Tia Mila

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Sao Joao Do Sul , SC, Brazil
A Tia Mila iniciou em uma garagem de minha casa, mas devidos a circunstâncias pessoais foram interrompidas as atividades, durante dez anos. Mas a vontade de incentivar a leitura é tão grande, que estou retornado as atividades online, até que eu possa novamente levar aos espaços físicos.
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13 de ago. de 2022

A Luz que ele Emana

O livro fala de amor entre dois jovens que tinham caminhos diferentes, mas como nada é planejado, mas sim já nascemos com os nossos destinos traçados. Mas cada um com seu estilo de vida completamente diferente.
Eles terão que escolher entre viver um amor, ou ir em busca de seus sonhos.
Pois nem tudo num relacionamento é perfeito, muitas vezes temos que fazer certas escolhas, mas nem sempre estamos preparados para fazer a escolha certa.
E muitas vezes temos que abrir mão dos nossos sentimentos para seguir firme em nossos sonhos. 
O que será que vai acontecer com Royal e Camden? Acredito que quando o amor é verdadeiro vale apena correr o risco de viver uma linda história de amor.
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#souescritora 
#parceriasabertas 
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24 de set. de 2020

Uma viagem ao Mundo do sítio Pica Pau Amarelo.


Criançada hoje temos uma visita, ela está ando por aqui e deseja saber de vocês, quem está lendo? Pois, essa Boneca é muito faladeira, eu sei que ela fala pelos cotovelos, mas culpa da (narizinho) que deu uma pílula, agora aguenta aí. Mas vou contar para vocês como foram o meu encontro com a Emília, sim a Boneca de Pano, ela veio me fazer um convite, para eu conheço o Monteiro Lobato… Gente estou a tremer, será que devo aceitar? Pergunta a Tia Mila… todos respondem que sim. Então vamos né Emília, disse a Tia Mila. A Emília diz calma Tia Mila, você vai conhecer o maior escritor do mundo dentro das histórias infantis. Quando eu cheguei na casa do Monteiro Lobato, vi aquele senhor, achei que eu iria me dar um troço, mas respirei fundo, e a Emília dele me beliscar, vai lá Tia Mila, conversa com ele, e saberás de onde um vim. Tia Mila vai por mim, pois preciso saber de onde eu vim, falou a Emília. La foi eu, dizendo, olá seu Monteiro Lobato? Cumprimentei, mas ele com a cara séria, pensei vou desistir, mas a danada da Emília estava atrás de mim. Foi aí que chegou a dona Anastácia, me perguntando se eu queria algo para beber, pedir um copo de agua, mas ela me trouxe uma limonada super gelada. Aí foi chegando o Visconti, mas nada do seu Monteiro Lobato me responder. Aí resolvi falar, olha galera o sítio do Pica-pau amarelo, eu vim falar com aquele senhor, mas vim porque a Emília me trouxe aqui, para a gente conversar, mas ainda não sei o motivo que eu vim parar aqui. Até que entre aquele homem, serio, era ele o Seu Monteiro Lobato, e me perguntou: -O que te trouxe aqui no meu sítio? Eu tremendo respondi foi a sua Boneca de Pano que me pediu vir. O me olhou e começou a rir, do meu jeito nervoso, ele falou, calma menina, vamos conversar. O seu Monteiro Lobato me perguntou o que eu gostaria de saber. Aí eu tive coragem e perguntei; seu Lobato

porque é importante as crianças lerem? Numa simples frase, o Seu Lobato, respondeu para as crianças criarem a liberdade de se expressar. A Emília, só de olho: aí perguntei o que a Emília gostaria de saber: — Seu Lobato de onde veio a Emília? Ele me respondeu com sua voz calma, a Emília é uma boneca esperta que eu criei para que as crianças pudessem despertar a esperteza que cada criança tem. E através da Emília, a gente possa criar (várias) Emília que gostem de brincar, de questionar as pessoas de que um dia possamos dizer essa Emília é a. E através da Emília, a gente possa cria.

Emília que gostem de brincar, de questionar as pessoas de que um dia possamos dizer essa Emília é aquela criança, que através do sítio do Pica Pau amarelo, possam ter brincado junto com essa turma. Lindo Seu Monteiro Lobato, muito obrigada pela nossa conversa. Diz a Tia Mila, seu Monteiro se despede. De repente a Tia Mila acorda, e fala eu estive um sonho, mas do lado da cama, tem um bilhete, escrito assim: muito Obrigada Tia Mila por descobrir um pouco da importância que eu tenho para as crianças, e você é a inspiração das crianças. Tia Mila Continua a levar o incentivo à leitura, nossas crianças precisam de você. Será que foi um sonho, ou realmente eu a Tia Mila estive no sítio do Pica Pau amarelo? Mas agora é só resta dormir para voltar para o mundo do sítio do Pica Pau amarelo… A tia Anastácia, o Visconti; a Emília… se foi sonho, vou guardar aqui comigo. E aí crianças vocês já sonharam com coisa incrível, e de querer voltar para o mesmo sonho. Mas só sei que foi um sonho, eu voltar para o meu sonho. Tchau… Bons Sonhos.

 https://www.recantodasletras.com.br/escrivaninha/publicacoes/index.php


20 de set. de 2020

Viva o Rio Grande do Sul

VAMOS DESCOBRIR JUNTOS A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO SUL.
Olá galerinha, hoje vim te contar um pouco da história do Rio Grande do Sul, e como chegamos a ser um estado de Respeito e de lindas tradições. Mas para te contar essa história ireis convidar o meu amiguinho Garibaldino! -Olá Garibaldino, tudo bem? -Tudo bem tia Mila. Preparado para contar a sua aventura pela província do Rio Grande do Sul? A tia Mila pergunta para o Garibaldino. —Tudo certo, tia Mila… Garibaldi Responde. — Então criançada, aqui é o Garibaldino, eu fui convidado pela Tia Mila para contar essa linda história que aconteceu aqui no Rio Grande do Sul, e vou contar para vocês, o porquê comemoramos a semana da Farroupilha? Segue a nossa viagem o porquê comemoramos a Revolução Farroupilha, que foi uma das mais longas revoltas civis brasileiras e que envolveu diversos segmentos sociais — aqui até me lembro do meu Pai Garibaldi que participou desse momento da Guerra dos Farrapos contra o império. Tudo deu início no amanhecer do dia 20 de setembro de 1835. Não posso esquecer de falar que naquela época também tivemos a participação de uma mulher guerreira, que se Chama Anita Garibaldi, essa é a minha família, por isso que estou aqui para falar da história para vocês. Essa data ficou marcado na história do Rio Grande do Sul. E como o da Revolução Farroupilha. Comenta o Garibaldino. Dando uma pausa, a Tia Mila pergunta… —Garibaldino, como é as tradições gaúchas? — Ba tia Mila, para essas crianças lindas vão falar, que aqui no Rio Grande do Sul e até mesmo numa parte de Santa Catarina, tem o famoso Churrasco, hum mm, me deu até fome. —Tia Mila, queres um chimarrão? Pergunta o Garibaldino. —Tia Mila Responde: Um chimarrão aceito sim, mas vamos explicar o que é um chimarrão? Respondeu Garibaldino: — O chimarrão, ou mate, é uma bebida característica da cultura do sul da América do Sul legada pelas culturas indígenas caingangue, guarani, aimará e quíchua. É composto por uma cuia, uma bomba, erva-mate moída e água a aproximadamente 70 graus Celsius. Garibaldino continuou, não podemos esquecer das músicas gaúchas. Bem lembrado diz a Tia Mila. Tia Mila pergunta: danças folclóricas gaúchas quais são? Responde o Garibaldino; — As danças ocupam um espaço nobre dentro do tradicionalismo gaúcho. O folclore gaúcho é bastante amplo e diversificado, justamente por sofrer influências de vários povos e culturas. E as músicas tradicionalistas Gaúchasão? Continuo o Garibaldino: Cada música é direcionada respectivas para cada tipo de danças, mas vou falar das danças que existe aqui no nosso Rio Grande do Sul.
• Chimarrita Balão;
• Chote de Duas Damas;
• Chote de carreirinha;
• Chote de Sete Voltas;
• Pau de Fitas;
• Tatu de Volta no Meio;
• Tatu de Castanholas;
• Chula;
• Pezinho;
• Milonga;
• Roseira;
• Dança dos Facões;
• Vanera (vanerão ou limpa banco).
Como estamos vendo, se tem muitas danças tradicionais gaúchas. Um universo bastante rico e diversificado. _Tia Mila, aqui está um pouco do nosso Rio Grande do Sul, quero deixar para você e para as crianças um forte abraço e viva o Rio Grande do Sul.
Assim o nosso amigo Garibaldino se despede, deixando um gostinho de querer mais histórias do Sul.
Autora: Milena Lopes Borba

11 de set. de 2020

História de vida da minha primeira Professora

Hoje iniciamos a fazer uma pequena aos grandes mestres, mas irei começar, com ela que foi a minha inspiração como educadora. Como toda criança no início de sua alfabetização teria que ter como mestre aquele que cativas.

O nosso encontro foi no segundo do ano, naquele tempo era série. Estou a falar de Neuza Possamai Bristot, mais conhecida como Neuzinha Moradora de Sombrio Casada Com o Jairo Roberto Guimaraes Neuzaa é mãe de Júlia Bristot e Gustavo Bristot

Neuzinha sempre amou estar dentro de uma sala de aula, desde menina brincava de escolinha. E a pessoa que ela se inspirou foi a sua mãe, que sempre a incentivou a estudar para se tornar uma grande professora, e foi assim que aconteceu com a Neuzinha. Em mil novecento e oitenta e cinco,a professora  Neuzinha iniciou a trabalhar numa escola na cidade de Jacinto Machado em SC Neuza inicia sua carreira como educadora, onde havia muitas dificuldades, pois eram tempos de muitas dificuldades aos recursos, e muitas vezes os textos eram feitos a mão no mimeografam. Mesmo com tanta dificuldade

Neuzinha nunca deixou de ser a mãezona de seus alunos, mesmo que ajudasse exigia de seus alunos, os seus esforços, mas nunca deixou de acreditar no potencial dos seus alunos.

Neuzinha sabia cativar os seus alunos, e mesmo com o tempo ela continua com o seu carisma.

Neuzinha tem um amor tão grande pela educação que mesma aposentada ela continua a contribuir, trabalhando como coordenadora do CEI Lar Da Criança.

Neuzinha relata que o descaso pela educação vem de anos pelos políticos, e que a falta de respeito com quem veste a camisa pela educação vem de longo tempo. Mas para a Neuza, com toda dificuldade que a educação vem tendo, jamais deixou de acreditar na educação. Neuza, eu só tenho que agradecer pela sua participação na minha revista eletrônica, sou grata a você tudo…

Relembrando desse momento incrível a descrever a biografia dessa professora que fez parte de minha vida, posso colocar aqui a minha imensa gratidão. Ao descrever sobre um retrato de um educador eu não podia deixar esse momento de eu descrever nessa entrevista a minha emoção, voltei no tempo quando tive a oportunidade de ser sua aluna. Dizem que a primeira professora a gente não esquece, posso deixar aqui uma afirmação não esquecemos mesmo. Posso deixar aqui registrado na minha revista eletrônica o meu carinho por ti Neuzinha. Minha eterna gratidão.


29 de ago. de 2020

Leitura em Casa


Leitura em casa, é um evento que vou fazer, com uma super história, onde as crianças serão os meus convidados juntos com o papai e a mamãe. Vai ser uma tarde maravilhosa... A unica coisa que vai faltar são os salgadinhos e um suco natural de laranja, mas vamos fazer assim você tras o seu salgadinho e o seu suco e juntos faremos uma uma linda contação de história.

#leituraemcasa
#encontromarcado
#Educação
#incentivoaleitura

A FLor e o Beija-Flor


              A Flor e o Beija Flor
Era uma tarde fria de outono, quando o beija-flor se a aproximou da flor viu que suas folhas estavam caídas no chão. Até que o beija-flor teve uma linda ideia, de levar a agua todos os dias para a flor até que ela ficasse a flor mais linda do jardim. Foi ali que nasceu uma linda amizade, só que o beija-flor tinha outras plantinhas para cuidar, e cada vez que ele partisse a flor ficava triste. A flor desejava ter o seu amigo beija-flor sempre por perto, mas ele vinha sempre que dava para ver como estava a sua amiga flor. Ela reclamava dizendo que desejava que ele permanecesse sempre perto. O beija-flor explicava que ele tinha que partir para que pudessem sentir saudade, pois a amizade tem que ter a liberdade de ir e vir. A flor ficava zangada, reclamava, chorava… até que um dia a flor teve uma ideia, de fingir que estava muito doente, quando o beija-flor retornou a visitar a flor, percebeu que ela estava diferente… A flor estava pálida, caída no chão, o beija-flor ficou muito preocupado com a sua amiga, então ele novamente começa a cuidar dela, dia e noite. Nada dela reagir…, Mas a flor, na verdade estava a fingir que estava mal, só para manter o beija-flor perto dela. Mas o coitado do beija-flor já estava ficando cansado, que ao invés da flor se colocar no lugar do beija-flor, o egoísmo dela foi tão grande, que quem ficou doente foi o beija -Flor. Mas a flor cuidou do beija-flor, e assim ela compreendeu que não se pode mentir por algo sério só para manter alguém que gostamos por perto. Pois, o verdadeiro amigo é aquele que vão, mas se a gente precisar estão sempre por perto. E o beija-flor partiu, mas sempre que dava ele vinha visitar a sua amiga flor, e pode acreditar que a flor mais linda daquele jardim era aquela que o beija-flor semeou a verdadeira amizade.
                       Moral da história:
Nunca devemos querer prender um amiguinho, pois a amizade tem que ter a liberdade de ir e vir… você criança gostariam de viver presos? Não né, pois todo mundo gosta de ter a liberdade de brincar, de correr… E de fazer milhões de amigos. Cuide do seu amiguinho.


Quando eu descobrir o amor.

Quando eu descobrir o Amor Dizem que o primeiro amor a gente nunca esquece? Porque será? Eu ainda tento descobrir qual o motivo desse amor marcar tanto…
Tantas pessoas se passaram em nossas vidas… E você ainda permanece aqui dentro, como um filme que não se apaga… Qual a razão de ficar com essas lembranças… Foi um único beijo, para você deixar marcas e feridas… Você jamais deixou sua vida, para merecer esse meu amor… Hoje já se passaram vinte e quatro anos…

Historia de Vida de Minha mãe

.MARIA SOLANGE
Era numa cidade de São Francisco de Paula, onde vivia Floriano. Floriano é um homem alto, moreno. Floriano ficou viúvo aos seus trinta e nove. Sua primeira esposa teve uma doença que levou a morte. Floriano em seu primeiro casamento manteve nove filhos.
Jovita uma mulher de vinte sete anos solteira. Uma mulher passando dos vinte anos naquela época era chamada de solteirona.
Floriano resolveu fazer uma viagem para a cidade do Passo do Sertão, mas não imaginava que ali conheceria Jovita.
Jovita uma mulher atraente com seus cabelos castanhos claros, com sua altura de 1,65. Jovita Estava a se arrumar para a domingueira que seria hoje, mas só que ela jamais imaginou que iria encontrar o amor de sua vida nesse dia.
Floriano nessa domingueira foi ali que conheceu Jovita, e sem vergonha não resistiu e tirou a Jovita para dançar. Na dança entre Floriano sem eles perceberem as pessoas que estão a sua volta, os olhares se cruzavam cada vez mais, ate que o mundo entre eles parou.
Floriano sem notar de sua ação, estava-lhe dando um beijo em Jovita, e ali na domingueira que Floriano pediu a mão de Jovita em casamento.
Floriano foi ate a casa de Jovita conversa com os pais dela, e ali acertaram como seria a festa de casamento. A festa de casamento de Floriano e Jovita foi uma festa simples mas feliz.
Festa rolou com muito Churrasco e com muita bebida, a festa só terminou quando estava o preste amanhecer, Floriano e Jovita partiram para sua cabana onde ficariam ate no dia seguinte.
Floriano e Jovita se amaram ate amanhecer, com pura emoção. Depois de alguns dias partiram para Gravataí, onde Floriano tinha os seus negócios. Floriano tinha o seu frigorífico.
O casal viveu feliz por um ano em Gravataí, e logo depois partiram para o Passo Magnus, que pertence ao Passo do Sertão. Chegando em Passo do Sertão Jovita recebeu a noticia que estava grávida. A sua gravidez foi recebida com muita festa, com cerveja e churrasco.
Quando Jovita esperava ansiosamente com a espera da chegado (a) do (a) primeiro (a) filho (a).
Floriano com a montagem de seu frigorífico, na comunidade de Passo Magnus, e também organizando a sua nova casa para que a sua filha possa chegar com saúde.
Como naquela época era muito longe para se chegar a uma maternidade, ai existia as parteiras. E a parteira mais próxima daquela região era a Cisinha Borba.
Quando chegou a hora de Jovita dar a Luz, chamaram a Cisinha para fazer o seu parto, foi ali que Jovita deu a Luz a uma menina de 3, 500 Kg. Floriano e Jovita resolveram colocar o nome da menina De Maria Solange Lopes Borba.Solange nasceu no dia vinte nove de janeiro de mil novecentos e cinqüenta e oito.
Depois da chegada da menina Solange o casal resolve se mudar novamente para Gravataí. Passando uns dois anos do nascimento de Solange. Jovita descobre que espera o segundo filho. A noticia foi recebida com muita festa, bebida e churrasco a vontade.
Passou-se nove meses, nasceu um menino lindo com carinha de anjo que recebeu o nome de Manoel Pedro Silveira Lopes. Manoel Pedro nasceu com uns 3.600kg. Manoel Pedro nasceu no dia cinco de abril de mil novecentos e sessenta
Passando alguns anos, Solange foi morar com a sua irmã mais velha Iracema em Curitiba, como Solange era uma menina linda, todos que viam se apaixonaram pela sua educação. Solange sempre usava uma saia rodadinha da época com uma blusa azul.,como daquela época.
Solange quando morou com a sua irmã fez o primário em Curitiba, Iracema paparicava muito a sua irmã caçula, queria dar a ela estudos e uma boa educação. Mas como Jovita não aceitou ficar muito longe de Solange, pedira a Floriano que busque Solange em Curitiba, pois gostaria de manter sua filha por perto.
Solange então volta para Gravataí, dela recebe uma novidade de que sua mãe esta grávida, e que nesse dia alem da festa de sua chegada, foi festejada para comemoração de mais um herdeiro (a) da família.
Como Floriano estava decidido a levar a sua família a morar na cidade de Torres, pois em Gravataí já não matinha mais futuro. Sem destino do que iria acontecer Floriano coloca seus filhos no caminhão e seguem para Torres.
Floriano e Jovita constroem seu novo caminho, numa cidade completamente nova, mas sabendo do que eles sonham em ter uma vida mais tranqüila, já que Floriano já tinha a sua idade mais avançado.

Chegando a Torres Floriano da de cara com uma esquina inteira e resolve ali então comprar toda a esquina para construir sua casa e seu mercado. Floriano construiu quartos para alugar para estudantes como naquela rua tinha um colégio profissionalizante, muitos jovens vinham a Torres para fazer o segundo grau técnico.
Pois a esquina que Floriano comprou na época era da Rua Alexandre Maggi, ate a esquina próximo ao colégio.
E passando alguns meses Jovita da à luz a uma menina, que recebe o nome de Gedi Silveira Lopes. Gedi nasceu com 2, 900 kg no dia 18 de Julho de mil novecentos e sessenta e quatro.
Sempre que ela iria para o colégio com o seu chapeuzinho florido, e seu uniforme, tinha um grupo de meninas que pegavam no pé de Solange, cada vez que ela chegava em casa com os olhos caindo em lagrimas.
Ate que um dia Solange se invocou com as meninas que a incomodavam, só Solange reagir com um tapa na cara de uma das meninas, que ai então virão que Solange Saberia se defender.
Mas só que com o passar do tempo as coisa já não estavam mais como eram a vida de Floriano e Jovita. Pois a idade de Floriano estava chegando, e quando descobriram que Jovita estava grávida novamente, ficaram felizes, mas a preocupação começou a fazer parte da vida do casal. Floriano já com os seus setenta anos e Jovita com seus quarentas. Jovita sempre foi dependente de Floriano para tudo.
Sempre que precisava de alguma coisa ao invés de resolver sozinha Jovita, sempre colocada Floriano para resolver as coisas que tinha que resolver.
Com a chegada de mais um filho na família, Floriano decidiu vender uma parte de seus terrenos que tinham comprado, já que com a construção do mercado. E seu mercado já não vinha muito bem, pois cada um que chegava para comprar Floriano vendia sem saber quem era a pessoa que estava a comprar.

Muitos compradores compravam e esquecia-se de pagar, outros Floriano deixava em rolar.
Solange já com seus treze anos resolveu então procurar um emprego, e foi então que conseguiu um emprego numa fruteira num período da tarde já que na parte de manha ela estudava.
Depois da aula Solange iria pra fruteira e lá, ela ganhava o seu dinheirinho, numa tarde desse seu pai descobriu que ela estava a trabalhar e pediu que Solange larga-se o emprego.
Ai ela acabou ouvindo seu pai e saiu de seu emprego para se dedicar ao estudo.
Solange quando já teria completado o quarto ano, sua mãe veio com um papo que agora ela não precisava mais estudar, mas como Solange bateu os pés dizendo que iria continua a estudar. Ai seu pai que era o seu melhor amigo, colocou para Jovita que Solange iria estudar sim.

Mais ais passaram algum tempo o filho caçula do casal nasceu que recebe o nome do Sandro. Sandro nasce no dia 16 de Julho de mil novecentos e setenta.
Mas com a chegada de Sandro as coisas começaram a mudar, pois as coisas já não estavam muito bem. O Floriano já teria vendido uma boa parte de seu terreno. Já não tinha mais o seu mercado. E as coisas estavam mau a pior.
Mas para entrar para o quinto ano era considerado ginásio e na época o Ginásio era pago, e foi então que Floriano entrou em contato com a direção da escola e pediu para que desse uma bolsa de estudo para a sua filha, pois o sonho de Solange era continuar a estudar.
Solange ai então teve uma idéia de levar cafezinho para vender no colégio, mas como Solange iria sempre arrumada, a inveja e o ciúme começou a rolar no colégio, foi que chegou na boca do reitor que Solange teria condição de pagar o seu estudo. Mas ai Solange conversou com o reitor que as roupa que ela usava, eram feitos de retalho que sua madrinha fazia para ela.
Aos quatorze anos Solange conheceu Adroaldo, um rapaz calmo e trabalhador, e ali começaram sua paquera. Como Floriano era um pai que buscava sempre orientar seus filhos, ele fazia questão que sua filha namora-se dentro de casa. Floriano não aceitava que sua filha namora-se no portão.
E nesse caso Adroaldo começou a freqüentar sua casa, foi um namoro com muito amor e carinho.
Quando Solange estava preste a completar seus dezesseis anos seu pai tem um derrame, para as coisas não piorar Solange resolve procurar um emprego para poder ajudar em casa, já que sua mãe nunca trabalhou. Solange também se preocupava com os seus três irmãos. Ela então começou a trabalhar na loja Artigos para praia com balconista, mas quando não estava atrás do balcão também limpava a casa dos donos da loja.
Solange logo depois começa um curso de contabilista a noite no Tecnicista a noite. Ai isso foi a sua vida por um tempo.
Já o pai de Solange só permanecia na cama sem conhecer ninguém, mas Jovita ficava ali a cuidar dos filhos e de seu e seu marido.
O salário de Solange era para por comida em sua e também comprava algumas roupas para seus irmãos.
E nos finais de semana Solange e Adroaldo, se encontravam para namorar, alem de namorados eram companheiros.
Solange e Adroaldo as pessoas diziam no inicio do namoro deles que eram almas gêmeas. Solange como sempre era uma pessoa correta no que fazia. E ate que um dia teve a proposta de trabalhar num Cartorio.
Como o salário iria melhorar ela não pensou duas vezes, assim que ela aceitou o emprego, Solange tem a noticia que seu pai tenha tido outro derrame já naquele estado já teriam mais que fazer. Ai então Floriano morre deixando treze filhos. Floriano teve nove filhos do primeiro casamento e quatro do segundo casamento.

30 de mai. de 2020

A centopeia e os seus Amigos

   Um dia a centopéia resolveu passear na floresta e nesse passeio a centopeia encontrou com um de seus queridos amigos. Primeiro ela encontrou com a dona Barata, bateram um bom papo. Tralala tralala. E no caminho a centopeia encontrou também com o seu macaco, portanto ele estava sem os braços, ele era um animalzinho diferente na floresta. Havia nascido sem os dois braçinhos, mas muito guerreiro esse macaquinho. Portanto, ele aprendeu praticar todas as atividades da vida diária com seus próprios pés. A centopeia trovou o macaco, com tralala, tralala. No caminho a centopeia encontra com o seu urubu, que já estava bravo, e nem estava muito afim de conversa, mas a centopeia preocupada com o seu amigo perguntou. _ O que houve amigo Urubu? Ele mal humorado respondeu: nada não. trará la,tratá la. Assim mesmo a centopeia continuou o seu caminho e viu a dona cobra estava correndo atrás de um ratinho. Portanto, a centopeia se intrometeu e gritou : dona cobra deixa o ratinho em paz. A cobra logo respondeu, nós estávamos brincando de pegar… A centopeia respondeu eu sei, tralalá , tralala, E, no final todos o amigos da centopeia se encontraram para um grande tralala…. E nem o ratinho ficou de fora. Mas você pensa que só o macaco é diferente ? A querida e amável centopeia faltava suas patinhas…. pois a centopeia nasceu sem os seus pezinhos e sempre que fazia suas saídas ela ia se arrastando, mas isso nao impedia de fa,er o que gostava e com ajuda de uma bengala lá ia ela toda feliz passear na floresta e conversar com todos seus amigos.

6 de mai. de 2020

Metodologias Ativas de Aprendizagem: o que são e como aplicá-las

Metodologias Ativas de Aprendizagem: o que são e como aplicá-las O advento da informatização provocou diversas mudanças na maneira como interagimos com o mundo, alterando aspectos como relações políticas, econômicas e sociais. E como parte essencial para o funcionamento da sociedade, a educação também apresentou grande evolução, principalmente com a utilização das metodologias ativas de aprendizagem. Desse modo, depois de anos e até mesmo séculos de ensino estagnado, presenciamos investimentos nas formas de aprendizado que têm gerado vários impactos positivos, não somente para os discentes, mas também para os docentes. Por isso, neste artigo, vamos explicar qual a importância das metodologias ativas e como elas funcionam, demonstrando também suas consequências que podem ajudar na evolução de uma Instituição de Ensino. Acompanhe! 1 O que são as metodologias ativas? 2 Como os alunos geralmente aprendem? 3 Sala de aula invertida no apoio às práticas pedagógicas para uma aprendizagem ativa 4 Ensino híbrido e metodologias ativas 5 Quais são as práticas de ensino-aprendizagem mais comuns nas metodologias ativas de aprendizagem? 5.1 1. Aprendizagem baseada em projetos 5.2 2. Aprendizagem baseada em problemas 5.3 3. Estudo de caso 5.4 4. Aprendizagem entre pares ou times 6 Quais são os benefícios das metodologias ativas? O que são as metodologias ativas? O modelo mais conhecido e praticado nas instituições de ensino é aquele em que o aluno acompanha a matéria lecionada pelo professor por meio de aulas expositivas, com aplicação de avaliações e trabalhos. Esse método é conhecido como passivo, pois nele o docente é o protagonista da educação. Já na metodologia ativa, o aluno é personagem principal e o maior responsável pelo processo de aprendizado. Sendo assim, o objetivo desse modelo de ensino é incentivar que a comunidade acadêmica desenvolva a capacidade de absorção de conteúdos de maneira autônoma e participativa. Leia mais: Qual é o papel do professor nas metodologias ativas? Como os alunos geralmente aprendem? Por meio de vários estudos feitos na área, chegou-se à conclusão de que, entre os meios utilizados para adquirir conhecimento, há alguns cujo processo de assimilação ocorre mais facilmente. Desse modo, temos como referência uma teoria do psiquiatra americano William Glasser para explicar como as pessoas geralmente aprendem e qual a eficiência dos métodos nesse processo. piramide do aprendizado Pirâmide da aprendizagem de William Glasser De acordo com essa teoria, os alunos aprendem cerca de: 10% lendo; 20% escrevendo; 50% observando e escutando; 70% discutindo com outras pessoas; 80% praticando; 95% ensinando. Sendo possível observar, então, que os métodos mais eficientes estão inseridos na metodologia ativa mapa de metodologias ativas Sala de aula invertida no apoio às práticas pedagógicas para uma aprendizagem ativa Pode-se destacar a “sala de aula invertida” – em inglês, flipped classroom – como um método ativo bastante atual e que, inclusive, pode ser o que dominará em um futuro próximo. Sendo assim, esse método tem por objetivo substituir a maioria das aulas expositivas por conteúdos virtuais. Ademais, nesse modelo o aluno tem acesso aos conteúdos on-line, para que o tempo em sala seja otimizado. Isso faz com que ele chegue com um conhecimento prévio e apenas tire dúvidas com os professores e interaja com os colegas para fazer projetos, resolver problemas ou analisar estudos de caso. Tal fato incentiva o interesse das turmas nas aulas, fazendo com que a classe se torne mais participativa. Já os discentes se beneficiam com um melhor planejamento de aula e com a utilização de recursos variados, como vídeos, imagens e textos nos mais diversos formatos. Afinal, cada um tem um jeito de aprender. Dessa forma, é possível melhorar a concentração e dedicação dos alunos também nos encontros presenciais, sem que os professores se desgastem. Ensino híbrido e metodologias ativas O ensino híbrido (blended learning, em inglês) combina atividades com e sem o professor com o uso de tecnologia. Dessa forma, possibilita que o aluno estude sozinho, com o apoio da internet, e em sala de aula, seja em grupo ou com o professor. Dessa forma, o ensino híbrido abre um espaço para o pensamento crítico, afinal os estudantes têm a oportunidade de compreender os assuntos de maneira mais aprofundada e, ainda, levar questões e curiosidades para os encontros presenciais. Leia Mais: O que é e como aplicar o ensino híbrido? Quais são as práticas de ensino-aprendizagem mais comuns nas metodologias ativas de aprendizagem? Além das maneiras tradicionais supracitadas, pode-se destacar algumas práticas, que já são desenvolvidas em muitas instituições de ensino. Confira algumas: 1. Aprendizagem baseada em projetos A aprendizagem baseada em projetos (ABP) – em inglês, project based learning (PBL) – tem por objetivo fazer com que os alunos adquiram conhecimento por meio da solução colaborativa de desafios. Sendo assim, o aluno precisa se esforçar para explorar as soluções possíveis dentro de um contexto específico ― seja utilizando a tecnologia ou os diversos recursos disponíveis, o que incentiva a capacidade de desenvolver um perfil investigativo e crítico perante alguma situação. Além disso, o professor não deve expor toda metodologia a ser trabalhada, a fim de que os alunos busquem os conhecimentos por si mesmos. Porém, é necessário que o educador dê um feedback nos projetos e mostre quais foram os erros e acertos. Leia mais: Aprendizagem baseada em projetos 2. Aprendizagem baseada em problemas O método da Aprendizagem Baseada em Problemas tem como propósito tornar o aluno capaz de construir o aprendizado conceitual, procedimental e atitudinal por meio de problemas propostos que o expõe a situações motivadoras e o prepara para o mundo do trabalho. Enquanto a aprendizagem baseada em projetos exige que os alunos coloquem a “mão na massa”, a aprendizagem baseada em problemas é focada na parte teórica da resolução de casos. 3. Estudo de caso A prática pedagógica de Estudo de Casos tem origem no método de Aprendizagem Baseada em Problemas. O Estudo de Caso oferece aos estudantes a oportunidade de direcionar sua própria aprendizagem, enquanto exploram seus conhecimentos em situações relativamente complexas. São relatos de situações do mundo real, apresentadas aos estudantes com a finalidade de ensiná-los, preparando-os para a resolução de problemas reais. 4. Aprendizagem entre pares ou times A aprendizagem entre pares e times – em inglês, Peer Instruction (PI) ou team based learning (TBL) –, como o próprio nome revela, se trata da formação de equipes dentro de determinada turma para que o aprendizado seja feito em conjunto e haja compartilhamento de ideias. Seja em um estudo de caso ou em um projeto, é possível que os alunos resolvam os desafios e trabalhem juntos, o que pode ser benéfico na busca pelo conhecimento. Afinal, com a ajuda mútua, se pode aprender e ensinar ao mesmo tempo, formando o pensamento crítico, que é construído por meio de discussões embasadas e levando em consideração opiniões divergentes. Leia mais: O que é Peer Instruction e quais seus benefícios para a aprendizagem? Quais são os benefícios das metodologias ativas? Por fim, é possível destacar a existência de vários benefícios tanto para a comunidade acadêmica quanto para a instituição de ensino com a utilização das metodologias ativas. Sendo que os alunos: adquirem maior autonomia; desenvolvem confiança; passam a enxergar o aprendizado como algo tranquilo; tornam-se aptos a resolver problemas; tornam-se profissionais mais qualificados e valorizados; tornam-se protagonistas do seu aprendizado. Para a instituição de ensino, os benefícios se mostram principalmente com: maior satisfação dos alunos com o ambiente da sala de aula; melhora da percepção dos alunos com a instituição; aumento do reconhecimento no mercado; aumento da atração, captação e retenção de alunos. Portanto, a aplicação de metodologias ativas de aprendizagem tem um papel importante para a educação, especialmente no Brasil, onde o setor necessita de transformações substanciais. Por isso, é preciso investir não somente em bons conteúdos, mas se faz necessário ter consciência de que aprimorar os procedimentos usados para educar é algo extremamente relevante. Leia mais: 6 casos de sucesso em metodologias ativas de aprendizagem Isso porque deve-se procurar na educação o rompimento de barreiras e a eliminação de distâncias. Gostou deste artigo? Então, baixe nosso infográfico sobre como aplicar as metodologias ativas.

6 de fev. de 2012

Transformando Seus Sonhos em Projetos




A maioria das pessoas acreditam que há um longo caminho entre o sonho e a realidade. E Estão corretas. A questão principal é: o que fazer para realizar cada sonho?

Se você faz parte desse grupo e deixou um velho sonho para trás ou está procurando algo novo dentro de você, esta palestra lhe dará um plano de ação que poderá ser usado agora mesmo e, com ele você será capaz de identificar e alcançar o seu sonho.

Com algumas perguntas simples, porém poderosas, esta palestra guiará você até a realização do seu plano, do seu sonho, da sua meta.

Além das perguntas, você será encorajado a encontrar as melhores respostas, oferecendo dicas para que você possa fazer boas escolhas e maximizar seu tempo, tornando real tudo aquilo que você tem em mente.

Com as perguntas corretas para fazer a si mesmo e respostas consistentes, você terá grandes chances de realizar seu sonho.

Você tem um sonho?

Esse sonho é realmente seu?

Seu sonho resiste a realidade?


Essas são algumas perguntas que são feitas de forma direta e desafiadora. O objetivo é mostrar que seu sonho, seja ele qual for pode ser realizado se passar por um filtro de quatro fases.

Mostro também como tornar seu sonho tangível, realizável e como transformá-lo em um projeto com início, meio e resultado.

Publicado em: Coaching,Palestras e Treinamentos

O Brincar na perspectiva Psicossocial!!

O brincar é um direito de toda criança, seja ela pobre ou rica, negra ou branca, não importando a condição social ou a etnia. O Brincar faz parte da natureza não só do homem, mas também dos animais, sem requerer tempo determinado para começar e ter fim. Sendo assim, a infância não é a única privilegiada das benesses que este fenômeno promove.

O brincar na perspectiva psicossocial tem auxiliado as crianças em seu processo de desenvolvimento integral. Para tanto, precisa-se primeiramente reconhecer o papel do brinquedo na ação do brincar no enfoque psicossocial e também, compreender a ação pedagógica do professor sobre o brincar dentro desta perspectiva.

Esta é uma abordagem a partir dos estudos das teorias da psicologia cultural, da psicanálise, da teoria sócio-interacionista, cognitivista, e, da perspectiva psicossocial sobre o brincar. Alguns estudos revelaram que durante muito tempo na educação, o brincar foi visto como o simples ato de manipular um brinquedo ou um objeto próprio para brincar que proporcionasse prazer e diversão. Porém o brincar possui grande relevância no processo de desenvolvimento integral, pois estimula à curiosidade, a auto-estima, proporciona o desenvolvimento da linguagem, do pensamento, da concentração e atenção.

Pode-se constatar ainda que o brincar, o jogo ou a brincadeira no olhar psicossocial, é um fenômeno que parte tanto do indivíduo e suas representações internas, quanto a sua socialização com o ambiente e, principalmente do seu contato com os adultos e outras crianças. Pois a abordagem psicossocial analisa o brincar considerando os fatores internos e externos que constituem esse fenômeno.

Compreendendo o brincar sob a ótica dos teóricos psicossociais e, entendendo que o brinquedo é a materialização do brincar, pode-se concluir que o brinquedo traz em si a tradução na cultura material, onde a indústria da cultura lúdica, desempenha um papel de reforço dos estereótipos e das tendências capitalistas por meio do brinquedo. No entanto, apóia-se a idéia de que todo brinquedo é a realização na brincadeira das pendências que não podem ser imediatamente satisfeitas. E que todos os brinquedos têm regras, já que qualquer forma imaginária de brinquedo contém regras de comportamento. Pode-se assim, afirmar que o imaginário do faz-de-conta está presente em qualquer objeto material e imaterial utilizado pela criança.

È também no brinquedo que a criança aprende a agir numa esfera cognitiva. Já que nele, a ação está subordinada ao significado, fornecendo ampla estrutura básica para mudanças das necessidades e da consciência. Dessa forma, a criança desenvolve-se, essencialmente, através da atividade do brincar que por sua vez é uma atividade com propósito que define e determina a atitude afetiva da criança no brinquedo.

Nos dias de hoje, o brinquedo assume lugar de destaque nos modos como a criança brinca. Já que, o brincar materializado nas brincadeiras e nos jogos tem no brinquedo o suporte de ação. É, portanto, na brincadeira que se define a função do brinquedo. No entanto, a imagem realmente proposta pelo brinquedo deve ser sempre pensada em relação às manipulações, as produções imaginárias que ele permite desenvolver. Isto porque se o brinquedo for observado somente como instrumento de manipulação social, perderá o seu verdadeiro valor lúdico e imaginativo.

Finalmente, pode-se afirmar que o brinquedo, só pode perdurar se também estiver integrada a uma atividade cujo sentido esteja ligado a cultura partilhada por aqueles que brincam. Então a modernidade no brinquedo é a integração cada vez mais forte entre o suporte material e a atividade da criança que lhe dá um sentido no uso. Neste contexto, está inserido o professor, como mediador e promovedor do espaço do brincar na sala de aula, seja ele livre ou orientado, estando atento a esta cultura lúdica que coloca a criança como co-autora e consumidora numa proposta capitalista e comercial de sociedade.

Muitos são os pesquisadores que defendem o lúdico na formação dos professores a partir das experiências no cotidiano. Sugerindo a necessidade dos professores inserirem o brincar em um projeto, que defenda um ambiente contextualizado, mas, que tenha objetivo e consciência da importância de sua ação em relação ao desenvolvimento e à aprendizagem infantil. Portanto, ao se trabalhar com a formação de professores, deve-se valorizar também as suas histórias de vida para refletir sobre os saberes desses profissionais sobre o lúdico.

Isto porque entende-se que um professor consciente de seu papel na sala de aula, bem instrumentalizado, guiado por teorias, e formação continuada, que vivencie o brincar no seu cotidiano escolar juntamente com seus alunos, será sempre um professor capaz de promover a educação de qualidade em qualquer que seja a modalidade de ensino. Favorecendo a construção social, integral e saudável do indivíduo.

Toda esta discussão teórica a cerca do brincar, do brinquedo e da formação lúdica do docente, remete-se a um momento pessoal de formação no curso de Pedagogia, quando em oficinas do Curso de Brinquedista, pode-se vivenciar o brincar das diversas formas. Manipulando brinquedos industrializados ou confeccionando brinquedos de sucata, bonecas de pano, carrinhos de caixa de fósforos, argila e tintas caseiras. Integrando teoria e prática, já que este curso dava pequenas receitas de construção de brinquedos e de sua utilização consciente de forma livre e ou direcionada. Aqui os professores experimentaram, brincaram e vivenciaram a criatividade que o brincar proporciona.

Este curso, foi destinado principalmente para promoção da vivência do professor com a ação lúdica, acompanhando uma proposta sugerida por Wajscop (2001) e Kishimoto (2005) de que a formação lúdica deve proporcionar ao futuro educador conhecer-se como pessoa, saber de suas possibilidades e limitações, desbloqueando assim suas resistências, ao passo que adquiram uma visão clara sobre a importância do brincar para a vida da criança, do jovem e do adulto.

Este momento foi crucial, pois já não mais só a teoria acadêmica bastava. Agora, sentir e viver a educação de forma mais íntima e próxima da natureza humana (re) significava a escolha daquele grupo de professores para o curso de Pedagogia. Nesta perspectiva, pode-se afirmar que todo e qualquer professor em qualquer que seja a modalidade de ensino, necessita vivenciar o brincar com toda sua inteireza, sendo capaz de refleti-lo criticamente em meio às relações sociais em que seus alunos e, até ele mesmo esteja inserido, para assim contribuir com o processo de conscientização e autonomia dos sujeitos.

Portanto, pode-se afirmar que esta temática é muito interessante e não pode ser esgotada em um único trabalho de pesquisa, mas precisa ainda ser abordado sob diversos olhares, já que o brincar propicia esta amplitude de conhecimentos em diversas áreas da ciência. Considera-se assim que o brincar deve ser principalmente e primeiramente uma escolha livre da criança, onde os pais e os professores possam agir como mediadores favorecendo o espaço e os elementos necessários para que o faz-de-conta aconteça, potencializando toda a construção interna e externa das crianças enquanto brincam. Pois o brincar é um espaço de crescimento, criatividade, aprendizagem, afetividade e não pode mais ser reduzido ao entendimento de um espaço de lazer de forma pejorativa e insignificante.
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Vou-me Embora pra Pasárgada - Manoel Bandeira
Vou-me embora pra PasárgadaLá sou amigo do reiLá tenho a mulher que eu queroNa cama que escolherei.

Vou-me embora pra Pasárgada, vou-me embora pra Pasárgada. Aqui eu não sou feliz. Lá a existência é uma aventura de tal modo inconseqüente, que Joana a Louca de Espanha, rainha e falsa demente vem a ser contraparente da nora que nunca tive.

E como farei ginástica andarei de bicicleta, montarei em burro brabo, subirei no pau-de-sebo, tomarei banhos de mar! E quando estiver cansado deito na beira do rio, mando chamar a mãe-d'água pra me contar as histórias que no tempo de eu menino Rosa vinha me contar. Vou-me embora pra Pasárgada.

Em Pasárgada tem tudo. É outra civilização! Tem um processo seguro de impedir a concepção, tem telefone automático, tem alcalóide à vontade, tem prostitutas bonitas para a gente namorar.

E quando eu estiver mais triste, mas triste de não ter jeito. Quando de noite me der vontade de me matar— Lá sou amigo do rei —Terei a mulher que eu quero na cama que escolherei. Vou-me embora pra Pasárgada.


Texto extraído do livro "Bandeira a Vida Inteira", Editora Alumbramento – Rio de Janeiro, 1986, pág. 90
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terça-feira, 1 de setembro de 2009
Aprofundando a leitura.
Os antigos e a memória!



Os antigos gregos consideravam a memória uma identidade sobrenatural ou divina: era a deusa Mnemosyne, mãe das Musas, que protegema as artes e a História. Para os gregos, era a deusa Memória que dava aos poetas e adivinhos o poder de voltar ao passado e de lembrá-lo para a coletividade.

Os historiadores antigos, de acordo com Chaui (1997, p. 126) colocavam suas obras sob a proteção das Musas, escreviam para que não fossem perdidos os feitos memoráveis e para que servissem de exemplo às novas gerações. Neste sentido, Chaui (1997) afirma que a memória é inseparável do sentimento do tempo ou da percepção/experiência do tempo como algo que escoa e passa. Pois a seu ver, a importancia da memória aparecia formtemente também na arte médica. Pois o médico antigo praticava com o paciente a anamnese, por meio de perguntas, fazendo com que o paciente lembra-se de todas as circunstâncias que antecederam o momento em que ficara doente.

Bom, mas o que tem haver memória e educação? Tudo! Isso lhes garanto...A memória desde os tempos mais remotos era considerada essencial para o aprendizado ao ponto de que os mestres de retórica criaram métodos de memorização ou a chamada "memória artificial" . Em nossa sociedade, a memória é valorizada e desvalorizada de acordo com Chaui (idem, p. 127) é valorizada com a multiplicação dos meios de registros e gravação dos fatos, acontecimentos e pessoas (computadores, filmes, vídeos, livros). E é desvalorizada porque não é considerada uma capacidade essencial para o conhecimento (hoje pode-se usar máquinasno lugar da memória humana), onde a propria mídia publicitária nos faz preferir o novo, onde a indústria e o comercio obtêm lucros quando não conservamos as coisas e vamos em busca de novos.

Mas o que vem a ser afinal a memória? Chaui (1997) nos aponta que a memoria é a atualização do passado ou a presentificação do passado. É também o registro do presente para que permaneça como lembrança.
E você o que acha? Comente!!



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quarta-feira, 22 de julho de 2009
O futuro.
O meu destino pode já estar traçado... Mas o meu futuro depende do meu presente! Hoje planto a semente para amanhã colher o bom fruto. Pouco a pouco resgato o tempo perdido e supero o medo de errar. Acredito que o erro ensina, pois é tentando que se consegue! O tolo se alegra com o imediato... O prudente descobre no erro, mil formas de fazer diferente! Quem é mais inteligente, o livro ou a sabedoria?

Tenho agora um olhar muito diferente de antes. Troquei as minhas lentes. Saí de uma posição de oprimido alienado para oprimido reflexivo. Muitos riem disso. Eu apenas me vejo satisfeita. Não tenho vocação para opressor nem aceito que a ideologia dominante sufoque meus sonhos. Aos 30 anos de idade descobri o quanto eu ainda tenho pra viver. Uma eternidade comparado ao pensamento de quem não sonha nem tem perspectivas.

Sou vitoriosa! Somente pelo fato de existir, já sou uma vitoriosa... Venci bilhões de espermatozóides que queriam fecundar o óvulo que me gerou. Venci a morte ao ter nascido prematura, venci a probreza quando não me dei por vencida e lutei até ser quem eu sou. Venci o medo, o desprezo, a solidão. Venci os comentários infelizes de quem não gostam de ver a gente crescer. Venci a inveja, venci a ira.
Descobri a preciosidade de ser o que sou, de viver o que vivi e de sonhar os meus sonhos! Muito mais... descobri que ser capaz de realizar os mais simples sonhos no mundo de hoje é ser diferente! É ser forte! É ser vitoriosa.
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sexta-feira, 19 de junho de 2009
Ser educador não é ensinar a escrever a palavra... Mas é dar significado a ela!!


A última semana de estágio foi surpreendente! Quanta coisa mudou e, para melhor! A turma apesar de continuar a fazer muito barulho, agora se envolve mais com as atividades e acham interessante tudo o que nós levamos. Mas isso não aconteceu atoa... não saiu do nada... Tivemos que repensar nossa prática todos os dias, refletindo e buscando nos colocarmos no lugar dos alunos, no intuito de entender o que eles gostariam de ver e de estudar.

Algumas pessoas até diriam: "Não é melhor perguntar a eles o que eles querem?" No entanto, percebemos durante o estágio, que a maioria das crianças não sabem ou não conseguem dizer, o que gostariam de aprender ou o que gostariam que nós levássimos para eles. As questões que eles levantam, ou seja, os palpites que eles nos dão, são as vezes sobre assuntos que eles já viram e que de alguma forma tiveram contato. Nós estagiárias, nos sentimos no direito de levarmos para estas crianças, coisas diferentes e interessantes que eles tenham tido pouco contato, numa forma de socializar os diversos conhecimentos.

Porém, nossa proposta era a de contextualizar as novas informações, ou seja, nós não disprezamos o que os alunos sugeriam, mais trazíamos também outras coisas além do que eles solicitavam, como complemento e objeto de descoberta. Por muitas vezes os alunos sinalizaram que gostariam de aprender com músicas. Neste sntido, promovemos atividades onde além da música, eles pudessem pintar, dançar e discutir textos relacionados à música. Trabalhamos geografia e história, a partir da letra das músicas, contextualizamos os conteúdos de matemática, Brincamos de faz-de-conta e contamos muitas histórias.

A resposta não demorou muito a aparecer. Os alunos logo se interessavam em escrever alguma coisa, responder no quadro negro as atividades de casa... Os argumentos sobre textos e músicas eram mais frequentes! Ouvíamos mais as falas daquelas crianças. Elas começaram a compreender que podiam se expressar porque nós ouviríamos tudo o que eles tinham para falar.

Percebemos que o recreio era um momento de grande agitação e confusão e, após este momento, as crianças ficavam muito agitadas e desconcentradas. Passamos a realizar atividades de relaxamento e de concentração com eles. Lançávamos desafios... pediamos que ouvissem sua própria respiração. Passamos a ter um contato mais próximo deles. Abraçando-os, acariciando os cabelos, principalmente nos momentos de maior rebeldia. Constatamos que a afetividade numa sala de aula assim é o coringa para promover o aprendizado e a atenção.


Já quase não levávamos os alunos à secretaria. Poucas vezes afastamos os alunos da sala de aula nos últimos dias de estágio. Isto porque entendemos que grosseria não se resolve com grosseria, mas sim com amor, compreensão e limites. Impomos limites, mas não fomos autoritárias, deixamos que eles fizessem o que tinham vontade, mas sem baderna.


Nós nos colocamos como mediadoras... Enquanto uma estágiária estava corrigindo ou aplicando alguma atividade, a outra estava acompanhando aqueles que se recusavam a participar da aula. Mas este acompanhamento não era desorganizado, sem intencionalidade, ao contrário. Ao longo dos dias fomos percebendo quais alunos se envolviam com nossa proposta e quais não queriam tomar parte do que acontecia na sala. Então, mesmo sem querer fazer nada, sob nosso direcionamento meio que disfarçado, elas escreviam, liam, desenhavam, discutiam e argumentavam, criticavam nossas atividades... "E assim a gente começava a testar um monte de ações e via o que era bom e o que era ruim." Graças às críticas de nossos alunos que não participavam das aulas!


Foi muito interessante a transformação de nossa turma! No penúltimo dia do nosso estágio, nós iniciamos a aula fazendo uma espécie de balancete do que havia sido aqueles 25 dias com eles, onde eles falavam e a gente ouvia e vice versa. No final do dia, um dos meninos olhou para mim (ele sentado numa cadeira se escorando em apenas duas das pernas de forma bastante confortável para ele), e disse: "pró eu não quero que vocês vão embora, porque eu antes, com a outra professora, não sabia ler e nem escrever, mas a gora eu já sei!" Qualquer que seja o educador, diante de um depoimento desse não desistiria nunca mais de trabalhar com a educação pública!


O que o menino disse é verdade... Não que a professora não fosse competente e não o ensinasse. Não é nada disso... O que aconteceu é que ele já sabia escrever e ler, mas não era de certa forma valorizado, ou algumas vezes o que ele tentava escrever era considerado erro. Nosso trabalho transformou o erro em aprendizado e não punição e incapacidade. Avaliávamos a partir do que a criança havia conquistado dia a dia. O seu entendimento e o seu conhecimento internalizado e reelaborado e não o que ele havia decorado.

Ele descobriu o mundo, começou a escrver e a ler, porque se sentiu seguro! Percebeu que alguem gostava do que ele fazia. Então passou a nos mostrar suas produções, passou a ler nomes de seus colegas nas paredes, nas carteiras, nas atividades. Se sentiu importante. Percebemos que antes de ensinar a escrer as palavras, devemos permitir que as crianças as sintam e as percebam por si só e assim, elas mesmas nos solicitarão que ensinemos os sinais que formam as letras, as palavras e as frases.


Nunca alfabetizei ninguem antes do estágio. Mas acredito, que tenha sido responsável por parte da evolução da escrita e da leitura naquela turma. Ao sairmos de lá, aquelas crianças já haviam adquirido uma outra leitura de mundo e de suas potencialidades. Portanto, decidi que não quero ser professora!! Isso qualquer um pode ser... Eu quero ser educadora. Porque isso pouca gente é!
Ser educadora não é ensinar a escrever a palavra, más é dá significado a ela!
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terça-feira, 26 de maio de 2009
Quanta mudança!!!!
Esta segunda semana de estágio foi muito diferente da primeira. Acho que valeu a pena as broncas e os conselhos, as atitudes mais firmes de conduzir algumas crianças para a diretoria. Por meio de dinâmicas e de vivências de sensibilização nós conseguimos nos aproximar da turma e mesmo com alguns ainda bagunçando, nós consguimos maravilhosamente e milagrosamente prender a atenção deles e fazê-los participar.

Resolvemos junto com os alunos que iríamos fazer um coral para cantar a música Paz pela paz de Nando Cordel, todos ficaram muito eufóricos, mas uma euforia muito produtiva. Contamos a história de Dom Quixote com fantoches e utilizamos a música Dom Quixote de Engenheiros do Hawaii. Foi maravilhoso... As crianças interpretaram muito bem a música e a história, foi realmente fantástico. Na música paz pela paz n´so discutimos muito com eles o significado da paz, violência, mostramos que existem muitos tipos de violência e descobrimos que muitas daquelas crianças precensiam ou sofrem violência em suas casas.

Falamos muito sobre a vida... Buscamos contextualizar nossas atividades. Colocamos a vida cotidiana delas nos exemplos de nossos temas e nossos temas dentro de situações da vida delas. Isso dá um maior significado a experiência na sala de aula. As crianças sentem a necessidade de expressarem o que vivem mais não sabem como e isso se reflete em ações violentas, atos de vandalismo. São pré-adolescentes e ainda não sabem lidar com tantas transformações físicas, hormonais, sociais, afetivas e psicológicas. Nós professores podemos tornar este processo um pouco menos doloroso. Tornando-nos um ponto de apoio, ajudando-os a centrar-se e a equilibrar-se. Expulsar, banir, excluir, não vai resolver.

A afetividade na educação é tudo! Antes de ensinar a palavra, deve-se ensinar o amor! Não adianta eu ensinar a ler e a escrever se eu não conquistar o afeto daquelas crianças, não tornar o espaço da sala de aula um lugar bom de se estar. Acolher e e entender os problemas que meus alunos passam todos os dias. Depois de tudo isso, ler e escrever é um prêmio... O resultado... o meio e não um fim em si mesmo. Eles é que vão querer que eu ensine, eles é que vão sentir vontade de aprender. Mas para isso, eu preciso refletir todos os dias. Paulo Freira chama muito a atenção do educador para a práxis- ação-refleção-ação. Acredito e sigo as orientações de quem tem anos de trabalho significativo para a educação. O que Paulo Freire deixou, imortaliza a sua experiência de educador e dá um norte a qualquer que seja o professor.

Tivemos muitas conquistas nesta segunda senama: as crianças escreveram textos. Uma das crianças que diziam que não sabia ler nem escrever, escreveu duas frase de uma paródia que ela mesma criou e foi muito lindo. Ficamos maravilhadas, eu e minha colega de estágio. As crianças não se distanciam mais umas das outras. As que sabem sentam com as que não sabem. Constroem juntas e pensam juntas. Descobriram sozinhas o sentido do aprender. Umas sabem mais matemática outras sabem mais português. É realmente incrível como crianças que não estão ainda alfabetizadas possuem leitura de mundo, muito mais elaborada e complexa do que aquelas que lêem e escreve.

Estamos muito felizes esta semana, pois nossas atividades surtiram efeito... A turma está mais contagiada e a auto-estima mais elevada principalmente com aqueles que acreditavam que não sabiam de nada. Senti pela primeira vez o poder da educação baseada numa perspectiva afetiva e construtiva. Pouco a pouco, do seu geito, a criança escreve e começa a ler letras e palavras identificando nomes em listas e atividades. Estou muito feliz esta semana. Acredito que meus alunos estejam muito mais do que eu.

Nesta semana aconteceu um fato que me emocionou. Uma das meninas que menos participava das aula, que gostava de bater nos colegas e de gritar muito... Sua avó foi buscá-la meia hora antes do horário normal do encerramento da aula e a menina chorou, dizendo que queria ficar e terminar de fazer a atividade. Por se tratar desta criança que antes não participava e se recusava a fazer tudo, este momento foi muito significativo pra mim. Pois senti que algo mudou e mudou para melhor. A avó comovida, permitiu que ela ficasse e só saisse quando a menina sentisse vontade, ficando do lado de fora do portão esperando a neta. A avó aproveitou e perguntou como a menina estava indo. Apesar de falar com a avó que na semana anterior ela havia se comportado mal, nesta semana ela estava maravilhosa. Disse que a avó deveria ter orgulho dela, pois era esforçada e havia conseguido escrever duas frases inteira sozinha de uma paródia e isso me deixava muito feliz. A criança ouvindo isso, se emocionou novamente e chorou... Foi muito linda esta lágrima! Ela hoje é outra pessoa... A transformação foi profunda! a menina senta na frente, descobre seu nome nas atividades, tenta escrever, tenta ler, quer fazer as atividades direcionadas as necessidades dos nãoalfabetizados e ainda pede pra fazer a atividade dos alfabetizados. Nós porém deixamos que ela faça o que quiser, desde que isso ajude-a a encontrar seu lugar na sala de aula. E a sentir o prazer de estudar.

Ao contrário da primeira semana, valeu a pena dormir tarde e acordar cedo. Esta aluna nos eu o maior presente que um educador pode ganhar... Uma lágrima de felicidade!





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domingo, 17 de maio de 2009
Primeira semana de estágio... Realidade Mascarada!

Esta é a primeira semana do estagio. A primeira semana em que nós alunos do Curso de Pedagogia assumimos uma turma do ensino fundamental numa escola pública do município de Jequie, situada em um bairro economicamente desfavorecido, populoso, com todos os problemas socio-economicos existentes e conhecidos.

Durante a elaboração do projeto de intervenção, nos perguntávamos o que e como iríamos trabalhar naquela escola, de forma que as crianças, ao final do nosso estágio, ao menos adquirissem habilidades de leitura fluente e reconhecessem pelo menos as tipologias textuais mais simples. Então, os questionamentos eram: o que ensinar? como ensinar? Isso porque achávamos que já durante a observação, já havíamos traçado o perfil das turmas e sabíamos com quem iríamos trabalhar. Pobres estagiários ingênuos!!!

Elaboramos por dias, os melhores projetos de nossas vidas, também os mais densos de todos eles. Criamos e copiamos atividades que deixariam professores de escolar particular de queixo caído. Articulamos teoria e prática, criticamos atitudes de professores e direção de escola. Defendemos e fizemos do aluno uma pobre vítima do sistema. "E acho que ainda são"! No entanto, após perdemos noites de sono e aplicarmos certo capital em atividades, dinâmicas, textos e brincadeiras, o nosso retorno tem sido desastroso! Em partes... É verdade!

Na sala de aula, ainda estamos tentando adequadar atividades e testar tudo aquilo que nós levamos, seja de texto ou de atividade. Estamos conseguindo perceber quais atividades promovem bom resultado, quais os textos mais adequados, temos evoluido didaticamente falando. Temos refletido muito nossa prática diária. Após a cada tarde de trabalho, sentamos e analisamos os prós e os contras de cada ação.

Quanto as atividades previamente elaboradas, pertinentes ao projeto, tudo flui muito bem. Não temos problemas quanto a aplicação e a exposição do conteúdo. Mas nos deparamos com um problema que não conseguimos visualizar durante o estagio de observação: como lidar com crianças que sabem e ler e crianças que não conhecem se quer as letras? Já sabíamos desta realidade... Nossa professora de prática nos questionou quanto a isso! Criamos atividades difertenciadas mas integradoras, para que não houvesse discriminação nem exclusão entre os que "sabem" e os que não sabem" dentro desta sala heterogêna. Proporcionamos um espaço onde todos participam do mesmo trabalho, mas com atividades direcionadas às necessidades de cada aluno.

Até aí tudo muito bem... O que quero dizer é que, ver uma situação não é sentí-la! Dois dias da semana de observação para graduandos que nunca tiveram contato com sala de aula não são suficientes para fazer com que o estgiário sinta a situação da turma que atuará. Na prática o trabalho é exaustivo! O nosso esforço tem sido extremo! No entanto, percebo que se sentíssimos na turma de crianças do 5º ano do ciclo, qualquer que fosse o interesse, onde eles quisessem realmente participar das atividades e aprender de forma diferente, talvéz nós estagiários estaríamos mais contentes e mais ousados, buscando novas e eficientes formas de socializar conhecimento.

Mas o que estamos encontrando neste estágio é uma turma condicionada a sentar em fileiras, copiar durante toda a tarde um cacatal de atividades, escrever no caderno, copiar o dever do colega, quando não mandar o colega fazer todo o dever. São o que Paulo Freire critica: meros reprodutores. Provenientes de uma educação bancária fracassada, incapaz de fazer o aluno pensar. Então como tirar estes alunos da condição de analfabetos e analfabetos funcionais em menos de trinta dias de estágio. Isso chega a ser torturante!

Daí eu pergunto: fecho os olhos para os que não sabem ler e trabalho com que tem boa leitura para conseguir atingir o meu objetivo que conseguir que o aluno leia fluentemente, criticando e interpretando com autononia os textos lidos? Ou me atenho aos seis alunos que não sabem ler deixando os outros dezenove fazendo atividades sozinhos, porque precisarei dar maior atenção para os que não sabem nada? No nosso caso, isso pode ser resolvido pois trabalhamos em dupla e podemos atuar nos dois grupos distintos. Mas durante todo ano letivo, ésta indagação é a indagação que a professora regente com certeza faz todo santo dia.

Os alunos estão desmotivamos, rotulam-se entre si. Se menosprezam, se isolam, não querem participar. Percebem que nossas aulas tem muitas coisas diferentes, mas não se sentem atraídos por elas. Nos escondem o que conseguem escrever, como se nós fóssimos dizer que está errado ou que está feio. Não querem trabalar em equipe. Não conseguem ficar dois minutos sem se esbofetearem. Alías, a violência e o derrespeito entre eles é característica marcante em todas as turmas.
Alguns tentam nos desafiar dentro da sala de aula, pensando em nos atingir com gritos de revolta, palavrões e rejeitando as atividades... o barulho na sala de aula, não é o barulho que gostaríamos de ouvir... o da contrução de conhecimento, mas é o barulho do descaso, do desprezo pela atividade, pelos estagiários. Daí sentimos que nossas noites em claro, toda a nossa proposta cognitivista, construtivista se depara com uma realidade em que precisamos constantemente voltar para o tradicional. As vezes o alvoroço da sala faz com que tenhamos que aplicar o que Sknner chama de reforço positivo e negativo. Ou seja, temos que premiar ou punir. Dar castigo ou eleogiar.

Então isso tem nos frustrado muito. Para quem ensinar? Para quem bolamos estas atividades maravilhosas? O que piora a situação é que além de termos que trabalhar todos os dias as atividades propostas sobre leitura, onde temos que organizar a dinâmica da atividade, ainda temos que estudar outros conteúdos da proposta curricular da escola, temos que ter domínio do assunto de história, ciências, geografia e matemática. Temos que tambem elaborar atividades e metodologias de ensino que promovam a descoberta dentro destas disciplinas. E nós estagiários, em determinados dias, nem conseguimos aplicar o assunto de matemática ou de história porque os alunos não nos possibilitaram o bom andamento das primeiras atividades.

Quanto a isso tudo bem. Estamos preparados e sabemos que nem sempre dará para cumpir o plano de aula. No entanto, a nossa queixa é quanto a atitude das crianças. Elas se recusam a estudar, elas se recusam a ler, elas se recusam a participar das atividades. As turmas paracem não ter limites, não seguir regras e normas. Nós elaboramos com eles os combinados onde criamos regras essenciais de boa convivência, e o descumprimento acarreta em punição como ir dar explicações na diretoria, ou ficar na diretoria até que o aluno se acalme, afastando-se das atividades. Ainda não não punimos nenhum aluno, mas não foi por falta de oportunidade. Na verdade, sentimos que tirar o aluno da sala e afasta-lo de nossas atividades só vai beneficiar ao estagiário que terá um pouco mais de paz. Mas o aluno vai perder uma chance de aprender e melhorar.

No entanto, outras formas de estabelecer regras na sala foram surgindo. Estamos apresentando a proposta de trabalho para aquela tarde e ao passo que se comportam e participam, as coisa vão acontecendo. Ao passo que não colaboram e prejudicam o nosso trabalho, as atividades não vão acontecendo e nós vamos explicando porque não aconteceram. Eles passam a perceber que suas atitudes podem prejudicar a eles mesmos.

Eu como estagiária, não sei mais o que pensar... Já utilizamos a ludicidade, já demos aula expositiva, já tentamos construir painéis, já cantamos e contamos histórias, encentivamos as crianças com produção de textos... Mas tudo é motivo de grande confusão na sala de aula. Perdemos muito tempo pedindo aos alunos que se comportem e que realizem suas atividades individuais ou em grupo. Eles não colaboram... O tempo passa rápido e não conseguimos por mais que nos esforcemos ter uma tarde agradável, de construção e de bom desenvolvimento das atividades.

Esta foi nossa primeira frustrada semana de estágio... fizemos oração todos os dias antes de começar as aulas, informamos e combinamos com a turma sobre as atividades, levamos fábulas, fantoches, músicas, muita cola colorida e papel para desenhar e colar; revistas, atividades escritas com imagens maravilhosas e a atitude de algumas crianças nos faz ficartriste, pois jogam o mateiral no chão, gritam que não querem fazer, daí a conversa só não basta... Temos que encaminhá-los para a diretoria da escola.

Ao menos em uma ou outra atividade percebemos um certo interesse: com músicas, a interpretação da música Deus e eu no Sertão foi maravilhosa. Nas fábulas contadas por meio de fantoches; nas máscaras onde tiveram que contar suas histórias que eles mesmos criaram; a cunsulta ao dicionário. Desta última posso dizer que foi muito proveitosa. Dava pra ver a alegria da descoberta das palavras que eles estavam procurando, principalmente os que não sabem ler direito. Se tornou mágico e, nesse momento de pesquisa no dicionário, nem parece aquela turma meio desinteressada de sempre.

Apesar de toda a angústia, ainda acredito que conseguiremos realizar pequenas, mas profundas transformações naquela sala de aula. Acredito que no final de tudo, mesmo com as broncas... o amor, o carinho e um pouco de conhecimento vai ficar marcado nas consciências infantís daquelas crianças. Acredito que nada será em vão. Mas lamento que a escola pública tenha contribuído em parte com a formação do perfil destas crianças, pois acredito que a família também tem sua parcela de culpa, quando só cobra e não participa e não ajuda. Quando não dá atenção e carinho aos seus filhos criando-os com violência que reproduzem na escola e voltam a reproduzir em casa...

Pedagogia da Autonomia

A Pedagogia da Autonomia é um livro pequeno em tamanho, mas gigante em otismo, que condena as mentalidades fatalistas que se conformam com a ideologia imobilizantes de que “a realidade é assim mesmo”. Para Paulo Freire, educar é construir, é libertar o ser humano das cadeias do determinismo neoliberal, reconhecendo que a História é um tempo de possibilidades. É um “ato comunicante, co-participativo”, de modo modo algum produto de uma mente “burocratizada”. É necessário uma reflexão crítica e prática, de modo que o próprio discurso teórico terá de ser aliado à sua aplicação prática.

Ensinar é algo de profundo e dinâmico, onde a qustão de identidade cultural que atinge a dimensão individual. Freire, novamentee, salienta que educar não é mera transferência de conhecimento, mas sim conscientização testemunho de vida, se não terá eficácia.

A autonomia, a dignidade e a identidade do educando tem de ser respeitada, caso contrário, o ensino deixa de ser autêntico. ( p. 69 )

É necessário haver um clima de respeito mútuo e disciplina saudável entre “a autoriadade docente e as liberdades dos alunos, reiventando o ser humano na aprendizagem de sua autonomia”. (p.105)

Paulo Freire refere-se a mudanças reais na sociedade: no campo da econômia, à educação, à saúde (p.123), a situação atual do Brasil e nos países do terceiro mundo.

A pedagogia para Freire é “funada na ética, no respeito à dignidade e a própria autonomia do educando”. (p.11)

Nesse livro, Freire recomenda a postura crítica frente a qualquer atitude, porque essa postura crítica é o que caracteriza a “curiosidade epistemológica” e permite que, uma vez reconhecer os erros, é necessário fazer mudanças, para que haja melhora nas condições de vida de cada um, ou progresso.

Sugere que o professoe leve discussões políticas para a sala de aula. Ele tem várias distorções de visão, tem uma visão excessivamente centrada no ser humano, colocando animais( inclusive mamíferos) como seres inferiores.

A docência decente, de qualidade, não se separa da afetividade que o professoe tem por seus alunos. Enfatiza a necessidade de respeito ao conhececimento que o aluno traz para aescola, e de que “formar é muito mais do que puramente treinar o educando no desempenho de diretrizes”. (p. 15)

Em sua análise, menciona que “não há docência sem discência”. (p.23), pois “quem forma se forma e re-forma ao forma, e quem é formado formando-se aos er formado” (p. 25)

... “Quem ensina aprende ao ensinar, é quem aprende ensina ao aprender”. (p. 25), justifica que o pensamento do professor não é superior.

Ele afirma que “não há ensinos sem pesquisa, nem pesquisa sem ensino” (p32). Para Freire, saber pensar é duvidar d esuas próprias certezas, qustionar suas verdades, os alunos terão o mesmo espírito crítico.

O professor precisa dialogar,ouvir, trocar experiência.

A educação deve servir de meio e forma para trasformação sociais. Na opinião de Paulo Freire, não é possível ao bom professor ser um completamente apolíco, no qual, ensina baseados em sua visão de mundo, mas podem demonstrar que é possível mudar. E isto reforça no professor a importância de sua tarefa político-pedagógica.

O livro inicia e finaliza, que o significado de ensinar é uma troca entre aluno e professor e que ensinar vale a pena.


AUTOR: Freire, Paulo
Pedagogia da autonomia
Edição 33
Cidade: são Paulo
Editora: paz e Terra
Ano da publicação: 1996




PRODUÇÃO DO TEXTO

INTRODUÇÃO
. Apresentará o papel do professor quanto o contexto atual.

. A importância de transformar a realidade de um país subdesenvolvidos em indíviduos críticos

. A educação faz toda diferença com relação a desigualdade social.

. A dedicação à profissão.



“ENSINAR VALE A PENA”
Quanto Paulo Freire usou essa frase “ ensinar a pensar certo”, queria dizer aos professores/educadores que é necessário instigar os alunos para que busquem refletir criticamente sobre tudo que está em sua volta, ou seja, questionar as coisas que são ditas e não acreditar numa verdade pronta e acabada. Então ensinar a pensar certo , nada mais é que levar o aluno a perceber que ele pode achar suas próprias respostas.

Levar em conta a realidade do aluno, dentro do seu contexto social, suas culturas e formações indíviduais. Não só aprende o aluno mas o professor pode e deve aprender também com esse aluno.

A educação é a chave para acabar com alienação desse mundo burocrático, capitalista, desigual. Somente os ricos podem estudar em melhores escolas e terem os melhores empregos, e os pobre cada vez mais pobre. A importância de educar é fazer inserção social, política , despertar o interesse dos alunos nessa questão.

A educação não deve aparecer como um instrumento de ajuste à sociedade, que constrói mitos de uma estrutura social dominante. Ao desenvolver o senso-crítico, o homem destrói esse mito é conscientizado a compreender seu posicionamento neste mundo. Pode-se dizer que a abordagem fudamenta-se basicamente no estímulo crítico que pretende desenvolver no dujeito, que está inserido em um contexto social, econômico, político e histórico, o qual permitirá sua evolução.

O conhecimento é desenvolvido por meio do conhecimento a ser compartilhado entre o educador e educando, a educação é um processo contínuo. O professor está em processo de aprendeizagem constante, é preciso gostar de estudar, pesquisar, ser dinâmico... O educador não deve simplesmente transmitir conhecimento, mas alguém que cria as possibilidades para sua costrução ou produçaõ, o dialógo entre as partes é fundamental, o educador deve saber também escutar para que, assim, o conhecimento de ambas as partes possa ser desenvolvido. Com isso em prática, enriquecerá tanto ao professor como o aluno. O diálogo pode chegar ao objetivo: ação e reflexão. Por meio da palavra, o homem é capaz de transformar com ações o que antes havia refletido. O diálogo é uma peça fundamental, por exemplo, em uma conversa em grupo, as pessoas são capazes de debater uma situação e construir senso crítico. É capaz de indagar sobre a realidade desenvolvendo uma interação construtivista.

Ainda em nosso século, há problemas graves , números grandes de analfabetos. Parece que tem interesses políticos para que mude não mude esse quadro. Os nossos superiores poderiam se espelhar o que Paulo Freire fez, em apenass quarenta e cinco dias alfabetizar mais de quatrocentos pessoas. Pode-se conclui que não há interesses envolvidos para acabar com analfabetismo em nosso país. Percebe-se que educação que esperamos, não existe. É preciso, quanto educador fazer o que está em nosso alcance, ter em mente, os métodos, as teorias de Paulo Freire, com isso fará toda diferença.

A proposta educacional sociocultural baseia-se na construçaõ do conhecimento de forma crítica. O homem é convidado a perceber sua realidade e a questioná-la, por isso a educação é vista em sentido mais amplo, vai além do ambiente escolar. Segundo Freire, “o homem é o sujeito da educação”, portanto, a educação deve promover o indíduo e não procurar meios de adaptá-los à sociedade. A educação deve buscar na cultura popular valores que são inerentes a essa camada da população. O indíviduo deve participar de maneira ativa na construção da cultura. Diante da realidade de nosso país, a consciência crítica da realidade é imprescíndivel.

O homem com sujeito deve interagir com seu meio, através da interação chega-se ao conheceminto. O homem crítico faz toda diferença no seu contexto social, ao conscientizar-se pode tanto alterar seu meio quanto a si próprio.

Ter em mente tudo o que Paulo Freire ensinou é prioridade na vida dos que já educam e para os pretendem exercer essa função. Está em nossas mãos, tranformar o indíduo desde de sua pequeno em um ser crítico capaz de mudar a realidade de nosso país.

Como educando deve-se tomar cuidado de não fazer nenhum tipo de discriminação. Aceitar os alunos com suas diferenças culturais, religiosas...

Ter sempre em mente as palavras de Paulo Freire “ter amor pelo que faz”. Ensinar é umprocesso de troca entre aluno e professor, onde ambos adquirem e sanam dúvidas e crescem como seres humanos.

Paulo Freire nos dá uma aula de ensinar, e nos fornece um pensamento livre que “ ensinar vale a pena”.



CONCLUSÃO:
Pedagogia da Autonomia é uma obra que contém os saberes necessários e indispensávéis à uma prática educativa coerente com os padrões étnicos que regem à sociedade. Paulo Freire ao estruturar este livro levou em consideração as próprias experiências como educador em comunidades carentes. É uma obra mais voltado para métodos didáticos às comunidades de baixa renda. Analisa as questões professor-aluno, conteúdos disciplinares, aconselha que os educadores se posicionem criticamente, questionando, orietando e incentivando aos educandos a pensar e reeividicar seus direitos, influindo na sociedade. Todavia sugere que oao assumir este compromisso, o educador o assuma com ética, amor e alegria par ensianar, porque será das crianças que educamos hoje que partirão as mudanças que renovarão a sociedade brasileira.



Texto enviado às 10:39 - 15 de dezembro de 2010
Autor: Josilene Queiroz Santos

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O projeto leitura em casa, quer te levar para o mundo da leitura, através de visita em sua casa, com todos os cuidados possíveis. O ambiente familiar e as experiências que a criança vive em seu dia a dia têm grande influência no seu desenvolvimento. Isso é verdade também no que diz respeito à leitura: o hábito de ler em família ajuda no desempenho escolar durante a infância, contribuindo para a aprendizagem ao longo da vida. E para isso o Sarau da Tia Mila veio para reunir as famílias, para uns únicos momentos de suas vidas, pois vocês pais irão poder sentar com os seus filhos para ler.

E nesse momento de epidemia, o Sarau da Tia Mila tem como objetivos de conquistar novos leitores, pois quem lê se torna mais participativo, e nos faz nos colocar no lugar do outro. E quem lê tem mais facilidade de compartilhar conhecimento de forma ampla

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