Tia Mila

- Milena Lopes Borba
- Sao Joao Do Sul , SC, Brazil
- A Tia Mila iniciou em uma garagem de minha casa, mas devidos a circunstâncias pessoais foram interrompidas as atividades, durante dez anos. Mas a vontade de incentivar a leitura é tão grande, que estou retornado as atividades online, até que eu possa novamente levar aos espaços físicos.
24 de mai. de 2011
22 de mai. de 2011
Os 2 P’s do sucesso

Para se construir uma carreira vitoriosa e de sucesso é preciso passar por diversos tipos de situação, e às vezes, algumas pessoas não sabem como sair delas e acabam desistindo no primeiro obstáculo.
Desistir no primeiro obstáculo demonstra fraqueza psicológica e profissional, e faz com que a auto-estima diminua, ocorrendo uma desvalorização pessoal, que com o passar dos anos acaba afundando a pessoa levando-a a um vale escuro.
Para que isso não aconteça, vamos conhecer os 2 P’s do sucesso, que poderão levar qualquer pessoa ao sucesso pessoal e profissional.
O primeiro P do sucesso é o da Paciência. O dicionário Aurélio define Paciência como “Virtude que consiste em suportar dores, infortúnios, etc. com resignação.”
Partindo do conceito de que paciência consiste em “suportar alguma coisa”, para se chegar ao sucesso, independente da área da vida, deve-se saber suportar tudo o que venha a acontecer, contornando as situações e fatos da melhor maneira possível, mesmo que a situação não seja agradável.
Um exemplo de paciência é um pai ensinando o filho a dar os primeiros passos. Na primeira fase a criança deve conseguir se equilibrar, e para isso ela é colocada de pé, mas cai em questão de segundos. Então o pai repete as ações inúmeras vezes, pacientemente, até que a criança consiga ficar equilibrada sobre as próprias pernas.
Em seguida, ele faz com que a criança dê os primeiros passos, colocando uma perna após a outra, mas no momento em que apenas uma das pernas da criança fica tocando o solo, a criança perde o equilíbrio e cai. Novamente o pai coloca a criança de pé e repete, pacientemente as ações.
Depois de muitas tentativas a criança consegue dar os seus primeiros passos, ainda sem muito equilíbrio, mas consegue.
Nem todo pai tem paciência, mas se todos sabemos andar é porque nossos pais tiveram a paciência para nos ensinar.
Para que essa criança ande sem medo, é preciso que ela tenha uma outra coisa, que conhecemos como o segundo P, Persistência.
Depois de aprender a ficar de pé e dar os primeiros passos, a criança ainda vai cair algumas vezes, mas não desistirá. Será persistente, não se importará com os tombos, arranhões, enfim, a persistência no desejo de caminhar sem cair fará com que ela consiga atingir o seu objetivo.
Uma pessoa persistente é aquela que não desiste de atingir o seu objetivo, mesmo que para isso cometa erros e tenha que começar novamente.
Um grande exemplo da combinação de paciência e persistência está no filme “Door to Door” (De porta em Porta), que é baseado em uma história real, onde Bill Porter, um cidadão portador de paralisia cerebral decide arrumar um emprego, e imaginem, quer ser um vendedor, assim como o pai.
Por ser portador de paralisia cerebral e ter a fala e o físico prejudicados, ninguém acredita que ele pode ser um vendedor, a não ser ele e sua mãe, que dá todo o apoio a Bill. A paciência e a persistência fizeram de Bill um vencedor, mas não imaginem que foi fácil, ele teve que suportar muitas coisas, boas e ruins ao longo de sua trajetória.
Você pode ter um grande talento escondido dentro de você, mas por falta de paciência e persistência ele ainda não se revelou. Não importa se você é deficiente físico ou não, todos temos o direito de ser feliz e alcançar o sucesso, e para isso, basta ter Paciência e Persistência.
Para conhecer a história de Bill Porter e entender o verdadeiro sentido de paciência e persistência que foi colocado aqui assista ao filme “De Porta em Porta”, ele vai mudar a sua vida.
Autor: Jonathan Lamin Antunes
Fonte: http:// www.oficinadanet.com.br
O PROFESSOR E A SEMENTE DA EDUCAÇÃO

Quando lançamos uma semente na terra juntamos a ela a esperança e a certeza de que vai nascer uma planta. Da planta, o fruto, e do fruto, novas sementes. Toda semente carrega em seu bojo uma planta dormindo. É fantástica a lição da semente. A educação também é assim. A gente planta, planta sempre, mas não pode exigir que a planta venha amanhã. Leva tempo para que uma planta se desperte do sono no berço da semente. Nem sempre é possível colher o que se plantou. As coisas caminham devagar. As coisas nem sempre acontecem em curto prazo. Mas é preciso acreditar e plantar com a certeza de que mesmo em longo prazo, a semente germinará.
Estou semeando as sementes de minha mais alta esperança. Não busco discípulos para comunicar-lhes saberes. Os saberes estão por aí, para quem quiser. Busco discípulos para neles plantar minhas esperanças. Ensinar é um exercício de imortalidade. De alguma forma, continuamos a viver naqueles cujos olhos aprenderam a ver o mundo pela magia da nossa palavra. Rubem Alves Dadas as dimensões continentais de nosso país, a tecnologia tem um papel fundamental na articulação de municípios longínquos, na troca de experiências e na construção de saberes que podem ser ministrados a distância. Para Fernando Almeida, ex-secretário municipal de Educação de São Paulo e responsável pela logística dos módulos não presenciais da Escola de Gestores, um programa do Ministério da Educação (MEC), a tecnologia é também uma forte aliada do diretor no cotidiano escolar: "Ela possibilita disponibilizar um grande número de dados com transparência, prestar contas, controlar as notas de alunos e a presença dos professores e permite que qualquer outra informação seja colocada em rede aberta."
O domínio da internet e de programas de edição de texto, de apresentação de dados e de tabulações é parte importante dos cursos de reciclagem de diretores oferecidos no país. Na prática, a especialista explica que é preciso que o educador atribua sentido aos equipamentos em seu trabalho. É só a partir do momento em que incorporamos as novas mídias que valorizamos seu uso. "Temos hoje boas bases informatizadas que foram criadas pelas próprias Secretarias de Educação com o intuito de facilitar o acompanhamento de dados escolares, como desempenho de alunos, índices de aprovação e evasão. No entanto, de nada adianta o diretor alimentar essas bases se, quando alguém solicita alguma informação, ele acha mais fácil procurar num papelzinho."
Se o professor não busca sua auto-formação ma dialética entre conteúdo e experiência, passa a ser cúmplice de reprodução de um sistema, o que não é mais aceitável em nossa sociedade.Sendo assim, é necessário que o professor procure uma formação continua processual através de cursos, leituras, debates, seminários e reflexões sobre a sua pratica, pois na vida tudo é movimento e que a formação continua se impõe para todos os níveis de ensino.
O desafio consiste em conceber a escala como um ambiente educativo, onde trabalhar e a forma não atividades distintas. A formação deve ser encarcera como um processo permanente, integrado no dia a dia dos professores e das escolas, e como uma função que intervém a margem dos projetos profissionais e organizacionais!Na medida em que o aluno é o sujeito na construção do conhecimento há possibilidade que ele resolva suas próprias perguntas e duvidas (através da pesquisa e do dialogo), é necessário que a escola disponha de tempo para fazer.
Por isso, é importante que a capacitação dos educadores e gestores para o uso da mídia se dê em conjunto com a comunidade escolar. Entre estes aspectos pode-se destacar a relação entre sociedade e a educação, o momento histórico e as tendências pedagógicas presentes das escolas brasileiras.É fundamental, sobretudo compreender que a formação não se conclui num determinado estagio da vida escolar e profissional, construímos e reconstruímos profissões. Importante, como educadores, é acreditarmos no potencial de aprendizagem pessoal, na capacidade de evoluir, de integrar sempre novas experiências e dimensões do cotidiano, ao mesmo tempo que compreendemos e aceitamos nossos limites, nosso jeito de ser, nossa história pessoal.Ao educar, tornamos visíveis nossos valores, atitudes, idéias, emoções. O delicado equilíbrio e síntese que fazemos no dia a dia transparece nas diversas situações pedagógicas em que nos envolvemos. Os alunos e colegas percebem como somos, como reagimos diante das diferenças de opiniões, dos conflitos de valores. O que expressamos em cada momento como pessoas é tão importante quanto o conteúdo explícito das nossas aulas. A postura diante do mundo e dos outros é importante como facilitadora ou complicadora dos relacionamentos que se estabelecem com os que querem aprender conosco. Se gostamos de aprender, facilitamos o desejo de que os outros aprendam. Se mostramos uma visão confiante e equilibrada da vida, facilitamos nos outros a forma de lidar com seus problemas, mostramos que é possível avançar no meio das dificuldades. Alguns educadores confundem visão crítica com pessimismo estrutural; eles só transmitem aos alunos visões negativistas e desanimadoras da realidade. Esse substrato pessimista interfere profundamente na visão dos alunos.
Da mesma forma, educadores com credibilidade e uma visão construtiva da vida contribuem muito para que os alunos se sintam motivados a continuar, a querer aprender, a aceitar-se melhor.O educador é um ser complexo e limitado, mas sua postura pode contribuir para reforçar que vale a pena aprender, que a vida tem mais aspectos positivos que negativos, que o ser humano está evoluindo, que pode realizar-se cada vez mais. Pode ser luz no meio de visões derrotistas, negativistas, muito enraizadas em sociedades dependentes como a nossa.Vejo hoje o educador como um orientador, um sinalizador de possibilidades onde ele também está envolvido, onde ele se coloca como um dos exemplos das contradições e da capacidade de superação que todos possuem.O educador é um testemunho vivo de que podemos evoluir sempre, ano após ano, tornando-nos mais humanos, mostrando que vale a pena viver.
Numa sociedade em mudança acelerada, além da competência intelectual, do saber específico, é importante termos muitas pessoas que nos sinalizem com formas concretas de compreensão do mundo, de aprendizagem experimentada de novos caminhos, de testemunhos vivos –embora imperfeitos- das nossas imensas possibilidades de crescimento em todos os campos.Cada vez mais precisamos de educadores-luz, sinalizadores de caminhos, testemunhos vivos de formas concretas de realização humana, de integração progressiva, seres imperfeitos que vão evoluindo, humanizando-se, tornando-se mais simples e profundos ao mesmo tempo.Quando pensamos em educação costumamos pensar no outro, no aluno, no aprendiz e esquecer como é importante olharmo-nos os que somos profissionais do ensino como sujeitos e objetos também de aprendizagem. Ao focarmo-nos como aprendizes, muda a forma de ensinar. Se me vejo como aprendiz, antes do que professor, me coloco numa atitude mais atenta, receptiva, e tenho mais facilidade em estar no lugar do aluno, de aproximar-me a como ele vê, a modificar meus pontos de vista.A atitude primeira do educador profissional em perceber-se como aprendiz o torna atento ao que acontece ao seu redor, sensível às informações do ambiente, dos outros. Preciso colocar-me junto com o aluno como professor-ensinante e professor-aprendiz. Parece óbvio ou só um jogo de palavras, mas não o é e a mudança de atitude tem grandes conseqüências. Se me coloco, como professor, sempre e somente no lugar do aluno, trabalho com informações úteis para o aluno, adquiro uma grande capacidade de senti-lo, de adaptar a minha linguagem, de sintonizar com suas aspirações e isso é bom. Se eu, ao mesmo tempo, que penso no aluno, também me penso como aluno, além de adaptar-me ao outro, eu estou aprendendo junto, estou fazendo a ponte entre informação, conhecimento e sabedoria, entre teoria e prática, entre conhecimento adquirido e o novo. Com um olho vejo o aluno, como o outro me enxergo como aluno-professor. O que estou propondo é ampliar o foco da relação para não colocar-me só na posição de professor e sim na de aluno/professor com mais intensidade.Quais são as conseqüências? Se aprendo mais, de verdade, se incorporo a aprendizagem para o outro à aprendizagem também para mim, evoluirei mais rapidamente, entenderei melhor os mecanismos de aprender, as dificuldades, os conflitos pessoais e os dos meus alunos. Se eu aprendo mais e melhor, só me falta pensar como encontrar o caminho para comunicar-me com os alunos, como ser mediados entre onde me encontro e onde eles se encontram.
Conclusão de Trabalho
Se a educação sozinha não transformar a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda”. (Paulo Freire, educador e escritor) “Sem a curiosidade que me move, que me inquieta, que me insere na busca, não aprendo nem ensino.” ( Paulo Freire, educador e escritor) “Brincar com crianças não é perder tempo, é ganhá-lo; se é triste ver meninos sem escola, mais triste ainda é vê-los sentados enfileirados em salas sem ar, com exercícios estéreis, sem valor para a formação do homem.” (Carlos Drummond de Andrade, poeta) Ao brincar com a criança, o adulto está brincando consigo mesmo.” (Carlos Drummond de Andrade, poeta) “O professor pensa ensinar o que sabe, o que recolheu nos livros e da vida, mas o aluno aprende do professor não necessariamente o que o outro quer ensinar, mas aquilo que quer aprender.” (Affonso Romano de Sant’Anna, escritor) “Mestre não é quem sempre ensina, mas quem de repente aprende.” (Guimarães Rosa, escritor)“A semente do pensamento é o sonho. Por isso os educadores, antes de serem especialistas em ferramentas do saber, deveriam ser especialistas em amor: intérpretes de sonhos.” Os elementos a que nos referimos aqui, em relação à postura do professor diante dos desafios da produção do conhecimento, referem-se a dois pontos centrais: o amor à sabedoria e a capacidade de interpretação do conhecimento, tanto de sua área de formação, quanto no sentido amplo do conhecimento, além da capacidade de interpretação da cultura e da sociedade da época em que ele vive. Isso significa que a atualização, o interesse em decifrar os enigmas postos pelas questões que se passam na sociedade e a vontade de saber mais por amor ao conhecimento, devem se constituir em inspiração e transpiração do professor. Este entusiasmo deve estar estampado no rosto do docente. Do contrário, ele perde toda a legitimidade de seu discurso. Assemelha-se ao pai que diz ao filho: “leia meu filho!” ao passo em que ele (o pai), permanece atirado sobre o sofá, literalmente grudado na televisão. Neste caso, o ato desautoriza e desacredita totalmente o discurso. Outro ponto ao qual o docente deve estar atento, porque deve ser um amante e um entusiasta do conhecimento, é que essa característica não pode cegá-lo ante as lacunas e cegueiras do próprio conhecimento. Esta atitude é necessária para que o professor não se torne um sujeito dogmático ou um arauto do culto fanático e cego da ciência.
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