades editoriais neste campo.

É possível conseguir bons livros infantis em edições relativamente baratas. Pode-se comprar uma certa quantidade de livros em edições simples, ou comprar um número menor de livros em edições caras e primorosas. É impossível comprar todos livros que as crianças querem, mas é possível ensinar-lhes a escolher quais são os mais importantes e interessantes.

Ajude seu filho a formar sua própria biblioteca - É uma boa idéia estimular as crianças a formarem suas próprias bibliotecas - que podem ser compartilhadas com seus irmãos e amigos - e a colaborar, sempre que possível, com a biblioteca da escola. Comentar uma determinada leitura com outras crianças pode ser uma atividade interessante, da qual podem surgir novos interesses que levem, por sua vez, a novas leituras.

Alguns pais acham positivo ler os mesmos livros que seus filhos e comentá-los com eles. Isso não apenas estimula a criança a ler, como também estimula a comunicação entre pais e filhos.

Procure fazer com que a criança acumule experiências que a motivem a ler - Ajudar a criança a acumular experiências relacionadas à leitura a motivará a seguir em frente. Se, num programa de televisão, um livro famoso é mencionado, por exemplo, A pequena sereia, seria interessante dar-lhe de presente esse livro de Hans Christian Andersen.

Devemos nos lembrar que não existem apenas livros de literatura. É importante que a criança conheça, desde pequena, a variedade de gêneros disponíveis. Alguns livros de história para crianças (sobre os egípcios, os gregos e os romanos, por exemplo) podem ser muito didáticos - se elaborados com parágrafos curtos e muito bem ilustrados. O mesmo acontece com alguns livros sobre ciência, que incluem experiências ou atividades. Esse tipo de leitura pode despertar o interesse das crianças por assuntos antes desconhecidos e que podem ser aproveitados na escola.

Alguns livros de histórias sugerem aos pais atividades para serem desenvolvidas com os filhos quando terminar a leitura. Pode-se, por exemplo, fazer um passeio no qual a criança anote as formas que vê e as cores da natureza. Pode vir uma receita típica de algum país, alguma experiência científica simples etc. Tudo isso motivará a criança a ler mais, para depois dedicar-se às atividades relacionadas com as experiências que fez.

Leia para seu filho - A leitura em voz alta pode ser muito importante para motivar seu filho. Além disso, é uma oportunidade para que a criança saiba o que você considera benéfico ou importante. Pode-se ler com ela, por exemplo, uma versão do Dom Quixotepara crianças, histórias de aventuras ou lendas de sua cidade ou país. Qualquer assunto pode ser bom para que você e seu filho passem alguns momentos juntos. Talvez a hora mais adequada para ler para ele seja antes de deitar-se. É importante respeitar o horário escolhido para formar o hábito. Se houver filhos de várias idades, é uma boa idéia escolher livros sobre mitos e lendas, ou talvez algum livro de aventuras, como os de Júlio Verne. Embora seja aconselhável que os pais escolham os livros, não se deve forçar as crianças a lerem o que não querem. Algumas crianças, desde cedo, se sentem inclinadas a ler autores clássicos, embora em adaptações infantis, ao passo que outras resistem a esse tipo de livros. O importante é que a criança adquira o hábito da leitura. Deve-se respeitar a personalidade e os gostos da criança. Não é bom criticar as preferências das crianças em matéria de livros. É importante lembrar que nem todas as crianças têm o mesmo grau de maturidade, a mesma disposição ou o mesmo grau de sensibilidade e de interesses. Posteriormente, será mais fácil orientá-la para que aprecie uma boa leitura. É tarefa dos pais e professores fazer com que as crianças tenham, ao alcance da mão, livros de boa qualidade, de maneira que possam se acostumar à boa literatura. Uma vez que a criança tenha desenvolvido o interesse pela leitura, é pouco provável que o perca, especialmente se tiver adquirido desde cedo o hábito de ler. Embora desenvolva outros interesses e algumas vezes não tenha muito tempo para ler, cedo ou tarde a criança retomará o hábito da leitura.

É importante que os pais participem com as crianças e, principalmente, que lhes dêem o exemplo. As crianças cujos pais lêem certamente também o farão. Uma boa idéia é dar livros de presente no Natal e nos aniversários e possuir uma biblioteca aberta a todos os membros da família. Há uma grande diferença entre ler porque a leitura é obrigatória para o estudo e ler por prazer ou educação. É importante estimular a leitura na criança como uma experiência valiosa e prazerosa. Isso será uma grande fonte de satisfação tanto para as crianças quanto para os adultos que as acompanharem nesta aventura.

Nove Maneiras de Ajudar Uma Criança a Aprender a Ler.




Com hábitos simples que podem ser aplicados desde cedo em casa ou na escola, você pode resolver um dos maiores problemas entre os jovens: O Hábito da Leitura.

A coisa mais simples e também a mais importante que os adultos podem fazer para ajudar as crianças na fase da Pré ou Alfabetização, a criarem o hábito de buscarem o conhecimento do qual elas irão precisar, para serem bem sucedidas na vida pessoal e profissional, é simplesmente ler alto para elas, começando com isto desde cedo.

A habilidade para ler e entender o que está escrito capacita as crianças a serem auto suficientes, a serem melhores estudantes, mais confiantes, levando-as desse modo às melhores oportunidades na vida profissional e a uma vida mais divertida, tranquila e agradável.

Veja a seguir, As Nove Pequenas Coisas que os Pais, Avós, Professores e outros parentes dispostos a ajudar, podem fazer para auxiliar as Crianças a aprenderem e a criar gosto pela leitura.

1. Leia em Voz Alta, para seu filho diariamente. Do nascimento até os seis meses, ele provávelmente não vai entender nada do que você está lendo, mas tudo bem assim mesmo.
A idéia é que ele fique familiarizado com o som de sua voz e se acostume a ver e a tocar em Livros.

2. Para começar, use Livros Ilustrados sem textos ou com bem poucas palavras. Aponte para as cores e figuras e diga seus nomes. Livros simples podem ensinar a criança coisas que mais tarde vão ajudá-la a aprender a ler.
Por exemplo, ela aprenderá sobre a estrutura da linguagem - que existem espaços entre as palavras e que a escrita vai da esquerda para a direita.

3. Conte Histórias. Encoraje sua criança a fazer perguntas e a falar sobre a história que acabou de ouvir. Pergunte-lhe se pode adivinhar o que vai acontecer em seguida conforme for contando a história, com os personagens ou coisas da trama. Aponte para as coisas no livro que ela possa associar com o seu dia a dia. "Veja este desenho de macaco. Você lembra do macaco que vimos no Circo?"

4. Procure por Programas de Leitura. Se você não for um bom leitor, programas voluntários ou governamentais, na sua comunidade ou cidade, voltados para o desenvolvimento da leitura, lhe darão a oportunidade de melhorar sua própria leitura ou então ler para seu filho. Amigos e parentes podem também ler para seu filho, e também pessoas voluntárias que na maioria dos centros comunitários ou outras instituições estão disponíveis e gostam de fazer isso.

5. Compre um Dicionário Infantil. Procure por um que tenha figuras ao lado das palavras. Então começe a desenvolver o hábito de brincando com a criança, provocá-la dizendo frases tais como: "Vamos descobrir o que isto significa?"

6. Faça com que Materiais de Escrever, tais como lápis, giz de cera, lápis coloridos, canetas, etc, estejam sempre disponíveis e a vista de todos.

7. Procure assistir programas Educativos na TV e Vídeo. Programas infantis onde a criança possa se divertir, aprender o alfabeto e os sons de cada letra.

8. Visite com frequencia uma Biblioteca. Começe fazendo visitas semanais à biblioteca ou livraria quando seu filho for ainda muito pequeno. Se possível cuide para que ele tenha seu próprio cartão de acesso e empréstimo de livros. Muitas bibliotecas permitem que crianças tenham seus próprios cartões personalizados com seu nome impresso, caso ela queira, exigindo apenas que um adulto seja o responsável e assine por ela.

9. Leia você mesmo. O que você faz serve de exemplo para o seu filho.

24 de mar. de 2010

O pedagogo precisa sempre estar atualizado, não se pode formar e estacionar em uma escola hoje ele precisa muito mais do que pegar na mão do aluno e ajudar ele a escrever, tem se como objetivo formar um cidadão críticos capazes de mudar a sociedade pela qual vivemos, tem que estar sempre aprendendo seja com seu aluno, com seu companheiro de trabalho, com a família ou com o amigo, apesar de que estes pilares da educação servem de base para tudo que se tem hoje, umas das causas pela qual a profissão de pedagogo tem aberto novos caminhos.

Projeto de Leitura

O projeto leitura em casa, quer te levar para o mundo da leitura, através de visita em sua casa, com todos os cuidados possíveis. O ambiente familiar e as experiências que a criança vive em seu dia a dia têm grande influência no seu desenvolvimento. Isso é verdade também no que diz respeito à leitura: o hábito de ler em família ajuda no desempenho escolar durante a infância, contribuindo para a aprendizagem ao longo da vida. E para isso o Sarau da Tia Mila veio para reunir as famílias, para uns únicos momentos de suas vidas, pois vocês pais irão poder sentar com os seus filhos para ler.

E nesse momento de epidemia, o Sarau da Tia Mila tem como objetivos de conquistar novos leitores, pois quem lê se torna mais participativo, e nos faz nos colocar no lugar do outro. E quem lê tem mais facilidade de compartilhar conhecimento de forma ampla

Minha lista de blogs

Entre e me ajudam

Mensagens ao Vivo e Telemensagens

Educar é um ato de amor

http://www.facebook.com/platform