Tia Mila

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Sao Joao Do Sul , SC, Brazil
A Tia Mila iniciou em uma garagem de minha casa, mas devidos a circunstâncias pessoais foram interrompidas as atividades, durante dez anos. Mas a vontade de incentivar a leitura é tão grande, que estou retornado as atividades online, até que eu possa novamente levar aos espaços físicos.

2 de abr. de 2020

O que é um sarau

De acordo com o dicionário sarau é um conjunto de pessoas que se reúnem para fazer atividades recreativas como: ouvir músicas, recitar poesias, conversar etc; serão. Show ou concerto musical que ocorre durante à noite. Reunião literária noturna. Portanto o tema central que envolve o sarau é a arte, e por pessoas que por meio de reuniões ou rodas de conversas em lugares fechado ou ao ar livre, se expressam e se manifestam por um interesse em comum, música, dança, literatura, poesias, etc. O Ambiente O ambiente a ser realizado o Sarau deve ser principalmente aconchegante e acolhedor, a quem use tapetes e almofadas espalhadas no chão para que todos se sintam confortáveis. A escolha da decoração também é ponto muito importante para este evento, o tema do Sarau deve estar presente em cada detalhe, e assim todos se sentam em roda e assistem as apresentações. Quer realizar um sarau com seus alunos e não sabe como? Então confira esse projeto retirado do site nova escola da revista Abril: Projeto: Sarau infantil Objetivos - Associar a linguagem com a escrita dos alunos. - Ampliar o repertório de poesias conhecidas pela turma. - Utilizar a linguagem oral, adequando-a a uma situação comunicativa formal. Conteúdo - Comunicação oral, visual e escrita. Anos 1º e 2º ano do Ensino Fundamental. Tempo estimado Dois meses. Material necessário - Filmadora - Aparelho de som - CD com poesias previamente escolhidas pelo professor. - Livros que contenham as poesias escolhidas para se trabalhar com as crianças. Desenvolvimento 1ª etapa Pergunte quais poemas as crianças conhecem e estimule-as a declamar. Convide-as a conhecer novos poemas, mostrando os livros selecionados. Leia em voz alta alguns deles, caprichando na entonação. Compartilhe a ideia de organizar um sarau de poesia e convidar os pais para assistir ao evento. Explique que para isso é preciso conhecer vários poemas e aprender a declamá-los. 2ª etapa Apresente algumas faixas do CD de poesia musicada para familiarizar a turma com este gênero que está lhe sendo apresentado. 3ª etapa Leia para os seus alunos todos os dias os livros escolhidos para a realização deste projeto. Converse com eles sobre as poesias e como se deve declamar, cuidando da entonação e da altura da voz, para que o público compreenda e ouça com clareza o que for dito. Como tarefa de casa, oriente que peçam aos pais para recitar e registrar por escrito poemas e versinhos que apreciem. 4ª etapa Leia a poesia Bola de Gude, do livro Poemas Desengonçados, chamando a atenção da turma para a entonação, dicção e altura da sua voz. Proponha que a recitem coletivamente. Repita o procedimento com outros poemas. Use a filmadora para gravar esses momentos. 5ª etapa Exiba o vídeo para que as crianças possam analisar como estão se saindo e em que precisam melhorar. Ajude-as apontando o que estiver adequado também, isto ajudará alunos tímidos a se soltarem e participarem mais. 6ª etapa É hora de selecionar o que será apresentado no sarau. Pergunte às crianças quais são os textos prediletos delas e decidam se as declamações serão feitas individualmente, em duplas, trios ou grupos maiores. Convide as famílias para o evento. 7ª etapa Ensaie com sua turma os poemas. Filme novamente e exponha as imagens para que todos possam se aperfeiçoar. Produto final -Sarau infantil. Avaliação Observe e registre o avanço das crianças no que se refere à apropriação na forma de se expressar em situações de comunicação formal.

13 de mar. de 2020

O jardim das Borboletas

Quando a beleza das borboletas encontra os horrores de uma mente doentia. Um thriller arrebatador, fenômeno no mundo inteiro Sinopse de O jardim das borboletas: Perto de uma mansão isolada, existia um maravilhoso jardim. Nele, cresciam flores exuberantes, árvores frondosas... e uma coleção de preciosas “borboletas”: jovens mulheres, sequestradas e mantidas em cativeiro por um homem brutal e obsessivo, conhecido apenas como Jardineiro. Cada uma delas passa a ser identificada pelo nome de uma espécie de borboleta, tendo, então, a pele marcada com um complexo desenho correspondente. Quando o jardim é finalmente descoberto, uma das sobreviventes é levada às autoridades, a fim de prestar seu depoimento. A tarefa de juntar as peças desse complexo quebra-cabeça cabe aos agentes do fbi Victor Hanoverian e Brandon Eddinson, nesse que se tornará o mais chocante e perturbador caso de suas vidas. Mas Maya, a enigmática garota responsável por contar essa história, não parece disposta a esclarecer todos os sórdidos detalhes de sua experiência. Em meio a velhos ressentimentos, novos traumas e o terrível relato sobre um homem obcecado pela beleza, os agentes ficam com a sensação de que ela esconde algum grande segredo.

28 de out. de 2019

O Gato Sommelier

Essa semana recebi um Livro maravilhoso que eu irei apresentar para vocês daqui uns dias, É uma leitura maravilhosa que nos faz viajar. Fique na contagem que logo,a história do livro O Gato Sommelier . Do autor Luiz Duarte. Vamos juntos descobrir o que tem por tras dessa linda literatura. Prometo que irei contar tudo que vai acontecer, durante a minha viagem por
essa grande obra Literária.

5 de set. de 2019

Um livro nas mãos de uma criança pode levá-la a voar por mundos de fantasia, imaginação, de magia... e chegar a transformar este encontro em um verdadeiro turbilhão de sensações, vozes e ruídos.É que um livro é também uma grande ferramenta de jogo, e como tal, tem que estar presente na vida de uma criança desde seu nascimento.Um gesto tão simples como ler um conto para uma criança pode eternizar uma afeição (hobby) enriquecedora durante toda a sua vida.

4 de abr. de 2019

Atividades identidade

Selecionamos nesta postagem maravilhosas sugestões de Atividades identidade e autonomia, prontas para imprimir e trabalhar com alunos da Educação Infantil. A construção da identidade se dá por meio das interações da criança com o seu meio social. A escola é um universo social diferente do da família, favorecendo novas interações, ampliando desta maneira seus conhecimentos a respeito de si e dos outros. Confira também: Projeto Quem sou Eu Essas atividades educativas sobre identidade tem o objetivo de favorecer novas interações e ampliar o conhecimento da criança a respeito de si mesma e dos outros, visando responder as seguintes problematizações: Qual a importância de meu nome? Quem faz parte de minha família? Quais são as pessoas que convivem comigo na escola? Por que é importante termos amigos? Identidade: De acordo com o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil, identidade remete à ideia de distinção. Diz o documento: “é uma marca de diferença entre as pessoas, a começar pelo nome, seguido de todas as características físicas, de modos de agir, de pensar e da história pessoal”. Construir a identidade implica conhecer os próprios gostos e preferências e dominar habilidades e limites, sempre levando em conta a cultura, a sociedade, o ambiente e as pessoas com quem se convive. Esse autoconhecimento começa no início da vida e segue até o seu fim, mas é fundamental que alguns conhecimentos sejam adquiridos ainda na creche.

Atividades do Dia das Mães

Atividades Dia das Mães Para trabalhar essa data comemorativa tão importante, selecionamos algumas sugestões para trabalhar em sala de aula com os alunos: Produzir textos (Individual ou coletivamente); Desenhos para colorir; Confecção de Lembrancinhas com os alunos; Confecção de Murais e Painéis em sala de aula; Teatro sobre alguma obra importante da literatura infantil; Roda de conversa; Brincadeiras e Dinâmicas; Jogral; E muito mais.

17 de fev. de 2019

Contextualizando a Leitura Infantil Médio


Reconhecer a importância da literatura infantil e incentivar a formação do hábito de leitura na idade em que todos os hábitos se formam, isto é, na infância, é o que este artigo vem propor. Neste sentido, a literatura infantil é um caminho que leva a criança a desenvolver a imaginação, emoções e sentimentos de forma prazerosa e significativa. O presente estudo inicia com um breve histórico da literatura infantil, apresenta conceitos de linguagem e leitura, enfoca a importância de ouvir histórias e do contato da criança desde cedo com o livro e finalmente esboça algumas estratégias para desenvolver o hábito de ler. livro nas mãos de uma criança pode levá-la a voar por mundos de fantasia, imaginação, de magia... e chegar a transformar este encontro em um verdadeiro turbilhão de sensações, vozes e ruídos.É que um livro é também uma grande ferramenta de jogo, e como tal, tem que estar presente na vida de uma criança desde seu nascimento.Um gesto tão simples como ler um conto para uma criança pode eternizar uma afeição (hobby) enriquecedora durante toda a sua vida.

7 de fev. de 2019

De um livro nas mãos de uma criança

Um livro nas mãos de uma criança pode levá-la a voar por mundos de fantasia, imaginação, de magia... e chegar a transformar este encontro em um verdadeiro turbilhão de sensações, vozes e ruídos.É que um livro é também uma grande ferramenta de jogo, e como tal, tem que estar presente na vida de uma criança desde seu nascimento.Um gesto tão simples como ler um conto para uma criança pode eternizar uma afeição (hobby) enriquecedora durante toda a sua vida.

14 de abr. de 2018

O que eu quero para o meu Brasil?



Um livro nas mãos de uma criança pode levá-la a voar por mundos de fantasia, imaginação, de magia... e chegar a transformar este encontro em um verdadeiro turbilhão de sensações, vozes e ruídos.É que um livro é também uma grande ferramenta de jogo, e como tal, tem que estar presente na vida de uma criança desde seu nascimento.Um gesto tão simples como ler um conto para uma criança pode eternizar uma afeição (hobby) enriquecedora durante toda a sua vida.

12 de abr. de 2018

uso da Internet por crianças e adolescentes



Um livro nas mãos de uma criança pode levá-la a voar por mundos de fantasia, imaginação, de magia... e chegar a transformar este encontro em um verdadeiro turbilhão de sensações, vozes e ruídos.É que um livro é também uma grande ferramenta de jogo, e como tal, tem que estar presente na vida de uma criança desde seu nascimento.Um gesto tão simples como ler um conto para uma criança pode eternizar uma afeição (hobby) enriquecedora durante toda a sua vida.

8 de mar. de 2018

Boletim da vida

Revista Brasileira de História Versão on-line ISSN 1806-9347 Rev. Bras. Hist. vol.32 no.64 São Paulo Dez. 2012 http://dx.doi.org/10.1590/S0102-01882012000200019 Galvão, Ana Maria de Oliveira; Lopes, Eliane Marta Teixeira (Org.) Boletim Vida Escolar : uma fonte e múltiplas leituras sobre a educação não início do século XX Adriana Duarte Leon Doutoranda, Faculdade de Educação, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Av. Antônio Carlos, 6627 - Pampulha. 31270-901 Belo Horizonte - MG - Brasil. adriana.adrileon@gmail.com Belo Horizonte: Autêntica, 2011. 146p. O livro Boletim Vida Escolar : uma fonte e múltiplas leituras sobre a educação não início do século XX ( Boletim Vida Escolar : uma fonte e leituras múltiplas sobre educação desde o início do século XX ), organizada por Ana Maria de Oliveira Galvão e Eliane Marta Teixeira Lopes, foi recentemente divulgada e reúne textos de cinco pesquisadores do Grupo de Estudos e Pesquisas de História da Educação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), especialmente escritos para o livro. Os capítulos adotam diferentes abordagens para o mesmo assunto, o Boletim Vida Escolar , que circulou em Lavras (MG) entre maio de 1907 e novembro de 1908. Estudos de publicações educacionais são recorrentes no campo da História da Educação, pois permitem que surjam detalhes das tensões presentes no debate educacional. A imprensa educativa produziu mais intensamente a partir da segunda metade do século XIX, especialmente material de treinamento para professores, considerando a quantidade limitada de livros didáticos disponíveis para esta função. No século XX, a imprensa educacional ampliou sua abordagem e o surgimento de publicações afiliadas a diferentes instituições pode ser observada. Boletim Vida Escolar enquadra-se nesta lógica, foi uma publicação do Lavras School Group, criada em 13 de maio de 1907. Seu diretor, Firmino Coast, também foi editor do Boletim . A publicação consistiu em quatro páginas, foi emitida quinzenalmente, com 34 questões sendo publicadas no total. Os textos apresentados na publicação eram didáticos ou educacionais, sendo alguns informativos. Deve-se notar que circulou em vários locais do município e do estado, o que indica uma grande disseminação das idéias que publicou. Para descobrir quem o editor do Boletim Vida Escolar acreditava que sua publicação seria lida, Ana Maria de Oliveira Galvão e Monica Yumi Jinzenji analisaram a publicação em três ângulos: materiais voltados para leitores específicos; o conteúdo dos assuntos cobertos; e, finalmente, as estratégias discursivas usadas pelo editor. Como estratégia metodológica, os autores classificam os conteúdos do Boletim de acordo com essas três abordagens, interpretando posteriormente essa categorização. Inspirados por Umberto Eco, eles tentaram identificar os leitores presentes na publicação e concluíram que essa audiência era masculina e inserida no mundo da escrita, que aparece, respectivamente, na identificação de formas de endereço (como queridos, amigos, colegas, e compatriotas) e o vocabulário utilizado. Em relação aos temas que receberam a maior cobertura, pode-se ver que o Grupo Escolar recebeu a maior proeminência, bem como o seu diretor. Na construção discursiva, ou as estratégias discursivas adotadas pela publicação, o que se destaca é o elogio da Costa Firmino e o destaque das atividades realizadas por ele em nome do Grupo. Firmino Costa procurou convencer os leitores de que ele estava contribuindo para o sucesso da reforma educacional no estado e que os grupos escolares eram uma opção moderna de acordo com seu tempo. Dirigindo-se às construções discursivas presentes no Boletim e tentando identificar o que constituiu boas experiências no Grupo Escolar Lavras, Eliane Marta Teixeira Lopes e Andrea Moreno indicaram que o que parece surgir é a valorização da educação na cidade. De acordo com as preocupações da época, Firmino Costa enfatizou uma preocupação com a saúde e o incentivo a bons hábitos de higiene como características positivas da escola. Essa ênfase poderia estar relacionada à preocupação da escola com a promoção de uma imagem moderna e atualizada, e vários artigos abordaram esse tópico no Boletim Visa Escolar . A divulgação desta característica do Grupo Escolar seguiu o pensamento "higienista" da época. Além disso, o Grupo Escolar anunciou em seus princípios e métodos uma comparação entre educação antiga e nova, chamando a atenção para algumas das qualidades desta nova escola: tinha que ser educado, justo, atencioso, animado, atraente e prático. A partir da análise de declarações como esta, pode-se inferir que o Grupo Escolar integrou a modernidade urbana como uma instituição educacional apropriada para a urbanização do país. No final do século XIX e início do século XX, o urbano assumiu as características de uma civilidade acentuada pronunciada em oposição ao rural que anteriormente prevaleceu. Cynthia Greive Veiga aponta para mudanças profundas nas formas de tratamento entre estudantes e professores, uma vez que as punições e as imposições se tornam menos aceitas na lógica da civilidade. A necessidade de produzir uma matriz urbana de comportamento social está ligada ao crescimento das cidades. Ela afirma que a escola sempre faz parte da história das cidades e seu crescimento se torna necessário para reorganizar a vida social. Considerando a necessidade de regular a vida urbana e implementar / internalizar códigos de postura, a "escola pública pública se desenvolveu como um fator que mudou a rotina das cidades". Este é o caso do Lavras School Group, uma das primeiras escolas em Minas a propor esse tipo de mudança, mesmo nas relações entre estudantes e professores. Em Boletim Vida Escolar , Firmino Costa encoraja amabilidade e cortesia como formas de relacionamento no ambiente escolar. Houve uma demarcação das diferenças geracionais, especialmente entre adultos e crianças, com ênfase no papel da mãe como responsável pela assistência à infância. Finalmente, vários movimentos indicaram um novo tratamento do indivíduo e atenção à formação de suas sensibilidades. O Boletim defendeu a construção deste novo indivíduo sociável, de acordo com os tempos de civilidade. É interessante que o repertório pedagógico de Costa Firmino tenha sido construído com base em idéias que circulam em um espaço de ambiente cultural, mas não implicou uma apropriação passiva. Em vez disso, foi um processo de apropriação e retrabalho, como corretamente destacado por Juliana Cesario Hamdan e Luciano Mendes Faria Filho. Através do Boletim , Firmino conseguiu fornecer visibilidade e circulação para as idéias que ele propôs, entre as quais destacam-se a defesa do regime republicano, o ensino mútuo e profissional e a valorização das crianças e as relações estabelecidas no Grupo Escolar. Em suma, questões relacionadas ao seu tempo e que anunciaram seu repertório pedagógico. No primeiro relatório que enviou às autoridades estatais como diretor, Firmino informou que o grupo foi aberto em 13 de maio, publicando pouco depois a primeira edição do Boletim . Ele enfatizou que a publicação trataria de questões relacionadas à educação e à história do município. Entre os temas educacionais, a educação profissional é a que mais aparece nos textos de Firmino no Boletim . A idéia prevalecente era que a educação deveria se aproximar do assunto para o trabalho, e através da educação profissional o governo poderia resolver o problema da educação do país. A idéia de que a escola deveria educar para o trabalho lentamente começou a ganhar terreno no século XIX, através da criação de escolaridade para os negócios manuais, os Lycées para Artes e Ofícios, escolas privadas e instituições filantrópicas. Carla Simone Chamon, Irlen Antonio Bernardo Gonçalves e Jefferson de Oliveira analisam as propostas de educação vocacional presentes no Boletim Vida Escolar . O processo de escolaridade do trabalho ocorreu concomitantemente com as mudanças nas relações trabalhistas em andamento em Minas Gerais e em vários outros estados. Com o processo de industrialização no final do século XIX e início do século XX, ocorreu um movimento para estabelecer escolas vocacionais voltadas para trabalhadores livres. A educação profissional foi incluída na reforma da educação pública brasileira em 1906 e, um ano depois, já aparece nas páginas das estratégias discursivas Boletim Vida Escolar que buscam convencer os leitores da importância do trabalho e da escola. Neste caso, a preparação para o trabalho poderia ter sido uma estratégia para convencer as famílias a manter seus filhos na escola porque as taxas de abandono escolar eram bastante elevadas naquela época. Nas palavras de Firmino Costa transcritas para o Boletim, a educação vocacional nas escolas primárias está relacionada à idéia de que a educação de uma pessoa é útil para si e para a sociedade. Embora se possa notar uma certa proeminência da idéia de educação técnica para as classes trabalhadoras, também há notas que buscam desconstruir essa idéia: "nunca dói conhecer um comércio", disse Firmino Costa. O Boletim Vida Escolar é uma possibilidade de pesquisa em vários aspectos da implementação e operação de grupos escolares em Lavras e em Minas Gerais. Ler o novo livro que analisa esta publicação é visitar, através da publicação, uma parte importante da história da educação no Brasil, uma vez que a criação de grupos escolares no início do século XX marcou a expansão e complexificação da estrutura do Brasil escolas públicas. Revisão recebida em 24 de outubro de 2011. Aprovado em 16 de maio de 2012 1 Veja BOSI, Ecléa. Memória e sociedade : lembranças de velhos. São Paulo: Companhia das Letras, 1994.

7 de mar. de 2018

Os dez melhores planos de aula para Educação Infantil

Os dez melhores planos de aula para Educação Infantil Veja uma seleção com propostas que envolvem brincadeiras, leitura, dança e muito mais As férias estão terminando e chega o momento de renovar o planejamento para o novo ano letivo. É hora de buscar atividades diferentes, que tragam novas formas de trabalhar as áreas programadas para o desenvolvimento das crianças ao longo da Educação Infantil. Para inspirar o seu trabalho, selecionamos dez planos de aula voltados apenas aos pequenos. Confira abaixo e clique nos títulos para conhecer todas as etapas propostas: Identidade e autonomia Por meio de fotos das crianças em seu dia a dia e de materiais básicos, é possível criar interações em que elas percebam a si e aos outros, identificando diferenças, vendo-se como parte de um grupo mais complexo e se reconhecendo como indivíduo. O plano é dividido em três etapas: “eu, eu e eu”, “eu, tu, eles” e “nós e todo mundo”. Indicado para creche e pré-escola. Uso racional da água Aproveitar bem os recursos naturais tem de ser um cuidado permanente. E as novas gerações precisam incorporar práticas nesse sentido desde cedo. Com algumas atividades, é possível colaborar para que os pequenos entendam como a água é escassa no planeta e como o uso irresponsável dela pode prejudicar toda a vida no planeta. Chega de torneira aberta durante a escovação! Para a pré-escola. Aprender com o próprio nome O nome das crianças abre um imenso campo de trabalho na pré-escola. É possível iniciar o processo de alfabetização pela lista da sala, mostrar como a escrita ajuda a resolver problemas práticos e ampliar o repertório de letras conhecidas. Os livros e o prazer em ouvir histórias O livro pode ser um dos melhores amigos da criança, e dá para incentivar essa relação já nos primeiros anos. O plano prevê atividades para pequenos de 1 a 3 anos, e permite criar o hábito de escutar histórias e de ter contato com textos de qualidade, enriquecer a imaginação e fortalecer os momentos em grupo. É dançando que a gente aprende A dança é mais que uma brincadeira para a hora da música. Ela ajuda a criança a conhecer seu corpo e a se expressar por meio de seus movimentos. Fizemos até um vídeo inspirado nesse plano de aula, indicado a creches, assista abaixo: O uso do calendário O calendário é algo tão corriqueiro na vida das pessoas que as crianças, muitas vezes, têm contato com ele em casa, vendo os pais planejando a semana ou marcando compromissos na agenda. Com os pequenos da creche, ele pode ser usado para introduzir várias formas de uso dos números. Circuitos no pátio Crianças gostam de se imaginar em trilhas, desafios, aventuras. Circuitos permitem despertar essa criatividade e muito mais. É possível construir um caminho com base em um desenho , desenvolver relações espaciais, interpretar informações, representar graficamente o ambiente e progredir no uso de vocabulário específico. Para creche e pré-escola. Conversa para desenvolver a linguagem Pensar, falar, ouvir, interpretar, responder. Diálogos envolvem uma série de processos na mente, o que é particularmente saudável para o desenvolvimento de uma criança na pré-escola. Estabelecer rodas para que os pequenos conversem pode ajudar na capacidade de articular seus pensamentos, ampliar o vocabulário e aprender a absorver as ideias dos outros. Brincar na frente do espelho O espelho é uma ferramenta fundamental para a criança entender a si mesma. O primeiro passo é se ver, mas o educador pode aproveitar para propor atividades que diversifiquem esse contato, com a turma fantasiada, de cara pintada, fazendo caretas ou experimentando expressões faciais. O plano de aula, indicado principalmente para a creche, inclui até sugestão de músicas para esses momentos. Cantigas e brincadeiras de roda Crianças gostam de testar seus sentidos, sobretudo os pequenos que ainda estão na creche. Tudo é uma novidade e exerce fascínio: o gosto, a textura, o cheiro, a imagem e o som que cada coisa tem ou faz. Cantigas são fundamentais para estimular a audição, não apenas pelo ritmo delas, mas também pela interação entre a fala e os sons do ambiente - que podem vir desde algo voltado para isso, como CDs ou instrumentos musicais, até objetos que sejam improvisados..

Murilo Gun

Biografia de Murilo Gun Murilo Gun Murilo Gun nasceu na cidade do Recife, Pernambuco, no ano de 1981. Com 14 anos criou um site que ganhou um prêmio Ibest de melhor site pessoal do Brasil. Em 2000 montou sua empresa para criar sites, no Porto Digital. Prestou vestibular para Administração na Universidade de Pernambuco. Foi o orador da turma em 2006. Escreveu um discurso engraçado e descobriu sua veia de humorista. Continuou com a empresa, mas começou a fazer shows em bares de amigos no Recife. Foi para São Paulo onde passou dois anos fazendo shows. Em 2008 começou a ter oportunidade na TV, foi quando saiu da empresa e começou a focar no humor. Depois de se enveredar pelo humor do Stand-up comedy, passou a se especializar no humor corporativo, e começou a faz eventos empresariais focando em temas como futuro, criatividade e empreendedorismo. É dele a frase: “Não adianta querer seguir tendência, você tem que se antecipar às tendências. Quem segue está atrás”. Em 2014 ele enviou o currículo para a Singularit University, localizada na NASA e bancada pela agência espacial e o Google. Fez entrevista através do Skype e foi aceito para participar de um programa que reúne 80 pessoas para criar uma empresa todos juntos. Foram 10 semanas no Research Park, no Vale do Silício, estudando inovações. Seu grupo criou um dispositivo auditivo e um software que calibra sozinho o aparelho. Acervo: 13 frases e pensamentos de Murilo Gun. Frases e Pensamentos de Murilo Gun Uma ideia genial é a soma de várias ideias medianas. E uma ideia mediana é a soma de varias ideias ruins. Portanto, valorize as ideias ruins. Murilo Gun 2 compartilhamentosAdicionar à coleçãoVer imagem Tenho muita raiva dos problemas evitáveis. Os inevitáveis eu encaro de boa. Murilo Gun 2 compartilhamentosAdicionar à coleçãoVer imagem Nós somos muito bons em nos auto-convencer a continuar na zona de conforto. A gente é muito bom em enrolar a gente mesmo. Murilo Gun 2 compartilhamentosAdicionar à coleçãoVer imagem Antes de usar sua criatividade para resolver um problema, certifique-se de que está resolvendo o problema certo. Cavar bem no lugar errado é cavar mal. Murilo Gun Inserida por murilogun 1 compartilhamentoAdicionar à coleçãoVer imagem A cola é o instante em que o estudo e a prova ocupam o mesmo espaço no tempo Murilo Gun

14 de fev. de 2017

Estimular uma criança a ter um livro nas mãos

Um livro nas mãos de uma criança pode levá-la a voar por mundos de fantasia, imaginação, de magia... e chegar a transformar este encontro em um verdadeiro turbilhão de sensações, vozes e ruídos.É que um livro é também uma grande ferramenta de jogo, e como tal, tem que estar presente na vida de uma criança desde seu nascimento.Um gesto tão simples como ler um conto para uma criança pode eternizar uma afeição (hobby) enriquecedora durante toda a sua vida.

18 de nov. de 2015

Todo mundo querendos furar os olhos dos outros

Eu não estou a fim de me candidatar a nada, eu só escrevo o que percebo através da minha leitura perante ao mundo que vivemos. Incentivar a leitura é transformar as pessoas critica. Eu posso estar a olhar um programa, e dali tirar a minha conclusão de algumas coisas que me agrada ou não. Eu aprendi a ser critica depois que descobrir que a leitura é a grande companheira de nos transformar em pessoas capazes de querer transformar o mundo diferentes formas. E com a leitura somos capazes de em chegar longe o que não nos agrada e o que nos agrada. Por exemplo, você não suporta que os jornais escondam as suas verdades sobre o que se passa por trás de tantas mentiras sobre o problema do nosso país. Se uma jovem perguntar por que a tantas matanças? Eu colocaria que a culpa é por que os países e o Brasil não têm uma concepção de mudar os pensamentos de quem comanda a essa nação. Mas para diminuir violência e guerras temos que modificar a cabeça de quem governa. Mas para isso é difícil de modificar os governantes. Mas temos uma ideologia que as mudanças começam quando todos querem mudar. Pois se o mundo está como está é porque alguma coisa tem que se evoluir. Pois tudo se começa a mudar quando os pensamento dos homens começarem a refletir de querer pegar tudo pra eles. E que nada daqui se leva. Para que querer comer os olhos dos outros se nada daqui vai com você. As pessoas teriam que festejar com o outro a suas vitórias, pois sabemos que não é assim. Pois o que as pessoas desejam é furar os olhos do outro, quando a outra pessoa alcança a sua vitória

17 de nov. de 2015

Literatura infantil lúdica:

Literatura infantil lúdica: uma importante ferramenta para a formação de leitores Raimunda Alves Melo* A literatura infantil é objeto de muitas pesquisas nas últimas décadas. Alguns estudiosos tecem reflexões sobre a importância de estimular a leitura e a escrita e apontam alternativas para orientar os professores a realizar um trabalho mais sistemático e aprofundado com obras literárias voltadas às crianças. Outros discutem o papel da literatura infantil na formação de leitores. Neste texto, apresentamos algumas orientações metodológicas para garantir essa dupla função, pois queremos que a leitura na escola seja marcada por momentos lúdicos e prazerosos no contato das crianças com os textos literários, tendo como consequência o estímulo à alfabetização e ao letramento já nos anos iniciais do Ensino Fundamental. A literatura infantil sempre esteve e está presente em nossas vidas muito antes da leitura e da escrita, seja por meio das cantigas de ninar, das brincadeiras de roda ou das contações de histórias realizadas pelos familiares. Porém quando as crianças chegam à escola é que a literatura passa a ter o poder de construir uma ligação lúdica entre o mundo da imaginação, dos símbolos subjetivos, e o mundo da escrita, dos signos convencionais impostos pela cultura sistematizada. Sabemos que a partir do momento em que a criança tem acesso ao mundo da leitura, ela passa a buscar novos textos literários, faz novas descobertas e consequentemente amplia a compreensão de si e do mundo que a cerca. Nesse cenário, professores e coordenadores pedagógicos devem atuar em sintonia, assegurando que o trabalho com a literatura infantil aconteça de forma dinâmica, por meio de práticas docentes geradoras de estímulos e capazes de influenciar de maneira significativa o desenvolvimento de habilidades orais, leitoras e escritoras. A contação diária de histórias é bastante significativa, porque proporciona um momento mágico de valor educativo sem igual na correlação destes três eixos: leitura, escrita e oralidade. As atividades de leitura devem ocorrer desde os primeiros dias de aula, mesmo com crianças que ainda não conhecem nenhuma letra, pois, por meio da visão e da audição, elas realizam a leitura de ilustrações e acompanham a leitura do texto feita pelo professor. Nessa fase inicial, em contato com os livros, elas aprendem a manuseá-los, a reconhecer suas formas, a perceber a diagramação e iniciam suas experiências com os modos de composição textual. Uma boa obra literária é aquela que apresenta a realidade de forma nova e criativa, deixando espaço para o leitor descobrir o que está nas entrelinhas do texto. A interação da criança com a literatura possibilita uma formação rica em aspectos lúdicos, imaginativos e simbólicos. O desenvolvimento dessa interação, com procedimentos pedagógicos adequados, leva a criança a compreender melhor o texto e seu contexto. Com o intuito de formar leitores, a literatura especializada aconselha os professores e a escola a utilizar alguns procedimentos pedagógicos como: convívio contínuo com histórias, livros e leitores; valorização do momento da leitura; disponibilidade de um acervo variado; tempo para ler, sem interrupções; espaço físico agradável e estimulante; ambiente de segurança psicológica e de tolerância dos educadores em relação às singularidades e às dificuldades de aprendizagem de cada criança; oportunidades para que expressem, registrem e compartilhem interpretações e emoções vividas nas experiências de leitura; acesso à orientação qualificada sobre por que ler, o que ler, como ler e quando ler. Nessa perspectiva, é importante ressaltar a relevância do contato permanente das crianças com os livros, para que elas possam conviver com suas histórias desde cedo. O trabalho com a literatura infantil deve ter como um dos pontos norteadores a preocupação em formar leitores autônomos e críticos. Isso exige dos professores um olhar atento e tenaz para as metodologias que devem ser empregadas, bem como para o material a ser utilizado (livros só com textos; livros com textos e imagens; livros só com imagens; livros com recursos audiovisuais, entre outros). É importante ressaltar que esses materiais, quando bem trabalhados, atraem bastante as crianças. Além disso, podem ser explorados em atividades de ordenação das narrativas e de (re)criação de histórias orais ou escritas. Independentemente do tipo de livro que utilizem em sala de aula, orientamos que os professores destinem pelo menos 25 minutos diários das aulas para proporcionar a seus alunos um momento de leitura, que pode ser realizado de forma coletiva ou individual, sistematicamente, não deixando para trabalhar apenas no dia destinado a atividades de Língua Portuguesa. Outra estratégia importante é incluir brinquedos e brincadeiras como parte da formação de alunos leitores. Ao misturar livros e brinquedos, livros e brincadeiras, a escola realiza um trabalho de sedução das crianças para a leitura, pois, à medida que o livro entra em sua vida, desde muito cedo e de forma prazerosa, desperta seu imaginário e, consequentemente, o desejo de ler. Partindo desse princípio, acreditamos que as atividades lúdicas envolvendo a leitura, realizadas diariamente pelos professores, bem como a disponibilização de livros de literatura infantil e brinquedos fazem com que os primeiros contatos com a leitura sejam agradáveis e divertidos. Dessa forma, quanto mais lúdico for o trabalho com a literatura infantil, melhor será seu impacto na formação de leitores e na aprendizagem da leitura e da escrita. Ler histórias para as crianças é incitar o imaginário, provocar perguntas e buscar respostas, é despertar grandes e pequenas emoções como rir, chorar, sentir medo e raiva, emoções estas que vêm das histórias ouvidas e lidas. Juntos, livros, brinquedos e brincadeiras fortalecem ainda mais a construção de novos conhecimentos, favorecendo o desenvolvimento motor, social, emocional e cognitivo das crianças.

Literatura na Educação Infantil:

Literatura na Educação Infantil: para começar, muitos livros Garantir o contato com as obras e apresentar diversos gêneros às crianças pequenas é a principal função dos professores de creche e pré-escola para desenvolver os comportamentos leitores e o gosto pela literatura desde cedo Elisa Meirelles (elisa.meirelles@fvc.org.br). Com reportagem de toda a equipe de NOVA ESCOLA e NOVA ESCOLA GESTÃO ESCOLAR Envie por email Imprima |< < Página 2 de 2 Quando ler Já é amplamente sabido que a leitura deve ser uma atividade diária na Educação Infantil. Mas nunca é demais lembrar que as crianças pequenas não têm paciência para ficar muito tempo fazendo a mesma coisa. Portanto, reserve dez ou 15 minutos por dia no início dessa "caminhada". Sobrecarregar os pequenos pode transformar a hora da leitura num momento chato. E, aos poucos, vá aumentando esse tempo. À medida que criam o hábito da leitura, os pequenos começam a prestar atenção em histórias mais longas. Onde guardar os livros É muito comum cada sala de Educação Infantil ter um cantinho de leitura, com uma pequena estante. O ideal é que todo o acervo fique ao alcance das crianças (perto do chão e sem obstáculos entre obras e leitores). "Nessa fase da escolarização, o educador deve ensinar os cuidados básicos que devemos ter com o livro", diz Renata Junqueira, coordenadora do Centro de Estudos em Leitura e Literatura Infantil e Juvenil Maria Betty Coelho Silva (CELLIJ), da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp), campus de Presidente Prudente. O que ler As histórias de ficção (como os contos de fadas) são as que mais encantam as crianças, mas é importante oferecer a elas diversas obras para que criem um repertório amplo. Como explica Renata, "os livros são um ótimo caminho para ampliar o universo cultural dos pequenos porque permitem entrar em contato com situações desconhecidas". Virgínia, em seu texto sobre a leitura na Educação Infantil, dá outra dica preciosa: "Preocupe-se com a qualidade literária, e não com o conteúdo moral". Isso não quer dizer que você pode escolher histórias amorais, mas que uma história bem escrita tem mais chances de prender a atenção de todos. Por isso, fique sempre com os textos que têm descrições ricas, misturem mistério e comédia e estimulem a imaginação, criando uma aventura interessante (no quadro abaixo, confira algumas indicações para turmas de Educação Infantil). E fuja dos materiais "escolarizados", cujo principal objetivo não é entreter a criançada, mas apenas ensinar que isso é o pato e aquilo é azul ou verde, sem nenhuma preocupação com a linguagem literária. Os erros mais comuns - Ignorar as opiniões das crianças. Ouvir as considerações da turma e estimular esse compartilhamento ajuda a criar o gosto pela literatura. - Impor uma interpretação. Ao terminar o livro, o educador "resume" sua visão da história - e não percebe que ninguém é obrigado a ter a mesma opinião. - Substituir o livro por figuras ou fantoches. Variar o modo de ler é desejável - mas não se pode esquecer que a hora de leitura precisa... de um livro. - Ater-se aos clássicos. As crianças adoram os contos de fadas, mas é essencial apresentar outros gêneros, como a poesia.

20 de set. de 2012

A Literatura Infantil, os Contos de Fadas, a Criança e a Escola*

Na Idade Média não existia a “infância”, não se escrevia para as crianças, não havia livros para elas. Foi apenas durante a idade moderna, devido às mudanças na estrutura da sociedade e a ascensão da família burguesa, que surge o sentimento de infância, com isso varias mudanças se fazem necessárias sendo que as duas mais importantes são a reorganização da escola e a criação de um gênero literário especifico para as crianças, é em meio a todas estas transformações que nasce a literatura infantil. Os primeiros livros infantis foram escritos no final do século XVII e durante todo o século XVIII. Foi também nesta época que surge na Europa um dos segmentos mais importantes e significativos da literatura infantil: Os contos de Fadas, foram os franceses que criaram o termo conte de fée que logo torna-se o fairy tale inglês, já no Brasil eles começam a surgir somente no século XIX . Os contos de Fadas fazem parte da herança cultural de diversas nações e vem se perpetuando por gerações. Bruno Bettelheim, 1980, pág. 352 diz “O conto de fadas faz com que a fantasia se torne verdade.”, sendo assim abrem as portas para o mundo imaginário que nos mostra a realidade dos conflitos, valores, questões universais da condição humana, os contos de fadas são fontes de extrema riqueza e por isso são estudados em diversas áreas como a psicanálise, a pedagogia, a antropologia, a psicologia, a sociologia, etc. A literatura infantil e principalmente os contos de Fadas podem ser usados na saúde da criança, seja para ajudá-la com problemas psicológicos ou na educação, seja para apenas ensina-la a reconhecer o mundo em que esta inserida e com o qual divide seus ganhos e suas perda, seus valores morais e éticos ou simplesmente ensina-las o prazer de ler. Fanny Abramovich diz em seu livro Literatura infantil, gostosuras e bobices, 1994, pág. 98 que: (...) Querer saber de todo o processo que acontece, do nascimento até a morte, faz parte da curiosidade natural da criança, pois se trata da vida em geral e da sua própria em particular...saber sobre seu corpo, sua sexualidade, seus problemas de crescimento, sua relação(fácil ou dificultosa) com os ouros faz parte do se perguntar sobre si mesma e do precisar encontrar respostas(...)querer saber mais sobre aflições, tristezas, dificuldades, conflitos, duvidas, sofrências, descobertas que outros enfrentam, para poder compreender melhor as suas próprias, faz parte das interrogações de qualquer ser humano em crescimento(...) A aprendizagem da criança começa quando ela nasce e segue por toda sua vida, mas é nos primeiros anos que a personalidade e o caráter delas começam a serem moldados, é a partir dos 4 anos que elas começam a procurar entender o que esta acontecendo com elas e com o mundo a sua volta. Bruno Bettelheim diz em seu livro A psicanálise dos contos de fadas, 1980, pág. 33 que: O conto de fadas é terapêutico porque o paciente encontra sua própria solução através da contemplação do que a estória parece implicar acerca de seus conflitos internos neste momento da vida. O conteúdo do conto escolhido usualmente não tem nada que ver com a vida exterior do paciente, mas muito a ver com seus problemas interiores, que parecem incompreensíveis (...) . O conto de fadas também “(...) projeta o alívio de todas as pressões e não só oferece formas de resolver os problemas, mas promete uma solução "feliz" para eles.” (Bettelheim, 1980 pág. 46). Sendo assim “Nos contos de fadas, a realidade é dicotômica, mas marcha inevitavelmente para a imposição do bem sobre o mal, instaurando uma ordem que deve ser imutável”. (ZILBERMAN, 1981, p.71). O censo de 2001 aponta que os livros de literatura infantil são utilizados em 58% das creches do país e que seu percentual aumenta nos estabelecimentos da pré-escola para 64%, sendo assim podemos perceber que mesmo sabendo da importância da literatura infantil na aprendizagem e formação da criança, e que o incentivo a leitura deve ocorrer desde cedo tanto em casa quanto na escola, sendo dever dos pais e dos professores estimularem a criança a descobrir o mundo imaginário e fantástico dos livros, estes ainda buscam seu espaço nas casas e nas salas de aula. Mas porque os contos de fadas são tão importantes na aprendizagem e formação da criança? Isso ocorre “porque os contos de fadas estão envolvidos no maravilhoso, um universo que denota a fantasia, partindo sempre duma situação real, concreta, lidando com emoções que qualquer criança já viveu...” (Abramovich, 2006, pág. 120). Os contos de fadas desenvolvem a capacidade de fantasia e imaginação infantil, eles são para as crianças, o que há de mais real dentro delas. Os contos enquanto diverte a criança, a esclarecem sobre si mesma e favorecem o desenvolvimento da sua personalidade. Por isso, um conto trabalha o aspecto afetivo, psicológico e cognitivo. Desta forma, seria interessante os contos estarem presentes na vida da criança desde a educação infantil, auxiliando-a na elaboração dos seus conflitos, auxiliando-os a estruturar uma resposta positiva, um final feliz a seus problemas, pois os contos de fadas, ao se iniciarem com seu clássico “Era uma vez um reino distante...” são tão atemporais. O reino do qual o conto fala pode ser qualquer um, em qualquer lugar e seus personagens têm determinadas características que despertam assim a identificação imediata da criança com o conto. Amarilha diz-nos bem sobre esse processo de identificação com os personagens do conto no seu livro Estão mortas as Fadas? 2004, pág. 18: Através do processo de identificação com os personagens, a criança passa a viver o jogo ficcional projetando-se na trama da narrativa. Acrescenta-se à experiência o momento catártico, em que a identificação atinge o grau de elação emocional, concluindo de forma liberadora todo o processo de envolvimento. Portanto, o próprio jogo de ficção pode ser responsabilizado, parcialmente, pelo fascínio que (o conto de fadas) exerce sobre o receptor. Sendo assim os contos contribuem para a formação da personalidade, para o equilíbrio emocional, isto é para o bem estar da criança, pois através de suas personagens boas e más, dos obstáculos que estas enfrentam e os desfechos que nem sempre são felizes para todos, as crianças começam a perceber o mundo em que esta inserida e todas as dores e prazeres contidos nele, estes contos falam-nos das verdades universais e individualmente de cada assunto que as crianças podem vir a se preocupar em cada fase da vida. A história proporciona a criança viver além de sua vida imediata, vivenciar outras experiências. Por isso seduz, encanta e embriaga. Quando ouvimos uma história e nos envolvemos com ela, há um processo de identificação com alguns personagens. Isso faz com que o indivíduo viva um jogo ficcional, projetando-se na trama. O jogo que o texto proporciona é de natureza dramática. Ao entrar na trama de uma narrativa, o ouvinte ou leitor penetra no teatro. Mas, do lado do palco ele não só assiste ao desenrolar do enredo como pode encarnar um personagem, vestir sua máscara e viver suas emoções, seus dilemas. Dessa forma, ele se projeta no outro através desse jogo de espelho, ganha autonomia e ensaia atitudes e esquemas práticos necessários a vida adulta (AMARILHA, 2004, pág.53). Os contos de fadas sempre tiveram a função de distrair e instruir, podendo ser um valioso instrumento auxiliar na educação das crianças. A escola então não pode se restringir somente à transmissão de conhecimentos ela pode e deve contribuir para a formação pessoal de cada indivíduo. Apesar disso os contos são utilizados com uma finalidade pedagógica, buscando nivelar a criança e trazê-la à realidade concreta, racional. Os professores na maioria das vezes apenas utilizam à literatura infantil na sala de aula como um instrumento de controle sobre as crianças, isso ocorre porque os contos de fadas são sempre bem recebidos pelas crianças, então eles recorrem aos contos “(...) para acalmar as crianças quando estão muito inquietas e também para impor silêncio e disciplina ao caos que, as vezes, ocorre na sala de aula.” (AMARILHA, 2004, pág. 17) ou então transforma-los em tarefas escolares, desta forma os contos de fadas perdem sua função lúdica e estética e impedem que as emoções sejam vivenciadas. Sendo assim, compartilhar um conto de fadas significa deixá-lo fluir, possibilitando que o professor e o aluno experimentem emoções novas. Ao ouvir um conto de fadas é preciso que se dê tempo às crianças, é preciso que as crianças tenham a oportunidade de “mergulhar” na atmosfera do conto, que possam falar sobre ele, sobre assuntos e sentimentos despertados. Só assim o conto terá desempenhado sua função emocional e intelectual. Porem tudo isso significa também um outro modelo de educação que acolha o maravilhoso, a fantasia e a criatividade, para que os professores possam dividir com as crianças seu conhecimento e enfrentar a incerteza e o desconhecido. Portanto os educadores devem ter a literatura infantil e os contos de fadas como um meio de socialização, um instrumento que os ajude a inserir as crianças no mundo. (...) mesmo sem tarefa, sem nota, sem prova, a literatura educa e que, portanto, é importante pedagogicamente (...) deixo, então, este convite para que brinquem com as palavras, brinquem de contar historias, de ler historias. Brinquem com a literatura e sejam felizes. (AMARILHA, 2004, pág.56). Por todos estes motivos é que termino este artigo com esta convite tão brilhante de Amarilha. ABRAMOVICH, Fanny. Literatura infantil: gostosuras e bobices. 5ª ed. São Paulo: Scipione, 2006 (Série: Pensamento e Ação no Magistério). 174 p . AMARILHA, Marly. Estão mortas as fadas? 6. ed. Rio de Janeiro: Vozes, 2004. ARIÈS, Philippe. História social da criança e da família. 2. ed Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1981. 279 p. . BETTELHEIM, B. A Psicanálise dos Contos de Fadas. Tradução de Arlene Caetano 9. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992 366 p. COELHO, Nelly Novaes. O conto de fadas: símbolos mitos arquéticos. São Paulo: DCL, 2003 155 p. *Este artigo faz parte da monografia da graduanda Gisele Machado. Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução total ou parcial sem prévia autorização (Inciso I do Artigo 29 Lei 9.610/98 )

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O projeto leitura em casa, quer te levar para o mundo da leitura, através de visita em sua casa, com todos os cuidados possíveis. O ambiente familiar e as experiências que a criança vive em seu dia a dia têm grande influência no seu desenvolvimento. Isso é verdade também no que diz respeito à leitura: o hábito de ler em família ajuda no desempenho escolar durante a infância, contribuindo para a aprendizagem ao longo da vida. E para isso o Sarau da Tia Mila veio para reunir as famílias, para uns únicos momentos de suas vidas, pois vocês pais irão poder sentar com os seus filhos para ler.

E nesse momento de epidemia, o Sarau da Tia Mila tem como objetivos de conquistar novos leitores, pois quem lê se torna mais participativo, e nos faz nos colocar no lugar do outro. E quem lê tem mais facilidade de compartilhar conhecimento de forma ampla

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