PEDAGOGIA DO OPRIMIDO – PAULO FREIRE
Livro dedicado aos “esfarrapados do mundo”, mostra
a opressão contida na sociedade e no universo educativo, em
especial na educação/alfabetização de adultos. A opressão é
apresentada como problema crônico social, visto que as
camadas menos favorecidas são oprimidas e terminam por
aceitar o que lhes é imposto, devido à falta de
conscientização, sem buscar realmente a chamada Pedagogia
da Libertação.
A libertação é um “parto” conforme afirma o autor,
pois a superação da opressão exige o abandono da
condição “servil”, que faz com que muitas pessoas simples
apenas obedeçam a ordens, sem, contudo questionar ou lutar
pela transformação da realidade, fato motivado
especialmente pelo medo.
A dicotomia encontrada neste universo vai justamente no
despertar da conscientização, onde as realidades são, em
sua essência, domesticadoras, ou seja, é cômodo para o
opressor que o oprimido continue em sua condição de
aceitação. Neste sentido o autor faz uso do pensamento de
Marx quando se refere à relação dialética subjetividade-
objetividade, o que implica a transformação no sentido
amplo – teoria e prática, conscientizar para transformar,
pois a opressão é uma forma sinistra de violência. Assim a
Pedagogia do Oprimido busca a restauração, animando-se da
generosidade autêntica, humanista e não “humanitarista”,
pois se propõe à construção de sujeitos críticos,
comprometidos com sua ação no mundo.
A educação exerce papel fundamental no processo de
libertação, pois é apresentada a concepção “bancária” como
instrumento de opressão. Nesta visão o aluno é visto como
sujeito que nada sabe, a educação é uma doação dos que
julgam ter conhecimento. O professor, nesse
processo, “deposita” o conteúdo na mente dos alunos, que a
recebem como forma de armazenamento, o que constitui o que
é chamado de alienação da ignorância, pois não há
criatividade, nem tampouco transformação e saber, existindo
aí a “cultura do silêncio”, isto porque o professor é o
detentor da palavra, criando no aluno a condição de sujeito
passivo que não participa do processo educativo.
“Ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo,
os homens se educam entre si, mediatizados pelo mundo”,
esta famosa frase pareceu, a princípio, ter um efeito
bombástico entre os educadores porque denunciou toda
opressão contida na educação, em especial na concepção
bancária, que na sua essência torna possível a continuação
da condição opressora. O grande destaque para a superação
da situação é trabalhar a educação como prática de
liberdade, ao contrário da forma “bancária” que é prática
de dominação e produz o falso saber, ou seja, aquele
incompleto ou sem senso crítico. Assim é apontada a
educação problematizadora, onde a realidade é inserida no
contexto educativo, sendo valorizado o diálogo, a reflexão
e a criatividade, de modo a construir a
libertação.
O diálogo aparece no cenário como o grande
incentivador da educação mais humana e até revolucionária.
O educador antes “dono” da palavra passa a ouvir, pois “não
é no silêncio que os homens se fazem, mas na palavra, no
trabalho, na ação-reflexão”. Isto é justamente o que foi
chamado de mediatização pelo mundo, espaço para a
construção do profundo amor ao mundo e aos homens. Contudo
é preciso que também haja humildade e fé nos homens.
O diálogo começa na busca do conteúdo programático.
Para o educador-educando, dialógico, problematizador o
conteúdo não é uma doação ou uma imposição, mas a devolução
organizada, sistematizada e acrescentada ao povo daqueles
elementos que este lhe entregou de forma desestruturada. É
proposto que o conteúdo programático seja construído a
partir de temas geradores, uma metodologia pautada no
universo do educando que requer a investigação, “o pensar
dos homens referido à realidade, seu atuar, sua práxis”,
enfatizando-se o trabalho em equipe de forma
interdisciplinar. Para a alfabetização (de adultos) o
destaque é feito através de palavras geradoras, já que o
objetivo é o letramento, porém de forma crítica e
conscientizadora.
A teoria antidialógica citada é a ideologia
opressora, a manipulação das massas e da cultura através da
comunicação, por isso a revolução deve acontecer através
desta pelo diálogo das massas. Uma das principais
características da ação antidialógica das lideranças é
dividir para manter a opressão, o que cria o mito de que a
opressão traz a harmonia.
Em contrapartida, é mostrada a teoria da ação
dialógica embasada na colaboração, organização e síntese
cultural, combatendo a manipulação através da liderança
revolucionária, tendo como compromisso a libertação das
massas oprimidas que são vistas como “mortos em vida”, onde
a vida é proibida de ser vida, isto devido às condições
precárias em que vivem as massas populares, convivendo com
injustiças, misérias e enfermidades, onde o regime as
obriga a manter a condição de opressão. Neste cenário é
necessário unir para libertar, conscientizando as pessoas
da ideologia opressora, motivando-as a transformar as
realidades a partir da união e da organização, instaurando
o aprendizado da pronúncia do mundo, onde o povo diz sua
palavra. Nesta teoria a organização não pode ser
autoritária, deve ser aprendida por se tratar de um momento
pedagógico em que a liderança e o povo fazem juntos o
aprendizado, buscando instaurar a transformação da
realidade que os mediatiza.
O que fica evidente é que o opressor precisa de uma
teoria para tornar possível a ação da opressão, deste modo
o oprimido também precisa da teoria para sua ação de
liberdade, que deve ser pautada principalmente na confiança
no povo e na fé nos homens, para que assim “seja menos
difícil amar”.
Bibliografia
Pedagogia do Oprimido por Paulo Freire
Tia Mila

- Milena Lopes Borba
- Sao Joao Do Sul , SC, Brazil
- A Tia Mila iniciou em uma garagem de minha casa, mas devidos a circunstâncias pessoais foram interrompidas as atividades, durante dez anos. Mas a vontade de incentivar a leitura é tão grande, que estou retornado as atividades online, até que eu possa novamente levar aos espaços físicos.
7 de fev. de 2009
O amor é contagioso: Filme
O amor é contagioso: Filme
Tenha Cuidado o amor é contagioso.......Analise do Filme: O amor é contagioso. Dirigido por Tom Shadyac. Baseado em historia real, Hunter( Robin Williams), descobrir durante seu tratamento em um clinica psiquiatria, que poderia ajudar as pessoas, passando pela experiência ao ser entrevistado pelo médico-psiquiatrio, que não o olhava para ele durante a consulta, inclusive de propósito diz coisa sem lógica, provando que o clínico não estava interessado no que ele dizia, enxergando desde modo que a doença é mais importante que as pessoas. Adota o nome de Patch Adams, depois de dois anos, entra para uma tradicional universidade de medicina já com seus 40 anos, onde descriminado pelo Reitor, e por alguns alunos. Patch, mostra ser resistente aos métodos educacionais e tradicionais da faculdade. Para ele a doutrina ortodoxa - onde trata a patologia deve ser superada pela valorização do ser humano como o todo. Evidência isto quando questiona porque só no terceiro ano poderia ter contato com os pacientes??? Não consegui entender porque a medicina rotulava os pacientes. Usando o riso como terapia, consegue melhorar em principio um grupo de garotos portadores de câncer (CA), daí passou a ser visto de forma mais aceitável por alguns da equipe médica do hospital - escola. Questionado sobre sua técnica (riso como terapia), mostrou conhecimento científico, sinalizado na sena quando responder ao Reitor - que o riso libera em maior quantidade a “endorfina” na circulação, fazendo desta forma aumentar a circulação e conseguintemente ampliando a imunidade do organismo, fazendo com que os pacientes por algum momento esqueçam da dor e da doença. Pach Adams, esta disposto a quase tudo para fazer seus pacientes rirem, até mesmo colocar sua futura carreira em risco. Pois para ele o humor é o melhor “remédio” ou a melhor terapia? Consegue fazer com seus métodos, fossem praticados/exercitados por outros discípulos de medicina no hospital-escola, mostrando uma visão de ver o paciente como um todo e não fazendo referência pela doença. Patch Adams, não queria mudar o método tradicional apenas por modificar, era inteligente, suas boas notas; abrem uma discussão como teria as conseguido- pensamento improcedente, já que era bastante irreverente nas aulas. Patch, junto com alguns amigos montam uma “Casa de Saúde”, e praticam a filantropia em um sitio nos arredores da cidade, consegui por em pratica seus conhecimento científicos, pois sabia usar bem medicina juntamente com a terapia do riso. Apaixonar-se por sua amiga e companheira na filantropia Carin Fischer(Monica Potter). Mostra-se um homem fraco ao tentar o suicido quando perdeu-o, sentido-se culpado pela sua morte, mais no ato de reflexão retorna para ajudar e aplicar seus conhecimentos acadêmicos . O reitor o impediu de continuar seus estudos, acusando-o de praticar a medicina ilegal. Tendo “acesso a sua ficha escolar onde apresentam suas notas perfeitas, e verifica que é considerado” exageradamente feliz”,recorre a junta medica especial, onde se defende acusando a universidade de estar ultrapassada em seus métodos tradicionais, com discurso de cultivar amizade, trata bem o próximo e o respeito á vida, o futuro médico é absorvido e aplaudido de pé. Deixando seu legado, de ser um doutor diferente, que não parece não age e nem pensar como qualquer outro medico tradicional, mas demonstrando que o tratamento clinico, diagnóstico clássico e o comportamento repetitivo, porém ser afável, mais pessoal, tornando-a medicina mais humana. Tenha Cuidado o amor é contagioso........
Tenha Cuidado o amor é contagioso.......Analise do Filme: O amor é contagioso. Dirigido por Tom Shadyac. Baseado em historia real, Hunter( Robin Williams), descobrir durante seu tratamento em um clinica psiquiatria, que poderia ajudar as pessoas, passando pela experiência ao ser entrevistado pelo médico-psiquiatrio, que não o olhava para ele durante a consulta, inclusive de propósito diz coisa sem lógica, provando que o clínico não estava interessado no que ele dizia, enxergando desde modo que a doença é mais importante que as pessoas. Adota o nome de Patch Adams, depois de dois anos, entra para uma tradicional universidade de medicina já com seus 40 anos, onde descriminado pelo Reitor, e por alguns alunos. Patch, mostra ser resistente aos métodos educacionais e tradicionais da faculdade. Para ele a doutrina ortodoxa - onde trata a patologia deve ser superada pela valorização do ser humano como o todo. Evidência isto quando questiona porque só no terceiro ano poderia ter contato com os pacientes??? Não consegui entender porque a medicina rotulava os pacientes. Usando o riso como terapia, consegue melhorar em principio um grupo de garotos portadores de câncer (CA), daí passou a ser visto de forma mais aceitável por alguns da equipe médica do hospital - escola. Questionado sobre sua técnica (riso como terapia), mostrou conhecimento científico, sinalizado na sena quando responder ao Reitor - que o riso libera em maior quantidade a “endorfina” na circulação, fazendo desta forma aumentar a circulação e conseguintemente ampliando a imunidade do organismo, fazendo com que os pacientes por algum momento esqueçam da dor e da doença. Pach Adams, esta disposto a quase tudo para fazer seus pacientes rirem, até mesmo colocar sua futura carreira em risco. Pois para ele o humor é o melhor “remédio” ou a melhor terapia? Consegue fazer com seus métodos, fossem praticados/exercitados por outros discípulos de medicina no hospital-escola, mostrando uma visão de ver o paciente como um todo e não fazendo referência pela doença. Patch Adams, não queria mudar o método tradicional apenas por modificar, era inteligente, suas boas notas; abrem uma discussão como teria as conseguido- pensamento improcedente, já que era bastante irreverente nas aulas. Patch, junto com alguns amigos montam uma “Casa de Saúde”, e praticam a filantropia em um sitio nos arredores da cidade, consegui por em pratica seus conhecimento científicos, pois sabia usar bem medicina juntamente com a terapia do riso. Apaixonar-se por sua amiga e companheira na filantropia Carin Fischer(Monica Potter). Mostra-se um homem fraco ao tentar o suicido quando perdeu-o, sentido-se culpado pela sua morte, mais no ato de reflexão retorna para ajudar e aplicar seus conhecimentos acadêmicos . O reitor o impediu de continuar seus estudos, acusando-o de praticar a medicina ilegal. Tendo “acesso a sua ficha escolar onde apresentam suas notas perfeitas, e verifica que é considerado” exageradamente feliz”,recorre a junta medica especial, onde se defende acusando a universidade de estar ultrapassada em seus métodos tradicionais, com discurso de cultivar amizade, trata bem o próximo e o respeito á vida, o futuro médico é absorvido e aplaudido de pé. Deixando seu legado, de ser um doutor diferente, que não parece não age e nem pensar como qualquer outro medico tradicional, mas demonstrando que o tratamento clinico, diagnóstico clássico e o comportamento repetitivo, porém ser afável, mais pessoal, tornando-a medicina mais humana. Tenha Cuidado o amor é contagioso........
Perda de identidade
Perda de identidade
A sociedade, hoje, é convencionada por modismos que invadem o cotidiano das pessoas, influenciando e ditando regras e modelos de comportamento que muitas vezes não condizem com a realidade do indivíduo, obrigando-o a aderir a um estilo ou posicionamento qualquer que objetive aceitação pelo grupo social ao qual pertence ou queira pertencer. Isso acontece independente de personalidade, pois, a coerção capitalista impera e rege as tribos existentes. Os grupos cobram padrões e o indivíduo reage. Aderir a todos os modismos trata-se também de praticidade, afinal, objetiva-se a aceitação; em contrapartida, a alienação a todos estes preceitos seria o mesmo que condenar-se à exclusão e ter que enfrentar uma batalha psicológica, pois ser “o diferente” dos demais gera estranhamento e as pessoas não estão preparadas para manter-se seguras diante de críticas e rejeições.
Diante da facilidade de acesso a informações, o papel da mídia é, com certeza, incisivo no comportamento social e ideológico do indivíduo, divulgando a “cultura do ter e do descartável” de forma avassaladora e irresponsável; criando e impondo tendências e exterminando a individualidade a cada modismo pré-estabelecido para um curto intervalo de tempo, onde, na maioria das vezes, estão muito distantes dos verdadeiros anseios do ser humano. A idéia de uma imagem a ser seguida, tida como padrão de beleza ou comportamento é cada vez mais explorada e as pessoas passam a necessitar de representações ditadas por outros, como forma de obter algum referencial para sua existência. Os conceitos são facilmente modificados e o modelo a ser seguido acaba sempre por valorizar o igual. O excesso de informações também é um sério problema, pois o acesso é tão fácil e rápido, que um turbilhão de conhecimentos é despejado diante das pessoas a cada minuto, não sendo possível avaliá-los com total veracidade e consistência, gerando confusão quanto ao necessário e o supérfluo, o valor permanente e o desejo momentâneo. Esta falta de valores e parâmetros que remetem à construção da própria identidade faz com que, cada vez mais, as pessoas necessitem tomar para si algo que não é propriamente delas. Quem perde é a própria sociedade, que não está sendo composta por sujeitos responsáveis, críticos e senhores dos próprios desejos, e o conceito de identidade acaba sendo construído sob uma base frágil e privada de autenticidade, onde o valor maior é o “ter” e não o “ser”. Em meio a esta situação, o indivíduo se perde dentro de seus próprios conceitos de moral, comportamento e beleza, resultando na distorção de valores, diluição da concepção de individualidade e conseqüentemente a perda da própria identidade, onde, talvez, a única forma capaz de reverter esta situação gerada pelo Capitalismo desenfreado seja uma reavaliação de valores – uma ressignificação, baseada no bem individual e também coletivo.
Bibliografia
Perda de identidade por Edson Sanches 2007
A sociedade, hoje, é convencionada por modismos que invadem o cotidiano das pessoas, influenciando e ditando regras e modelos de comportamento que muitas vezes não condizem com a realidade do indivíduo, obrigando-o a aderir a um estilo ou posicionamento qualquer que objetive aceitação pelo grupo social ao qual pertence ou queira pertencer. Isso acontece independente de personalidade, pois, a coerção capitalista impera e rege as tribos existentes. Os grupos cobram padrões e o indivíduo reage. Aderir a todos os modismos trata-se também de praticidade, afinal, objetiva-se a aceitação; em contrapartida, a alienação a todos estes preceitos seria o mesmo que condenar-se à exclusão e ter que enfrentar uma batalha psicológica, pois ser “o diferente” dos demais gera estranhamento e as pessoas não estão preparadas para manter-se seguras diante de críticas e rejeições.
Diante da facilidade de acesso a informações, o papel da mídia é, com certeza, incisivo no comportamento social e ideológico do indivíduo, divulgando a “cultura do ter e do descartável” de forma avassaladora e irresponsável; criando e impondo tendências e exterminando a individualidade a cada modismo pré-estabelecido para um curto intervalo de tempo, onde, na maioria das vezes, estão muito distantes dos verdadeiros anseios do ser humano. A idéia de uma imagem a ser seguida, tida como padrão de beleza ou comportamento é cada vez mais explorada e as pessoas passam a necessitar de representações ditadas por outros, como forma de obter algum referencial para sua existência. Os conceitos são facilmente modificados e o modelo a ser seguido acaba sempre por valorizar o igual. O excesso de informações também é um sério problema, pois o acesso é tão fácil e rápido, que um turbilhão de conhecimentos é despejado diante das pessoas a cada minuto, não sendo possível avaliá-los com total veracidade e consistência, gerando confusão quanto ao necessário e o supérfluo, o valor permanente e o desejo momentâneo. Esta falta de valores e parâmetros que remetem à construção da própria identidade faz com que, cada vez mais, as pessoas necessitem tomar para si algo que não é propriamente delas. Quem perde é a própria sociedade, que não está sendo composta por sujeitos responsáveis, críticos e senhores dos próprios desejos, e o conceito de identidade acaba sendo construído sob uma base frágil e privada de autenticidade, onde o valor maior é o “ter” e não o “ser”. Em meio a esta situação, o indivíduo se perde dentro de seus próprios conceitos de moral, comportamento e beleza, resultando na distorção de valores, diluição da concepção de individualidade e conseqüentemente a perda da própria identidade, onde, talvez, a única forma capaz de reverter esta situação gerada pelo Capitalismo desenfreado seja uma reavaliação de valores – uma ressignificação, baseada no bem individual e também coletivo.
Bibliografia
Perda de identidade por Edson Sanches 2007
De Pernas pro ar: a escola do mundo ao avesso

Trata da inversão da sociedade atual, onde depois depois de sua leitura, ou frente a suas reflexões tendemos a enchergar nossa crise de identidade.Nossa "Deusa" publicidade se encarrega de seduzir corpos e almas em nome de um sistema econômico o capitalismo, que em sua sede desmedida torna-se globalização, do desespero.Nossas crianças são vítimas desta estranha indústria como o autor bem coloca o menino pobre: pobre não tem direito de sobreviver por possuir o estigma do marginal, o futuro delinquente; se este sobreviver vai ser mais um nas favelas, suburbios a mendigar trabalho.O rico é refem da riqueza, pois vive em seu mundo particular com medo da violência.A criança da classe média, se é que a temos, é educada pela televisão, possui a cultura do consumismo, vive alienada da realidade em que vive.Os pais estão ocupados trabalhando para tentar chegar ao fim do mês com seus parcos salários.A justiça condena o pobre, tapeia o rico e tudo se reflete atraves das emissoras de T. V., como se isso representasse o certo.Somos consumidores de lixo do norte, imposto como indespensável a sobrevivência, como forma de perpetuar a econômia neoliberal, hoje ser é ter.Negamos nossa cultura por um simples comodismo passageiro e na maioria das vezes não somos capazes de refletir sobre o que se passa.Continuamos nosso papel de povo colonizado, em um mundo onde o valor é o ter, nem todos os desejos são possiveis de se realizar, se cria então uma massa de marginalizados que acabam como já é esperado caindo na violência como forma do ter e então ser, direito que lhes é negado.Necessidades básicas, como alimentação, moradia, saúde, escola são negados a uma maioria absoluta que não sabe qual seu papel no mundo.O mal atual é o emprego, ou melhor a falta dele, esta é a angustia de nossos dias, que se apresentam a nós como evoluidos.Confundimos tecnologia com melhoria das condições de vida, esta distorção não possibilita que se perceba que a tecnologia como é empregada gera mais desemprego.A América Latina necessita de sua identidade para aceitar-se e assim contruir um perfil onde seja possivel a todos possuir cidadania.
A Harmonia Oculta - Rajneesh (Osho)

CONHECER A SI MESMO E SER MODERADO"
Heráclito
Toda a sua vida, tal como ela é, como é aprovada pela sociedade, pelo Estado, pela Igreja, está baseada na auto-ignorância.
Você vive sem se conhecer, porque a A sociedade não quer que você se conheça. É perigoso para a sociedade. Um homem que conhece a si mesmo está destinado a ser rebelde. O conhecimento é a maior das rebeldias, quer dizer, o auto conhecimento, não o conhecimento acumulado através de escrituras, não o conhecimento encontrado nas universidades, mas o conhecimento que acontece quando você encontra o seu próprio ser , quando chega a si mesmo na sua nudez total; quando você se vê como Deus o vê, não como a sociedade gostaria de vê-lo; quando você vê o seu ser natural, no seu florescimento total e selvagem - não o fenómeno civilizado, condicionado, educado, polido.A sociedade está interessada em fazer de você um robô, não um revolucionário, porque o robô é mais útil. É fácil dominar um robô; é quase impossível dominar um homem de auto conhecimento. Como se pode dominar um Jesus? Como se pode dominar um Buda ou um Heráclito? Ele não cederá, não obedecerá ordens. Ele se moverá, através de seu próprio ser. Será como o vento, como as nuvens; ele se moverá como os rios. Será selvagem - naturalmente belo, natural, mas perigoso para a falsa sociedade. Ele não se ajustará. A menos que criemos no mundo uma sociedade natural, um Buda continuará sendo sempre um desajustado, um Jesus certamente será crucificado. A sociedade quer dominar as classes privilegiadas querem dominar, oprimir, explorar. Gostariam que você permanecesse completamente inconsciente de si mesmo. Esta é a primeira dificuldade. E a pessoa tem de nascer numa sociedade. Os pais fazem parte da sociedade, os professores fazem parte da sociedade. A sociedade está em toda parte, à sua volta. Parece realmente impossível - como escapar? Como encontrar a porta que leva de volta à natureza? Você está cercado por todos os lados. Algumas coisas devem ser ditas antes de introduzirmos este sutra de Heráclito: Primeiro: conhecer a si mesmo é a coisa mais difícil. Não deveria ser assim. Deveria ser exactamente o oposto - a coisa mais simples. Mas não é, por muitas razões. Tomou-se tão complicado, pois você investiu tanto na auto-ignorância que parece quase impossível retornar, voltar à fonte, encontrar a si mesmo.
Esta é uma dificuldade ainda maior do que a primeira. Você pode evitar a sociedade, mas como evitar o seu próprio ego?
Esse homem será uma liberdade aqui neste seu mundo de escravidão. Você gostaria de não ser explorado? Sim, você responderá, você gostaria de não ser explorado. Gostaria de não ser um prisioneiro? Sim, você gostaria de não ser um prisioneiro. Mas gostaria também da outra coisa? - de não prender ninguém? Não dominar, não oprimir e explorar? Não matar o espírito, não transformar o outro num objecto? ego? Você sente medo - porque um homem de conhecimento simplesmente não pensa em termos de posse, de domínio, de poder. E inocente como uma criança. Ele gostaria de viver totalmente livre, e gostaria que os outros também vivessem livres. Isso é difícil. E lembre-se: se você quiser dominar, você será dominado. Se você quiser explorar, você será explorado. Se você quiser que alguém seja seu escravo, você será escravizado. Os dois lados pertencem à mesma moeda. Esta é a dificuldade do auto conhecimento. Senão, o auto conhecimento seria a coisa mais simples, a mais fácil. Não haveria nenhuma necessidade de se fazer qualquer esforço.
Os esforços são necessários para essas duas coisas, elas são as barreiras. Observe e veja essas duas barreiras, e comece abandonando a sua. Primeiro, pare de dominar, de possuir e explorar, e de repente será capaz de escapar da armadilha da sociedade.
O ego é o problema é por isso que você não se pode conhecer. O ego lhe dá indubitáveis imagens falsas de si mesmo. E se você carrega essas imagens consigo durante muito tempo, começa a sentirmedo. Teme que se a sua imagem desmoronar, a sua identidade será quebrada. Você cria uma falsa face e depois sente medo: se essa máscara cair, quem será você? Você enlouquecerá. Você investiu demais nela. E todos pensam em si mesmos em termos tão elevados, em termos tão falsos; ninguém concorda com eles, ninguém os aprova, mas o ego deles acha que todos estão errados.
Extraído do livro:
"A Harmonia Oculta"
Rajneesh (Osho)
Ser Pedagogo
Ser Pedagogo não é apenas ser Professora, Mestre, Tia, Coordenadora, Supervisora, Orientadora, Dona de escola.
É mais do que isso
É ser Responsável.
Ser Pedagogo é ter coragem de enfrentar uma sociedade deturpada, equivocada sem valores morais nem princípios.
Ser Pedagogo é ser valente, pois sabemos das dificuldades que temos em nossa profissão em nosso dia a dia.
Ser Pedagogo é saber conhecer seu caminho, sua meta, e saber atingir seus objetivos.
Ser Pedagogo é saber lidar com o diferente, sem preconceitos, sem distinção de cor, raça, sexo ou religião.
Ser Pedagogo é ter uma responsabilidade muito grande
nas mãos.
Talvez até mesmo o futuro...
Nas mãos de um Pedagogo concentra- se o futuro de muitos médicos, dentistas, farmacêuticos, engenheiros, advogados, jornalistas, publicitários ou qualquer outra profissão...
Ser Pedagogo é ser responsável pela vida, pelo caminho de cada um destes profissionais que hoje na faculdade e na sociedade nem se quer lembram que um dia passaram pelas mãos de um Pedagogo.
Ser Pedagogo é ser mais que profissional, é ser alguém que acredita na sociedade, no mundo, na vida.
Ser Pedagogo não é fácil, requer dedicação, confiança e perseverança.
Hoje em dia ser Pedagogo em uma sociedade tão competitiva e consumista
não torna-se uma profissão muito atraente, e realmente não é.
Pois os valores, as crenças, os princípios, os desejos estão aquém do intelecto humano.
Hoje a sociedade globalizada está muito voltada para a vida materialista.
As pessoas perderam- se no caminho da dignidade e optaram pelo atalho da competitividade,
é triste pensar assim, muito triste
pois este é o mundo dos nossos filhos
crianças que irão crescer e tornar- se adultos.
Adultos em um mundo muito poluído de idéias e sentimentos sem razão.
Adultos que não sabem o que realmente são
Alienados, com interesses voltados apenas pelo Ter e não pelo Ser.
Ser Pedagogo é ter a missão de mudar não uma Educação retorcida, mas ser capaz de transformar a sociedade que ainda está por vir.
Pode ser ideologia pensar assim, mas como Pedagogos temos a capacidade de plantar hoje nesta sociedade tão carente de valores, sementes que um dia irão florescer.
E quem sabe essa mesma sociedade que hoje é tão infértil possa colher os frutos que só a Pedagogia pode dar.
Ser Pedagogo por Vanessa B. de Carvalho
Bibliografia
Sejam bem vindos
21 de nov. de 2008
9 de nov. de 2008
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Projeto de Leitura
O projeto leitura em casa, quer te levar para o mundo da leitura, através de visita em sua casa, com todos os cuidados possíveis. O ambiente familiar e as experiências que a criança vive em seu dia a dia têm grande influência no seu desenvolvimento. Isso é verdade também no que diz respeito à leitura: o hábito de ler em família ajuda no desempenho escolar durante a infância, contribuindo para a aprendizagem ao longo da vida. E para isso o Sarau da Tia Mila veio para reunir as famílias, para uns únicos momentos de suas vidas, pois vocês pais irão poder sentar com os seus filhos para ler.
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